sábado, 31 de outubro de 2009

Bolsa família, distribuição de renda e emprego para a classe média

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É incrível como a classe média acredita piamente que programas como o Bolsa Família, aumento real do salário mínimo, PRONAF e outros que fazem o dinheiro chegar aos mais pobres NÃO TEM NADA A VER COM ELA.

É muita ignorância pensar assim.

Na realidade os grandes beneficiados da distribuição de renda é a classe média.

Eu presenciei uma discussão totalmente esquizôfrenica. O pai de classe média, cujo filho foi contratado para trabalhar depois que uma indústria AUMENTOU sua produção dizia:

- "Bolsa Família é coisa de malandro".

Depois disse:

- "para mim, aumento de salário mínimo não conta nada. Eu não ganho salário mínimo".

Quando chegou o rapazinho recém formado e recém contratado o pai se mostrou todo orgulhoso do filho.

Perguntei sobre o emprego, sobre a empresa e os produtos. E... o rapaz disse que a empresa estava "mirando" na classe C, D e E.

Qualquer besta entende que a EXPANSÃO da empresa que possibilitou a contratação do filho do sujeito SÓ ACONTECEU PORQUE A EMPRESA CONSEGUIU NOVOS CONSUMIDORES.

O pai é uma besta. Uma besta que vota, infelizmente.

Pelo menos o filho estava mais consciente de que o EMPREGO DELE É FRUTO DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA.

O filho vai ganhar dinheiro, vai ao dentista, tem plano de saúde, está estudando inglês, foi fazer turismo em Monte Verde, vai ao cinema, compra roupa e vai a restaurante. TUDO ISTO É O DINHEIRO DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA CIRCULANDO PELA SOCIEDDAE GERANDO MAIS EMPREGO.

Será que o dono do hotel em Monte Verde que hospedou o recém-contratado sabe que seu hóspede é FRUTO do Bolsa família e de todos estes programas de distribuição de renda?

Manchete de jornal:

Gasto do brasileiro nos supermercados sobe em todas as classes de renda UOL

É isso aí.

Quem pensa e reflete vive melhor e pode ter gratidão.

Depois da conversa que tivemos TALVEZ o pai tenha começado a valorizar o Bolsa Família e entender a importância crucial da distribuição de renda.

Se fizer isto poderá cultivar a gratidão. Sua vida será melhor, com certeza.


Leia também:

Expansão do Bolsa-Família elevou PIB em R$ 43,1 bilhões, indica estudo
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/10/expansao-do-bolsa-familia-elevou-pib-em.html


O principal desafio do Brasil
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/10/o-principal-desafio-do-brasil.html


Os emancipados do Bolsa Família e o "bolsa família" dos muito ricos
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/08/os-emancipados-do-bolsa-familia-e-o.html




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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Agrotóxicos em seu estômago

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Os ricos sabem do que estamos falando e tratam de consumir apenas produtos orgânicos. E você precisa decidir-se. De que lado está?

Os porta-vozes da grande propriedade e das empresas transnacionais estão muito bem pagos para poder defender, falar e escrever todos os dias que no Brasil já não existe mais problemas agrários. Por fim, a grande propriedade está produzindo muito mais e tendo mais benefícios. Portanto, o latifúndio já não é um problema para a sociedade brasileira. Será verdade?

Tampouco vou abordar o tema da injustiça social da concentração da propriedade da terra, que faz com que apenas 2%, ou seja, 50.000 latifundiários sejam donos da metade de toda nossa natureza, enquanto que temos 4 milhões de famílias sem direito a ela.

Falarei das consequências para você que habita na cidade da adoção do modelo agrícola do agronegócio. O agronegócio é a produção em grande escala, em monocultivos, empregando muitos agrotóxicos e maquinaria. Usam venenos para eliminar as outras plantas e não contratar mão de obra. Com isso, destroem a biodiversidade; alteram o clima e expulsam cada vez mais famílias de trabalhadores rurais de suas terras.

Na colheita passada, as empresas transnacionais, e são poucas (Basf, Bayer, Monsanto, DuPont. Sygenta, Bunge, Shell química...), celebraram porque o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de venenos agrícolas. Foram vertidos 173 milhões de toneladas! Uma média de 3.700 quilos por cada brasileiro. Esses venenos são de origem química e permanecem na natureza. Degradam o solo. Contaminam as águas. E, sobretudo, acumulam-se nos alimentos. Os cultivos que mais usam venenos são: a cana de açúcar, a soja, o arroz, o milho, o tabaco, o tomate, a batata, a uva, as cerejas e as hortaliças. Tudo isso deixará resíduos em seu estômago. E em seu organismo afetam as células e, um dia, poderão transformar-se em câncer.

Perguntem aos cientistas de nosso Instituto Nacional do Câncer, centro de referência da investigação nacional, qual é a principal origem do câncer, depois do tabaco?

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) denunciou que existem no mercado mais de vinte produtos agrícolas não recomendáveis para a saúde humana. Porém, ninguém coloca um aviso nos rótulos dos alimentos, nem os retira das prateleiras. Antigamente, era permitido que a soja e o óleo de soja tivessem apenas 0,2mg/kg de resíduos do veneno glifosato para não causar problemas de saúde. De repente, a Anvisa autorizou que os produtos derivados da soja pudessem ter até 10,0mg/kg de glifosato: 50 vezes mais. Isso aconteceu certamente por pressão da Monsanto, pois o resíduo do glifosato aumentou com a soja transgênica, de sua propriedade.

Isso mesmo está acontecendo agora com os derivados do milho. Depois que foi aprovado o cultivo de milho transgênico, o que aumenta o uso de venenos, querem ampliar a possibilidade de resíduos de 0,1mg/kg (permitido atualmente), para 1,0mg/kg.

Existem muitos outros exemplos das consequências dos agrotóxicos. O doutor Vanderley Pignati, pesquisador da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), revelou em suas pesquisas que nos municípios onde há grande produção de soja, devido ao uso intensivo de venenos, os índices de abortos e malformações de fetos são quatro vezes maiores do que a média do Estado.

Nós temos defendido que é preciso valorizar a agricultura familiar, camponesa; que essa é a única que pode produzir sem venenos e de maneira diversificada. O agronegócio, para ter escala e obter grandes benefícios, somente consegue produzir com venenos e expulsando aos trabalhadores para as cidades.

E você paga a conta com o aumento do êxodo rural, das favelas e com o aumento da incidência do veneno em seus alimentos.

Por isso, defender a agricultura familiar e a reforma agrária, que é uma forma de produzir alimentos saudáveis, é uma questão nacional, de toda a sociedade. Não é mais um problema dos sem terra. E é por isso que cada vez mais o MST e a Via Campesina se mobilizam contra o agronegócio e contra as empresas transnacionais; é por isso que seus veículos de comunicação e seus deputados e senadores nos atacam tanto. Porque estão em disputa dois modelos de produção. Está em disputa a que interesses a produção agrícola deve atender: somente o benefício ou a saúde e o bem estar da população?

Os ricos sabem do que estamos falando e tratam de consumir somente produtos orgânicos. E você precisa decidir-se. De que lado está?

João Pedro Stedile Membro da coordenação nacional do MST e da Via Campesina Brasil

do site ADITAL



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Todos os brasileiros devem ser cobrados

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O Brasil é o país dos coitadinhos.

Se quisermos ter justiça e deixar de ser pouco desenvolvido temos que acabar com isto.

Um dos brasileiros mais ricos e dono de centenas de supermercados foi inocentado de uma acusação porque o tribunal julgou que ele não conhecia a lei. Tadinho dele, com todos aqueles advogados... é lógico que não conhecia a lei. Parece brincadeira, mas não é.

Esta postura cultural mata nosso país.

Quando começaram os programas de transferência de renda aos mais pobres (pois os programa Bolsa Família Milionária existe há muito mais tempo) passaram a EXIGIR algo para receber o dinheiro. Uma dessas condições é o filho frequentar a escola.

