segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Os bons negócios da editora Abril continuam

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Em uma edição recente a revista Veja entrevistou o governador do DF. Apresentou o senhor como um grande administrador. Fez apologia clara do governo do sujeito.

Quem leu a entrevista ficou com uma boa imagem do governador. Apenas imagem, porque os donos da editora Abril (entre eles um grupo sul-africano que sempre apoiou o Apartheid, o regime racista da África do Sul) sempre pensam no próprio bolso.

Antes de escolherem o dito governador para entrevistar houve um grande investimento do Governo do DF na editora Abril.

Veja abaixo a notícia:


Tucanos, demos e o “mensalão” da mídia

Por razões econômicas e ideológicas, a mídia hegemônica adora explorar os escândalos políticos. A crise mais recente é que a atinge o Senado Federal, no qual as denúncias das graves distorções se fundem com objetivos eleitoreiros marotos – que só os ingênuos não percebem.

Ela só não faz sensacionalismo com os seus próprios negócios sinistros. Evita falar dela mesma, de seus pobres. Entre uma e outra denúncia de corrupção, ela deveria averiguar dois casos graves que envolvem poderosas corporações midiáticas. Ambos podem confirmar a exigência de um estranho “mensalão”, no qual governos demos-tucanos compram o apoio dos veículos de comunicação.

Os demos e o Correio Braziliense

O caso mais recente ocorreu no Distrito Federal, onde o governador José Roberto Arruda garfou R$ 442,4 mil do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para comprar assinaturas da revista Veja. Mais grave ainda, o demo desembolsou quase R$ 3 milhões na compra de 7.562 assinaturas do Correio Braziliense. O Sindicato dos Professores do Distrito Federal, um dos principais alvos dos ataques raivosos e recorrentes deste jornal, criticou o uso dos recursos públicos e a forma irregular e suspeita como foi firmado este convênio:

“O convênio foi feito sem licitação, sem um projeto pedagógico definido, sem discussão com os professores e sem transparência. Enquanto isso, as bibliotecas de nossas escolas estão em petição de miséria, sem livros e estrutura de funcionamento... Esses recursos poderiam ser utilizados para equipá-las com clássicos da nossa literatura, para dotá-las de banda larga na internet, o que garantiria a diversidade e a pluralidade das informações... É no mínimo uma contradição que o Correio, tão veemente ao atacar o Senado por causa dos atos secretos, anuncie este convênio sem dizer os valores envolvidos e sem especificar o embasamento legal para que ele ocorra”.

Leia o resto do texto aqui


Nota do Chicão:

É o mundo dos negócios. Amigos ajudam e protegem os amigos.

Quem não entra no esquema merece ser destruído, combatido.

Outro dia a revista Veja entrevistou o senador Jarbas Vasconclos, símbolo de integridade, diz ela. Acontece que o elemento Jarbas trabalhou um ano (muitos duvidam que ele tenha trabalhado) e se aposentou com um salário de mais de 17 mil reais.

Este é o nível dos "éticos" da revista Veja.

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