Estas condições são muito importante. Tem que cobrar mesmo. Está correto exigir em troca algo que vai ajudar toda a sociedade.

A educação no Brasil poderia ser muito melhor do que é. Com as condições atuais poderia ser muito melhor. Não é melhor porque não cobramos dos professores que ensinem, dos alunos que aprendam e dos pais que participem e cobrem dos alunos e professores.

Para romper com esta política de coitadinhos é necessário que exemplos como os descritos abaixo se espalhem na sociedade:

1) a redução do IPI para a linha branca foi escalonado segundo o consumo de energia. Aparelho que gasta menos paga menos IPI. Aparelho que gasta mais paga mais IPI.

Nada mais justo. É bom para todos. Quem quiser comprar aparelho que gasta muito que PAGUE MAIS.

http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/10/energia-e-ecologia-boa-atitude-do.html


2) Empresas que reduzirem acidentes de trabalho vão gastar menos com seguro.

Basicamente, quem não cuidar e tiver mais acidentes de trabalho vai pagar mais. O custo da empresa vai aumentar.

As empresas que tiverem cuidado e tiverem menos acidente vão pagar menos pelo seguro.

Este é um grande avanço.

A lei deveria ser muito mais dura neste caso. Todavia, já está melhor do que era antes.

Aos poucos os empresários mais sensatos vão descobrir que não devem pagar pelas mazelas dos maus empresários. Aliás, toda a sociedade paga pelas mazelas dos maus empresários.

Cobrar de todos, para termos um país melhor.


Leia também:

O “Bolsa Família milionária” é muito maior do que o Bolsa Família dos pobres
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/09/o-bolsa-familia-milionaria-e-muito.html


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Energia e ecologia, a boa atitude do governo do Brasil

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"A manutenção da redução do IPI era esperada, mas o governo nos surpreendeu com o atrelamento ao consumo de energia e com a extensão do prazo até 31 de janeiro", afirma Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros)". DCI

Foi uma boa idéia esta forma de redução dos impostos pensada pelo ministro Guido Mantega.

Quem faz produtos que gastam MENOS energia tem uma alíquota MENOR de impostos.

A idéia ecológica tem que permear a cabeça de TODOS os membros dos governos.

Só assim chegaremos a ter um desenvolvimento sustentável.

Outra boa consequência é a POPULARIZAÇÃO do selo de consumo de energia.

Com as pessoas acostumando a olhar e VALORIZÁ-LO, este selo será parte essencial do marketing das empresas.

Bom para o Brasil.

Bom para o planeta.



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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Incentivando as escolas a usarem a TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

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Algo está mudando no Brasil. É a Transparência Pública. Dados sobre os governos que estão disponíveis na internet e com livre acesso para qualquer cidadão.

É uma revolução da informação que está começando.

A Transparência Pública é uma das melhores formas de combater a corrupção e saber o que acontece com o dinheiro dos impostos.

Saber utilizar os recursos da Transparência Pública é um ATO DE CIDADANIA.

É uma pena que as escolas ainda não tenham "acordado" para este poderoso recurso. Ele é pedagógico e permite com que o ensino seja vinculado à realidade.

Fiquei sabendo que recentemente alunos de uma escola aderiram à campanha da Rede Globo contra o Sarney. Porque não utilizaram os dados disponíveis através da Transparência Pública para ESTUDAR o problema?

Perderam uma boa oportunidade para que da indignação surgisse conhecimento e aprendizado verdadeiro.

Pensando nesta dificuldade o Blog do Chicão lança um desafio as escolas de todo o Brasil:

1) descobrir quanto os principais políticos da SUA CIDADE gastaram nas últimas 4 eleições.

2) descobrir quem deu dinheiro para eles.

3) entender o PORQUE estas pessoas deram dinheiro para a campanha eleitoral.

4) saber quantas vezes eles foram candidatos ao longo dos anos e fazer uma projeção de quanto eles já gastaram em campanhas eleitorais(lembre que você saberá apenas os gastos legais).


Aguardo as respostas das escolas até dia 15 de dezembro de 2009.

Os dados que incentivo a buscarem estão disponíveis na internet.

Vou dar um exemplo: se você mora em Campinas, SP, procure as informações sobre os gastos eleitorais dos principais políticos de Campinas: Carlos Sampaio, Dr. Hélio, Jonas Donizete, Célia Leão e outros.

AJUDE O BLOG DO CHICÃO ( http://chicaodoispassos.blogspot.com/ ) A DIVULGAR ESTA CAMPANHA EDUCATIVA.

MANDE ESTA MENSAGEM PARA TODOS QUE VOCÊ CONHECER.

EDUCAR O BRASIL É A MELHOR FORMA DE AJUDAR NOSSA PÁTRIA.




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Número de acessos ao Portal da Transparência cresceu 440%

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O Portal da Transparência recebeu até junho deste ano mais de 3,5 milhões de visitas, a partir de novembro de 2004 quando foi lançado pela Controladoria-Geral da União. No ano passado, o número de acessos chegou ao recorde de 1.443 milhão e, este ano, até o final de junho, a 730 mil. Desde a sua criação, o número de acessos cresceu quase 440%.

Acessado pelo endereço www.portaldatransparencia.gov.br, o site é hoje uma das principais ferramentas que o governo oferece para que qualquer cidadão brasileiro possa acompanhar e fiscalizar a execução financeira dos programas do governo federal. O volume de recursos expostos no portal ultrapassa R$ 5,6 trilhões, dispostos em mais de 817 milhões de unidades de informação.

Foi por meio de iniciativas como esta que o Brasil conquistou este ano a oitava colocação no ranking de países de maior transparência na administração dos gastos públicos, em levantamento feito pelo Internacional Budget Partnership. Outras ferramentas são o sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Sincov) e o Cadastro Nacional das empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis).

Páginas de Transparência Pública - Outra ação do governo voltada para o controle público são as Páginas de Transparência Pública mantidas nos sites dos diversos órgãos. Criadas em 2005, essas páginas permitem ao cidadão acesso às despesas realizadas pelos órgãos e entidades da administração pública federal, com informações sobre execução orçamentária, licitações, contratações, convênios, diárias e passagens.

Os dados vêm de bancos informatizados como o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, o Siafi. Em alguns casos, as entidades não usuárias dos sistemas encaminham as informações à CGU.

O padrão das páginas foi definido por um Grupo de Trabalho formado por representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Ministério da Justiça e da Controladoria-Geral da União. O modelo utilizado foi o do Programa de Transparência do Ministério da Justiça, órgão citado como exemplo na divulgação de dados.

Outros instrumentos:

Siconv - Desde o ano passado, um novo instrumento torna disponível ao público informações sobre convênios. É o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), uma parceria entre Ministério do Planejamento, CGU e Tesouro Nacional. Por meio dele, cidadãos de qualquer parte do País podem acompanhar a execução dos convênios que interessam a seu município, desde sua criação até a prestação de contas.

Ceis - O Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis) é um banco de informações mantido pela CGU para consolidar a relação das empresas que sofreram sanções pelos órgãos e entidades da Administração Pública das diversas esferas federativas. A consulta pode ser feita pelo nome da empresa e pala fonte da informação. Com o cadastro, os órgãos da administração pública têm uma referência na hora de realizar processos de compras.

Endereços Eletrônicos:

Portal da Transparência
www.transparencia.gov.br

Páginas de Transparência Pública
www3.transparencia.gov.br/TransparenciaPublica

Portal dos Convênios
www.convenios.gov.br/portal

Ceis
www.transparencia.gov.br/ceis

Portalzinho da CGU
www.portalzinho.cgu.gov.br

International Budget Partnership
www.internationalbudget.org



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“faz só alguns anos, o México simbolizava o sucesso da América Latina, e o Brasil, seu fracasso. Hoje é o oposto”

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“MÉXICO, NO; BRASIL, SÍ”
Moisés Naím, editor-chefe da “Foreign Policy”, publicou ontem no “El País” a coluna “México, não; Brasil, sim”. Abre dizendo que, “faz só alguns anos, o México simbolizava o sucesso da América Latina, e o Brasil, seu fracasso. Hoje é o oposto”. Saúda até a taxa sobre aplicação externa, citando o editorial do “conservador “Financial Times’”. Na frase em destaque, “Nos últimos anos, 20 milhões de brasileiros saíram da pobreza”.
Encerra lamentando como os “cartéis de empresas privadas, sindicatos, meios de comunicação” impedem o progresso mexicano. E dizendo, “Oxalá a competição com o Brasil estimule” competição por lá.

Fonte Toda Mídia, coluna de Nelson de Sá, na Folha

Lido no Blog do Luis Favre


Nota do Chicão:

Você reparou como o México, exemplo do modelo conservador-liberal, deixou de aparecer nos jornais?

Dizem que é proibido até associar a palavra México com neoliberalismo, com liberdade comercial e com livre comércio com os EUA.

A verdade é: o livre comércio com os EUA deu um impulso inicial ao México. Muitas fábricas foram para lá.

Isto é bom?

Poderia ser, se não houvesse o livre comércio. Com o livre comércio a indústria nacional mexicana foi morta ao nascer.

O país ficou SEM futuro.

Mais do que isto: ficou sem possibilidade de realizar políticas estratégicas.

Pior do que isto: os EUA mantiveram seu mercado protegido onde bem entendiam. Como foi o caso da agricultura, compras militares e muitos outros setores.

Em outras palavras: é uma política igual aquela piada onde o mexicano manda sua mulher para dormir com o americano e o americano manda sua mulher para dormir no convento mexicano.

Algo bem "justo e equilibrado", bem ao estilo americano.

Este é o livre comércio norte-americano.

Esta é a famosa AlCA que os conservadores gostariam que vingasse no Brasil.

Ainda bem que até hoje não conseguiram.


Por falar nisso: os portugueses que são donos de 30% da Folha de São Paulo e do UOL vão defender os interesses de quem? De Portugal ou do Brasil?

E o grupo Sul africano que manda e desmanda na editora Abril... vão defender o interesse de quem?

Vão defender o interesse da nossa pátria?

Duvido! Você acha que quem ficou rico defendendo o racismo sul africano vai defender nossa pátria?

Todos estes grupos estrangeiros devem ir embora do Brasil.


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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Patrus: beneficiários do Bolsa Família tem a ousadia de comprar geladeira. Bye-bye Serra 2010

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Que absurdo, pobre está com a mania de comprar geladeira!

Encontrei o ministro do Combate à Fome, Patrus Ananias, em Betim, na Grande Belo Horizonte.

Mencionei o artigo que ele escreveu no Valor – clique aqui para ler – sobre a abertura de quatro milhões de contas bancárias dos que se beneficiam do Bolsa Família.

Os dois mencionaram o fato de que, com exceção do Valor, que publicou o artigo, este fato espantoso – a abertura de quatro milhões de contas bancárias em um ano – não mereceu a primeira página do PiG (*).

Perguntei ao ministro qual a estrutura dos gastos dos beneficiários do Bolsa Família.

Ele respondeu que, pela ordem, eles compram comida, remédios, roupas e, segundo Ananias, tem até a ousadia de comprar geladeira.

Sorrindo, ele disse: um absurdo, não é isso, Paulo Henrique?

Paulo Henrique Amorim

do site Conversa Afiada


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Bolsa Família ajuda TODA a sociedade

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Políticas sociais ajudam na inclusão econômica

Valor Econômico - 27/10/2009

Programa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Caixa Econômica Federal dará ao beneficiário do Bolsa Família acesso a serviços bancários

Estamos vivendo uma mudança de paradigma na condução das políticas públicas, promovida por uma concepção de desenvolvimento mais distributiva e sustentável. Uma concepção de desenvolvimento que reafirma compromissos com as gerações futuras, e não só com a acumulação de riquezas a curto prazo. Nesse contexto, as políticas sociais ganham papel relevante, rompendo com a falsa dicotomia entre o social e o econômico. Além da dimensão ética de proteção da vida, as políticas sociais estão mostrando grande possibilidade de dinamização das economias locais, com significativo impacto no fortalecimento do mercado interno, o que foi um trunfo valioso para o Brasil no momento de enfrentamento da última crise econômica mundial.

Um dos aspectos que está se evidenciando é a elevada capacidade que as políticas sociais têm de estimular e desenvolver as potencialidades das pessoas, famílias e comunidades atendidas. Segundo um estudo feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2006, o índice de ocupação entre beneficiários do Bolsa Família é de 77% contra 74% dos não beneficiários.

As políticas sociais, em especial as de transferência condicionada de renda, como o Bolsa Família, ao contrário do que anunciaram as críticas mais apressadas, são potentes instrumentos para combater o ciclo da reprodução da pobreza. Anteriormente ao benefício, a situação de pobreza e, em alguns casos, de indigência, alimentava um ciclo de inércia, pois, sem perspectiva, muitas pessoas permaneciam à margem do processo produtivo, sem saber como se integrar à economia.

Isso mostra como são importantes as medidas de aperfeiçoamento dos programas e políticas sociais e também as ações complementares que potencializam ainda mais seus efeitos. Para que possam desempenhar plenamente seu papel em um plano de desenvolvimento integral e integrado, é necessário que elas funcionem como eixos que articulam várias áreas de atuação do Estado.

Esse princípio está orientando a iniciativa do governo federal de incentivar a inclusão bancária dos beneficiários do Bolsa Família, o que está sendo realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Caixa Econômica Federal. A previsão é que até 2010 sejam abertas 4 milhões de contas simplificadas para as famílias beneficiárias do Bolsa Família. Mais do que uma facilidade para o recebimento do benefício, esse é um direito que agora está sendo estendido a quem nunca tinha tido essa oportunidade anteriormente.

O projeto-piloto de nossa estratégia foi realizado em Belo Horizonte, quando creditamos, ainda em março do ano passado, o dinheiro do benefício na conta de 4.200 beneficiários. Neste ano, a estratégia foi expandida para todo o Brasil, com o início de uma campanha de incentivo à abertura voluntária de conta, especialmente em correspondentes bancários e lotéricos.

O primeiro objetivo dessa estratégia é viabilizar a ampliação do acesso a serviços e produtos financeiros. Com isso, queremos incentivar a oferta de produtos financeiros adequados ao público do Bolsa Família, de forma a atender suas reais necessidades. Também queremos estimular essas pessoas a buscarem mais informações sobre finanças e colaborar para que elas tenham mais condições de encontrar alternativas para garantir a sustentabilidade econômica de suas famílias.

O banco pode ser um importante aliado no processo de construção da emancipação social de pessoas, famílias e comunidades que estiveram excluídas por longos períodos do processo de crescimento econômico. Ter uma conta bancária pode ser um reforço à auto-estima. O acesso ao crédito pode ser um instrumento importante para estimular experiências de economia solidária, pequenos empreendimentos, cooperativas, dentre outras iniciativas que dão mais autonomia aos beneficiários do Bolsa Família - complementando as oportunidades geradas por iniciativas de qualificação profissional, como o Próximo Passo, que vem qualificando beneficiários do Bolsa Família para os setores da construção civil e do turismo.

A exclusão do sistema financeiro pode trazer vários prejuízos às pessoas de baixa renda, inibindo, inclusive, suas possibilidades de emancipação. O crédito por meio de canais informais como agiotas e congêneres, deixando o tomador de empréstimo refém de um sistema perverso e sem regulação, é apenas um dos problemas que queremos evitar oferecendo a opção dentro do sistema financeiro e nos moldes que caibam no bolso de cada um.

Completando um círculo virtuoso de desenvolvimento, essas iniciativas geram benefícios para toda a sociedade, porque têm reflexos na organização do mercado interno, incentivando empresas a se voltarem para as demandas dos mais pobres, ao mesmo tempo em que promovem a coesão social e um ambiente dinâmico e tranquilo para justiça social. Nosso propósito é estabelecer as bases de um Estado mais justo e solidário, rumo a uma sociedade onde todos tenham os mesmos direitos e oportunidades.

Patrus Ananias é ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Maria Fernanda Ramos Coelho é presidenta da Caixa Econômica Federal


Nota do Chicão:

O Bolsa Família ajuda todo o Brasil a crescer.

O dinheiro nele empregado irriga a economia e gera empregos, muitos empregos.

Gera negócios, muitos negócios.

Tem gente que ainda não caiu na real e pensa o Bolsa Família apenas como um benefício social.

Ele é mais do que isto.

É um incentivador da economia e um fortalecedor do PIB.

A economia gira e os benefícios atingem toda a sociedade: inclusive você.

Grande Patrus Ananias, deveria ser o próximo presidente do Brasil.


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Deputada Célia Leão ( PSDB - Campinas ) dá uma ajudinha vergonhosa ao Serra

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Deu no site Conversa Afiada:

Zé Pedágio muda Constituição para fazer propaganda fora de SP. Ele pode

O turista eleitoral

No último dia 15, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou a
Proposta de Emenda Constitucional 1/2008, da deputada Célia Leão
(PSDB). Agora, a administração José Serra está livre, NA PRÁTICA, para financiar
“publicidade de qualquer natureza fora do território do Estado, para
fins de propaganda governamental”. A idéia é promover o turismo.
Entenderam?

Mas espera um pouquinho – e aquela milionária campanha
“institucional”, paga pelo contribuinte para o governo paulista se
vender aos espectadores amapaenses? Era tudo irregular mesmo, na cara
dura? E ninguém faz nada?


Nota do Chicão:

Prestem atenção no trecho da lei: "É vedada ... a publicidade ... fora do território do Estado, exceto às empresas que ENFRENTAM CONCORRÊNCIA DE MERCADO e divulgação destinada a promover o turismo estadual".

A Sabesp, empresa de água do estado, que segundo os tucanos enfrenta uma concorrência enorme FEZ propaganda por todo o Brasil. Gastou milhões em estados como o Acre. Deixou a Globo feliz com patrocínios que atingiu todo o país. É dinheiro no bolso dessa gente.

Pelo jeito era tudo ilegal, além de imoral.

Os deputados amiguinhos do governador correram para socorrê-lo.

Afinal, os gastos indecentes e vergonhosos em publicidade do Serra não aconteceria se não houvessem deputados SERVIS E CONIVENTES.

Um destes deputados que ENVERGONHA a região de Campinas é a Deputada Célia Leão (PSDB - Campinas).

A pouca vergonha é tão grande que chega-se a tirar dinheiro de áreas fundamentais como combate a enchentes e educação para financiar a EXPLOSÃO de propaganda do Serra, o novo Maluf.

Vou repetir aqui outras postagens do meu blog:

Comentário no Blog do Chicão:

"Bom dia!

Moro no interior do Paraná. Ocorre que minha tv, canal aberto e sem parabólica, é bombardeada por propaganda da sabesp. Que porra é sabesp? Que interesse o resto do país tem na sabesp? Campanha já?"

Leia mais aqui:Serra: torrando o dinheiro público


Outro texto do blog do Chicão:

"O desejo de poder do Serra está deixando-o fora do prumo.

Depois de bater récordes de gastos com propaganda, tirando dinheiro de manutenção das escolas, ele bateu o récorde de propaganda FORA do estado de São Paulo.

São MILHÕES de reais em propagandas para o Brasil inteiro ver, de algumas das suas obras. Obras feitas em grande parte com recursos do governo federal e do BNDES (além, é claro, dos muitos bilhões de CALOTE dos precatórios)".

Leia mais aqui: O inacreditável Serra bate récordes e nos decepciona

Você já sabe que os gastos com publicidade do governo Serra foram multiplicados por QUATRO.

2007 - R$ 88,3 milhões
2008 - R$ 178,7 milhões
2009 - R$ 313 milhões (previsão orçamentária)

Trecho do texto: Governo Serra: menos dinheiro para combater enchentes e mais para propaganda

Lembre bem: sem o apoio de deputados SERVIS o governo Serra não estaria aprontando tanto.

O governo Serra já é considerado o governo com mais bandalheira do Brasil.

Ele apronta tanto porque NÃO HÁ FISCALIZAÇÃO.

É um pode tudo que esvazia nossos bolsos, afinal é pedágio, é aumento da carga tributária, é calote de dívidas, são compras duvidosas.

É uma farra, que não aconteceria sem apoio da imprensa, de deputados e dos cidadãos que apóiam o elemento Serra.


Leia também:

Ministério Público Federal evita rombo de R$ 235 milhões no Rodoanel/Serra
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/09/ministerio-publico-federal-evita-rombo.html


Deputada Célia Leão ( PSDB - Campinas ) não assina CPI da Alstom
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/10/deputada-celia-leao-psdb-campinas-nao.html



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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Deputada Célia Leão ( PSDB - Campinas ) não assina CPI da Alstom

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O povo de Campinas tem que ficar de orelha em pé.

E não é por causa das atitudes ruins do Sarney e do senador Arthur Virgílio.

O problema está dentro de "casa".

A cidade elegeu uma deputada estadual que não colabora com a tão sonhada luta CONTRA a impunidade.

Refiro aqui ao caso Alstom. A empresa que é investigada em vários paises por ter pago propina para políticos.

No caso brasileiro pagou propina para a turma do PSDB de São Paulo.

A deputada é fiel ao Serra e ao Alckmin e ajuda a bloquear uma CPI para investigar a corrupção.

É uma pena! O povo de Campinas tem que SABER O QUE ACONTECE.

Os jornais da cidade ESCONDEM a ação ruim da deputada Célia Leão.

Mas, o Blog do Chicão faz questão de denunciar.

Se a deuputada quiser expor suas explicações aqui no blog pode mandar sua mensagem.

Se você não sabe o que é o caso Alstom leia abaixo:

“Alstom: nova auditoria. Mais documentos auditados na Suíça, pela KPMG, revelam que o propinoduto da Alstom destinado a contas offshore em paraísos fiscais e que foi usado para subornar políticos de quatro países para obter contratos com estatais, já teria ultrapassado US$ 90 milhões. A maior parte teria sido dada a tucanos paulistas e o resto, distribuído entre Cingapura, Indonésia e Venezuela. Só pela obtenção de um contrato de R$ 110 milhões com a área de hidrelétricas, em São Paulo, a propina teria ultrapassado R$ 10 milhões. Os mais de 140 contratos da Alstom com o governo paulista, nos últimos anos, superam a casa dos US$ 4,8 bilhões (hidrelétricas e trens para o Metrô). O período investigado pelos ministérios públicos da Suíça, França e Brasil é de 1993 a 2003. Agora, teriam surgido gravações grampeadas e atribuídas ao empresário José Amaro Pinto Ramos (ele só se comunica através de telefonia via satélite), que já depôs no Ministério Público daqui.”

Texto do colunista Giba Um

Como podem observar a corrupção desta empresa parece ter sido muito grande. Ela é investigada em mais de 6 países. Incluindo a Suiça.

São bilhões em contratos com o governo Serra, Alckmin e Covas. São milhões em possíveis propinas.

Os jornais escondem este escândalo absurdo.

Nós, cidadãos, não podemos ficar calados.

A assembléia de São Paulo tem que fazer uma CPI já.

Deve investigar e ajudar a punir os culpados, independente de qual partido político pertencem.

E o povo de Campinas deve fazer pressão para que a Deputada Célia Leão ajude a criar a CPI da Alstom.


Leia também:

A boquinha do marido da deputada Célia Leão ( PSDB - Campinas ) no governo José Serra
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/07/boquinha-do-marido-da-deputada-celia.html




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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Expedição registra experiências de restauração em quatro municípios de MT

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A 1ª Expedição de Restauração Florestal das Cabeceiras do Rio Xingu aconteceu entre os dias 4 e 10 de outubro de 2009, passando por quatro municípios do nordeste do Mato Grosso, ao longo de 850 km de estradas de terra, organizada pelo Instituto Socioambiental (ISA), no âmbito da Campanha Y Ikatu Xingu.


Durante uma semana, 27 pessoas, vindas de 11 cidades diferentes de Mato Grosso, São Paulo, Amazonas, Bahia e também da Noruega, visitaram oito áreas experimentais, e dois viveiros onde estão sendo testadas diversas técnicas de Restauração de Áreas Degradadas, que têm em comum o uso de semeadura direta de sementes florestais nativas consorciadas com plantas anuais e semi-perenes, como leguminosas de adubação-verde e variedades agrícolas. (Saiba mais~no site do ISA).

As áreas experimentais visitadas contemplaram tanto a realidade da agricultura familiar, como a da média propriedade e grande propriedade. As técnicas utilizadas em cada local são tentativas de se encontrar as que se adequem melhor às condições socioeconômicas e ambientais de cada perfil de produtor rural. No planejamento de cada experimento foi observado, além das condições de solo e potencial de regeneração natural, também o maquinário e a mão de obra disponível na propriedade, assim como as técnicas de plantio e as variedades agrícolas e nativas, que esses produtores dominam mais. As experiências e aprendizados foram apresentados pelos próprios agricultores que as estão desenvolvendo, discutindo-se com os membros da expedição e com o precursor da agrofloresta no Brasil, o pesquisador Ernst Gostch, que participou nos três primeiros, visitando algumas áreas que ele mesmo havia implantado em assentamentos da região em 2006.

“São plantios planejados junto aos agricultores que toparam testar técnicas inovadoras de reflorestamento, frustrados com as técnicas convencionais de plantio de mudas e coroamento, Eles agora desenvolvem técnicas promissoras para cada realidade da região, mas ainda há muito o que melhorarmos", avalia Eduardo Malta, responsável técnico do ISA pelos projetos de restauração florestal da Campanha Y Ikatu Xingu.

Leia mais aqui:
http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=2976


Nota do Chicão:

Em um período de destruição em larga escala, aprender a recuperar é fundamental.

A ser humano sempre foi destrutivo.

O desafio agora é deixar de sê-lo.

Dominar seus instintos e cultivar o que há de nobre dentro de cada um.

É um caminho de construção de conhecimentos técnicos e de busca da espiritualidade e da caridade.

São dois vetores que devem andar juntos.

A construção de conhecimentos adequados à preservação e à sustentabilidade deve ter primazia dos recursos públicos.

Hoje recebe muito pouco do dinheiro investido em pesquisa.

Estes valores devem aumentar e até ser maioria.

Devemos pressionar para que esta mudança ocorra.



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Corrupção: o Brasil está melhor

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Já escrevi várias vezes que a sujeira aparece quando ela é investigada.

Se não for investigada ela NÃO aparece.

Depois de investigada, deveria ser julgada. Todos tem o direito de se defender.

Se condenada, deveria ser punida.

A justiça resolveu punir alguns juízes que devam sentenças erradas, beneficiando alguns espertinhos.

Isto acontecia há décadas. Passava desapercebido. Não era notícia de jornal.

Mas, EXISTIA.

Era impunidade certa.

Agora há riscos.

Os safados querem evitar riscos.

Quando há riscos e publicidade é porque está melhor para nós, cidadãos.

O ruim é ficar escondido e impune.


Leia a matéria abaixo:

Ação sobe 259.900% e maçarico abre banco

Conselho mira juízes que determinaram pagamentos de somas milionárias

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) intensificou a fiscalização sobre juízes que, durante plantões, determinavam a bancos ou empresas de grande porte que pagassem imediatamente somas milionárias. Auxiliares da Corregedoria Nacional de Justiça afirmam que esse problema foi encontrado em pelo menos cinco Estados - Piauí, Bahia, Amazonas, Tocantins e Mato Grosso -, dando a impressão de que existe uma espécie de crime organizado, um estelionato judiciário.

Caso considerado exemplar pela corregedoria envolveu o banco Itaú. Segundo os inspetores, o valor inicial da ação, que era de R$ 5 mil, subiu para R$ 13 milhões depois dos cálculos feitos pelo próprio magistrado. O juiz determinou o depósito em espécie, num final de semana. Para providenciar o pagamento, foi usado um maçarico para abrir a porta do banco.

PUNIÇÃO MÁXIMA

Em outro caso, um juiz de Alagoas foi aposentado compulsoriamente pelo CNJ, em março, após ter determinado pagamento de R$ 63 milhões ao autor de uma ação contra a Eletrobrás. A aposentadoria compulsória - com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço - é punição administrativa máxima para um magistrado.

A demissão, como ocorreria com qualquer brasileiro, não é aplicável aos juízes. Conselheiros do CNJ dizem que a legislação terá de mudar. Mas, para isso, o Congresso precisa alterar a Constituição.

Em Goiás, uma juíza foi afastada após ser acusada de conceder liminar autorizando o levantamento de R$ 12 milhões contra a Petrobrás num processo que envolveu a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Para tentar inibir as milionárias sentenças dos finais de semana, o CNJ baixou em março resolução disciplinando os plantões na Justiça e deixando claro os assuntos que podem ser decididos por um juiz no plantão.

De forma explícita, a resolução coloca limites à liberação de dinheiro: "As medidas de comprovada urgência que tenham por objeto o depósito de importância em dinheiro ou valores só poderão ser ordenadas por escrito pela autoridade judiciária competente e só serão executadas durante o expediente bancário por intermédio de servidor credenciado do juízo ou de outra autoridade por expressa e justificada delegação do juiz."

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091019/not_imp452782,0.php



Nota do Chicão:

A bandalheira acima sempre existiu.

A punição era zero.

Hoje, ainda é pouca punição.

Mas, NÃO é zero.

Mudar leis, torná-las mais eficientes é o nosso objetivo.

É também o pesadelo da Grande Aliança Conservadora.

O objetivo dessa Aliança é que as leis protejam seus membros.

Para protege-los as leis devem ser complexas, de aplicação lenta e ineficiente.

Não pense que as idéias malucas dos deputados e senadores conservadores sejam incompetência.

Não é incompetência, eles tiveram suas campanhas financiadas e apoiadas para fazerem leis que protegessem seus financiadores que morrem de medo de leis e de justiça eficiente.

A Grande Aliança Conservadora quer tranquilidade, o que quer dizer impunidade.


Leia também:

Para entender como a classe alta pensa
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/04/para-entender-como-classe-alta-pensa.html


Cabeça de deputado e a aliança conservadora
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2008/12/cabea-de-deputado-e-aliana-conservadora.html

Este texto acima fala do deputado Marcelo Itagiba do RJ. O sujeito é Serra/Aécio roxo.

Dizem que em um eventual governo de um dos dois presidenciáveis tucano será o homem forte da polícia federal.

Já foi o homem forte da inteligência da PF na era FHC/PSDB. Foi uma época de inteligência dorminhoca, pois não fez quase nada.

Uma das formas de atrair apoio de setores específicos é se mostrando confiável.

Qual dos dois presidenciáveis do PSDB se mostrar mais confiável fica com o apoio.

De qualquer forma, os atuais comandantes da PF saem em um eventual governo tucano.

Vai voltar o pessoal da era FHC.

Você vai ter que escolher... no voto.




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A biruta da Lina

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O senador Arthur Virgílio quer convocá-la para depor novamente.

É a coisa mais importante que o senado tem para fazer?

Quem sabe com este trabalho todo o senador resolva renunciar ao mandato depois de tantos escândalos.

Até pegar dinheiro de servidor... tenha dó senador, vá fazer o que interessa e PARE DE ATRAPALHAR O BRASIL.


Imagem do Blog Quantotempodura
http://quantotempodura.wordpress.com/2009/10/19/esta-na-hora-de-mudar-de-versao-com-lina-vieira/

Leia também:

As podridões do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM)
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/07/as-podridoes-do-senador-arthur-virgilio.html


Senador Arthur Virgílio, funcionários fantasmas e dinheiro do Agaciel Maia
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/06/senador-arthur-virgilio-funcionarios.html


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Faça o que sua mulher mandar

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NÃO SUPORTANDO AQUELA TAMPA SEMPRE MOLHADA, A MULHER DETERMINOU:







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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A frente da Educação

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Um dos grandes desafios de políticas públicas, é como montar um modelo federativo de articulação de políticas de educação entre União, Estados e Municípios.
Esse é um dos grandes desafios de políticas públicas universalistas em país continental, pois há que se montar uma comunidade tal – como na Saúde – que garanta a continuidade das políticas independentemente das autoridades e dos partidos de plantão.

Mas, segundo o Ministro da Educação Fernando Haddad, o setor de Educação conseguiu finalmente criar essa solidariedade.

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O primeiro passo foi a redefinição das políticas para o setor. Na gestão Paulo Renato, se utilizava a tese do “cobertor curto” para não atacar o problema das universidades públicas. Criou-se o falso mito de que todo investimento deveria ser apenas no ensino básico.

O Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) destinava-se a apoiar apenas o ensino fundamental. O Fundef ampliou para o curso médio. As verbas saltaram de R$ 500 milhões para R$ 5 bilhões.

Até então, o ensino médio não dispunha de livro didático, transporte e alimentação escolar. Até 2005, 7,8 milhões de alunos não recebiam livros didáticos.

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Hoje em dia, a Rede Federal de Educação Profissional, que estava em 130 municípios, chega em 350. As Universidades chegam a mais de 200. A Universidade Aberta do Brasil atinge 600 municípios em cursos à distância semi-presencial.

As Universidades Federais já assumiram a incumbência de fornecerem educação continuada para os professores do ensino médio.

Enfim, uma série de iniciativas que, aparentemente, rompeu com o modo tradicional de enxergar educação – por parte do próprio setor.

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O ponto central desse trabalho de coordenação é o Plano de Ações Articuladas, para a rede escolar – tanto estadual quanto municipal -, e o Plano de Desenvolvimento da Escola, para cada escola.

Todo sistema está interligado pela Internet. São 5.890 municípios.

O conjunto é monitorado pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) que aplica provas em todo o país. A partir das provas, são identificados aquelas redes e escolas abaixo da média. Na última avaliação, foram 1.800 redes e 27 mil escolas.

A partir daí, os gestores de educação são instados a preencherem relatórios, para que se possa ter um diagnóstico da sua região – tudo pela Internet. Nesse diagnóstico, são identificados seus problemas e a lista de itens financiáveis para sua escola.

O MEC compatibiliza diagnóstico com demanda e passa a financiar um conjunto de ações. Todo o relacionamento se dá pela Internet. Consultores do MEC conversam com os gestores, trocam ideias, aconselham até se chegar às demandas necessárias.

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Esse monitoramento é amarrado às metas de qualidade. Em uma escala de 0 a 10, a média brasileira medida pelo IDEB estava em 3,5% em 2001. Agora, em 4,2. A meta é chegar em 6 (média dos países da OCDE) até 2022, ano do bicentenário da Independência.

Importante: todas autoridades da área, na União, Estados e Municípios, subscreveram esse pacto.

Do Blog do Luis Nassif


Nota do Chicão:

O Nassif esqueceu de duas ações fantásticas do MEC: livros didáticos para deficientes visuais e livros didáticos adaptados as realidades de áreas geográficas específicas do Brasil.

Um bom avanço.

Mas, se não for acompanhado por mais exigência aos alunos e aos professores será um tiro na água.




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Tecnologia do pré-sal, inovação para o Brasil grande

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Tecnologia corre para reduzir custo de produzir no pré-sal

Conhecimento atual faz com que despesas para extrair um barril dessa região somem o triplo do valor em outras áreas

Petrobras pretende que no pré-sal extração de petróleo seja controlada de forma remota, com o mínimo de pessoal, para conter gastos


Adaptar a tecnologia existente para produzir mais petróleo no pré-sal, a um custo menor e com segurança, é uma das maiores empreitadas que a Petrobras enfrentará nos próximos cinco anos. Em termos financeiros, vencer esse desafio significa, em valores de hoje, um impacto positivo de mais de US$ 50 milhões por dia no caixa da empresa, em 2020.

Para especialistas, a tecnologia atual já permite produzir do pré-sal. "O que estamos fazendo é evoluir, testar novos materiais e formatos, para adaptá-la às novas condições", diz Segen Estefen, coordenador do laboratório de tecnologia submarina da Coppe/UFRJ.

Entendem-se por novas condições as particularidades das regiões de maior potencial de produção. Embora se acredite que a província de petróleo abaixo da camada de sal vá da Bahia a Santa Catarina, a exploração hoje se concentra principalmente nas bacias de Campos (RJ) e de Santos (SP).

Em Campos, a Petrobras já produz óleo do pré-sal no campo de Jubarte, há um ano. Mas as reservas mais promissoras -e mais difíceis de extrair óleo- estão na bacia de Santos. Só em 3 das 10 áreas pesquisadas nessa bacia -Tupi, Iara e Guará-, estimativas apontam para até 13 bilhões de barris.

Nas palavras do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, isso significa "óleo possível de extrair com as técnicas de hoje", de forma a dar lucro. Na prática, o número dobra as reservas que a Petrobras havia levado 56 anos para acumular.
As reservas do pré-sal da bacia de Santos estão a 2.000 metros de profundidade do mar e mais 5.000 metros solo abaixo. No meio, ainda existe uma camada de sal de 2.000 metros a ser vencida. Tudo isso a 300 quilômetros da costa.

Em Jubarte, a distância da área até a costa é de 70 quilômetros, e as reservas do pré-sal estão a 4.700 metros do nível do mar, sendo 1.400 metros de lâmina d'água.
Somam-se a isso as dificuldades impostas pelo ambiente mais hostil no fundo do mar da região, onde a pressão elevada, a baixa temperatura e a presença de ácidos são ameaças constantes aos equipamentos, potencializando os riscos de incidentes e prejuízos.

Para completar, a empresa ainda está construindo o conhecimento sobre as rochas da região, chamadas de carbonáticas, e sobre o sal, que tem um comportamento menos previsível. Isso é importante porque o tipo de rocha determina o nível de produção. Os testes de produção em Tupi, desde maio, ajudam a trazer informações.
Diante de seu vasto portfólio e da dificuldade de fazer tudo ao mesmo tempo, a Petrobras sempre deu prioridade a produzir em áreas de alta lucratividade, deixando de lado as de baixo retorno. Sua corrida vai em direção a fazer do pré-sal uma fronteira mais lucrativa.

A empresa diz que o valor de US$ 45 por barril torna viável a produção do pré-sal. Tomando esse valor como um patamar de custo de produção e o petróleo na casa dos US$ 75 hoje, representaria, em valores atuais, uma margem positiva de US$ 30 por barril. Nos projetos fora do pré-sal, o custo médio de produção é de US$ 15, o que daria um saldo de US$ 60.

A diferença de cotação significaria, em 2020, quando a Petrobras pretende produzir 1,8 milhão de barris de petróleo por dia, cerca de US$ 54 milhões por dia no caixa da empresa, a valores de hoje. Por isso, baratear a produção no pré-sal é tão urgente.

"A ordem no pré-sal é reduzir custos da produção, e, sem avançar na tecnologia, isso não será possível", diz Celso Morooka, professor de engenharia do petróleo da Unicamp.

Distância

A logística para transporte de pessoas, equipamentos e mantimentos usada até hoje para a produção em águas profundas em poços distantes até cem quilômetros da costa, na bacia de Campos, deverá ser deixada de lado no pré-sal de Santos.
A empresa já declarou que a produção no pré-sal terá menos gente porque o custo ficaria muito alto. A ideia é que a produção seja controlada de forma remota, na medida do possível.

Uma solução em estudo é a construção de dutos que iriam da costa até os poços, dispensando a passagem do óleo por plataformas e navios de produção. "Haveria apenas algumas embarcações de apoio na região", afirma Estefen.

A construção de bases intermediárias, como se fossem ilhas, a meia distância entre a costa e os reservatórios, é outra possibilidade. "Mantimentos e equipamentos para manutenção ficariam sobre esse ponto intermediário e só seriam levados para a área de produção quando necessário." Nesse caso, o transporte da produção poderia ser de navio até a base intermediária e, de lá até a costa, por meio de dutos.

do Jornal Folha de São Paulo


Nota do Chicão:

Sem tecnologia não existe país desenvolvido.

Para ter tecnologia tem que ter escala.

Para ter escala é necessário que a Petrobras seja operadora única do pré-sal.

Em volta dela vai surgir uma indústria com centenas de milhares de empregos e bilhões impostos.

Esta indústria poderá se desenvolver e produzir componentes tecnológicos para outras áreas além da petrolífera.

É uma indústria nascente que poderá ser poderosa.

É o que nossos concorrentes internacionais querem MATAR.

O JOGO INTERNACIONAL É SUJO. ENVOLVE DINHEIRO PARA ANALISTAS, CONSULTORES E, ACREDITO EU, DINHEIRO PARA POLÍTICOS DE OPOSIÇÃO E PARA DONOS DE JORNAIS, RÁDIOS E TVS.



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domingo, 18 de outubro de 2009

Cartilha: Serra aumenta gastos com publicidade em 700%

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Para ver a cartilha clique abaixo:

http://www.pt-sp.org.br/noticias.php?id=488

Quem souber colocar esta cartilha no Youtube me mande.

Quem sabe os autores pensem nisto.


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Lina Vieira e Dilma: safadeza para destruir pessoas

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A Lina Vieira disse que encontrou com a Dilma no final do ano passado.

Foi ao senado se apresentar debaixo de holofotes e não deu nenhuma informação relevante.

Depois do depoimento ..."Pois esta senhora disse EXCLUSIVAMENTE para senadores da oposição que a data do encontro foi no dia 19 de dezembro de 2008". ( do texto: A importância da Transparência Pública para os inocentes http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/08/importancia-da-transparencia-publica.html )

A data que ela disse era MENTIRA.

MENTIRA. A transparência pública provou rapidamente a mentira dela.

E AGORA?

A Lina Vieira disse que encontrou finalmente sua agenda... Incrível!

Depois de meses... e sabe qual é o dia: 9 de outubro de 2008.

Certamente não é final do ano.

Foi o último dia que o PT disse que ela esteve com a Dilma em 2008. E disse para provar que era mentira a afirmativa de que ela se encontrou DEPOIS desta data. Na época até fiz um texto elogiando o Senador Mercadante ( Mercadante prova índole mentirosa de Lina http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/08/mercadante-prova-indole-mentirosa-de.html )

O video abaixo acaba com a versão da Lina. "O Senador Mercadante lembra que no dia 09 de outubro Lina esteve com a ministra tratando do Forum de Sioux, que se realizaria no dia 10 de outubro".




É muito triste quando pessoas maldosas tentam destruir a vida de outras pessoas.

Este assunto vai além de política.

Aliás, a parte menos importante é a política.

É a capacidade de determinadas pessoas fazerem o mal em nome da fama, do dinheiro, da vaidade e do ódio.

Leia mais aqui:

Uma história mal contada
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2009/10/uma-historia-mal-contada.html


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MST, Revista Veja e a informação safada

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A revista Veja voltou a atacar o MST. Isto não é novidade.

A novidade é que eles estão ficando cada vez mais cara de pau. Como eles não são bobos, acho que seus leitores estão aceitando tudo sem nem pensar.

Eles acusam o MST de extorsão. Leia a reportagem e julguem vocês:

"... Ofereceram-se para ajudar as famílias – desde que um porcentual dos empréstimos ficasse com o movimento. Nesse quesito, o MST inovou: criou o pedágio com débito em conta! O politburo local dos sem-terra ALUGOU um ônibus, LEVOU as famílias até o banco e, sabe-se lá como, CUIDOU DAS FORMALIDADES junto ao governo. Na hora de fechar os empréstimos, os sem-terra obrigaram os camponeses a assinar a autorização para débito em conta. ... Os lavradores, que não têm nada a ver com o movimento, PASSARAM A PAGAR pedágio como se fosse conta de telefone. Um dos clientes do MST foi o camponês Antônio Lisboa. Ele contraiu um empréstimo de 1 000 reais. DEIXOU 20 na conta do movimento".

Isto eles chamam de extorsão.

O MST aluga ônibus transporta-os da área rural para a cidade, ajuda as pessoas, presta assessoria para terem acesso ao crédito... TUDO ISTO POR 20 REAIS.

Quanto um banco cobra para uma pequena empresa ter acesso ao dinheiro do BNDES?

MUITO, MUITO, MUITO MAIS DO QUE ISTO.

Foi tudo limpo e transparente. Inclusive com papel assinado. Nada errado e MUITO BARATO.

Porque a editora Abril não monta um serviço gratuíto para ajudar os assentados (inclusive com transporte grátis)?

Não monta porque sabe que custa muito dinheiro e que 20 reais NÃO paga nem os custos.

A safadeza deste pessoal não tem limite. Eles usam o termo: "passaram a pagar". Este termo dá idéia de continuidade. A reportagem mostra que é mentira. O agricultor foi ajudado UMA vez e pagou muito barato UMA vez.

É simples, é dentro da lei e é uma forma de ajudar as pessoas mais simples.

Eu tenho dó dos leitores da revista que PAGAM para terem suas mentes entupidas de falsidades e negatividades.

Estas negatividades agem dentro deles ajudando a entorpecer a bondade e a caridade, principalmente com a própria família.

Pagam caro para terem uma vida pior.

Vou orar por eles.

PS: A revista Veja também diz que os assentados foram obrigados a pagar ao MST. Como assim? Quer dizer que foram obrigados a entrar em um ônibus e serem transportados por dezenas de quilômetros de estradas poeirentas (ida e volta), foram abrigados a terem pessoas treinadas para ajudá-los e orientá-los?

Quer dizer que quem ajuda é o maldoso da estória da Veja?

Conta outra.

Quem não quer pagar é só dizer: obrigado, mas não quero nada de vocês e resolvo sozinho meu problema.


Leia mais artigos sobre o MST no Blog do Chicão: é só digitar MST em pesquisar no blog.


PS2: depois eu volto a escrever sobre outros tópicos da "reportagem".

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A catástrofe financeira do estado de São Paulo

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Como anda as finanças do governo de São Paulo?

Péssimas.

Só 22% do dinheiro investido em estradas é dinheiro próprio do governo estadual. O resto é, principalmente, empréstimos e dinheiro do governo federal.

Observe bem: só 22%.

Sabe o que significa isto?

NÃO é investimento sustentável.

É o mesmo que você fazer um financiamento habitacional em 18 anos para comprar uma casa. Com certeza, nos anos seguintes você não comprará outra. Isto significa que os próximos governadores estarão pagando as dívidas feitas neste governo.

O resultado é: MENOS INVESTIMENTOS FUTUROS.

Além disso, o Governo Serra nem sequer paga as dívidas.

Veja este trecho de um artigo [EM LETRA MAIÚSCULA É COMENTÁRIO MEU]:

"O orçamento estadual para 2010 prevê um valor menor do que o de 2009 para o pagamento de precatórios (sentenças judiciais). Serão R$ 1,7 bilhões – 4,5% menos do que neste ano [A FILA PARA RECEBER VAI AUMENTAR AINDA MAIS].
Apenas o “pagamento de ações indenizatórias de pequeno valor” terá aumento em relação a 2009, passando de R$ 50 milhões para R$ 200 milhões [VALOR RIDÍCULO EM UM ORÇAMENTO DE MAIS DE 120 BI]. O objetivo provável do Governo Serra é quitar os chamados precatórios alimentares referentes a 1998 e ainda pendentes. Relatório produzido no início deste ano pela própria Procuradoria Geral do Estado informa que o Estado de São Paulo já devia mais de R$ 19,6 bilhões, sendo R$ 1,3 bilhão referentes a precatórios anteriores a 1996. Considerando o estoque total de precatórios até 2009, o governo paulista deve mais de R$ 13,7 bilhões em precatórios alimentares, ou 69,8% do valor total devido em precatórios". [DEVE, NÃO PAGA E A JUSTIÇA NÃO FAZ NADA. AFINAL, A PRIORIDADE É DEFENDER OS LARANJAIS DE GRILEIROS]. ( http://www.bloguedoanselmoraposo.blogspot.com/ )

E a educação?

A proposta orçamentária é a seguinte:

"Segundo análise do blog Tranparência São Paulo, o pessimismo da proposta de Serra é tão grande que, na área social, os recursos estaduais para Educação crescerão 5%, ao mesmo tempo em que, na área federal, serão aumentados em 39%".

Moral da história: os 80 mil professores prometidos NÃO SERÃO CONTRATADOS. A não ser que eles dispensem quem não tem estabilidade.

As escolas vão continuar com falta de professores. Aliás, muita falta de professores.

O esculacho da educação em São Paulo vai ter continuidade.

E dá-lhe aumento da criminalidade!

Este é a São Paulo que os donos dos jornais querem vender como bem administrada.




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CPI para investigar possíveis desvios de recursos por parte entidades rurais ligadas ao DEM - Kátia Abreu

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Deputados querem agronegócio investigado na CPI

Paralelamente à ofensiva da bancada ruralista pela instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Frente Parlamentar da Terra quer analisar as contas das instituições ligadas ao agronegócio, que recebem recursos de contribuições compulsórias. Elas estão sob suspeita de gestão irregular. Posto, abaixo, parte de um texto de Maurício Reimberg, aqui da Repórter Brasil, sobre o tema:

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) , administrado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), presidido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), integram o chamado “Sistema S” – formado por pessoas jurídicas de direito privado que recebem denúncias constantes por falta de transparência na aplicação dos recursos financeiros. Ambas são entidades ligadas aos grandes fazendeiros.

Os relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU), que audita as unidades regionais do Senar e do Sescoop, servem como principal subsídio a parlamentares. As análises realizadas pelo órgão mostram indícios de desvio de finalidade na aplicação de recursos, manutenção na folha de pagamentos de funcionários que prestam serviços em outra instituição, ausência de licitação na realização de despesa com transporte de pessoal, contratação irregular de pessoal e transferências ilegais de recursos públicos para entidade privada, fato que tem causado “estranheza” às equipes de fiscalização e pode “confundir ainda mais a barreira entre o público e o privado” nessas entidades.

Em busca de dados sobre a administração das entidades, Dr. Rosinha (PT-PR) protocolou um requerimento à Mesa da Câmara, solicitando informações ao Ministério da Fazenda sobre a movimentação financeira do Senar e do Sescoop. No último dia 30 de setembro, o pedido foi aprovado pela Mesa para encaminhamento ao ministro Guido Mantega. A pasta, que participa da gestão dos serviços sociais, tem até o dia 30 de outubro para enviar resposta.

O deputado quer saber quanto foi repassado ao Senar e ao Sescoop desde janeiro de 2006 até agosto de 2009, com os detalhes das transferências, mês a mês, e as contas de depósito. Exige também informações sobre os resultados de auditorias. “Não existem informações suficientemente publicizadas a respeito”, critica. Para Rosinha, houve “desvio de finalidade” na aplicação do dinheiro. “O recurso recebido tem finalidade de educação. Eles pagam funcionários. Isso já é uma irregularidade”, afirma, referindo-se a casos verificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo o parlamentar, requerimento do deputado federal Adão Pretto (PT-RS) – que faleceu em fevereiro deste ano – ao Ministério da Previdência mostra que o poder público arrecadou e transferiu, entre 2000 e 2006, cerca de R$ 884 milhões para o Senar e R$ 230 milhões para o Sescoop. O representante da Frente Parlamentar da Terra afirma que parte desse montante foi direcionada ao custeio da “máquina” das entidades patronais. “Caso seja mantida [a suspeita de fraude], vou pedir para a minha consultoria jurídica fazer análise se cabe processo”, diz Dr. Rosinha.

A discussão sobre o caráter das entidades rurais se dá num ambiente de tensionamento político. A bancada ruralista investe na segunda tentativa para instalar uma CPI que investigue supostas irregularidades no repasse de recursos ao MST. Os líderes da oposição dizem ter o número mínimo de assinaturas, mas ainda não protocolaram o pedido. No início de outubro, após pressão do governo, parlamentares aliados retiraram apoio ao projeto e derrubaram a criação da CPI. A idéia é encabeçada pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA, que visa criar uma comissão mista (deputados e senadores).


Do Blog do Sakamotohttp://colunistas.ig.com.br/sakamoto/2009/10/16/parlamentares-querem-cpi-para-investigar-agronegocio/


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Expansão do Bolsa-Família elevou PIB em R$ 43,1 bilhões, indica estudo

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Economista e aluno do Insper pesquisaram efeitos do projeto na economia dos municípios entre 2004 e 2006

Fernando Dantas, RIO

A expansão do valor total dos benefícios pagos pelo Bolsa-Família entre 2005 e 2006, de R$ 1,8 bilhão, provocou um crescimento adicional do PIB de R$ 43,1 bilhões, e receitas adicionais de impostos de R$ 12,6 bilhões. Esse ganho tributário é 70% maior do que o total de benefícios pagos pelo Bolsa-Família em 2006, que foi de R$ 7,5 bilhões.

Essas estimativas estão num estudo recém concluído dos economistas Naercio Aquino Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas (CPP) do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), antigo Ibmec-São Paulo, e de Paulo Henrique Landim Junior, aluno da graduação do Insper.

O objetivo do trabalho era investigar os efeitos do Bolsa-Família – que hoje atinge 12,9 milhões de famílias – na economia dos municípios. Os pesquisadores investigaram 5,5 mil municípios nos anos de 2004, 2005 e 2006. Os dados utilizados foram o PIB, a população e a arrecadação de tributos nos municípios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e os desembolsos do Bolsa-Família, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

A partir dessa base, Menezes e Landim empregaram métodos estatísticos para calcular o impacto na economia municipal de aumentos dos repasses do programa per capita – os repasses divididos pela população do município (e não pelo número de beneficiários). A conclusão foi de que um aumento de 10% no repasse médio per capita do Bolsa-Família leva a uma ampliação de 0,6% no PIB municipal no ano em que ocorre a expansão e no seguinte.

“O impacto pode parecer pequeno, mas quando analisamos os efeitos levando em conta os números absolutos do PIB, ele é bem grande”, diz Menezes.

A magnitude do efeito do Bolsa-Família no PIB ficou a clara quando os pesquisadores fizeram o que chamaram de “análise de custo-benefício”, tomando os anos de 2005 e 2006. Entre os dois períodos, os repasses do programa subiram de R$ 5,7 bilhões para R$ 7,5 bilhões, num salto de R$ 1,8 bilhão, ou de 30,34%. O valor médio do repasse em 2006 foi de R$ 61,97 por família, e o porcentual da população beneficiada foi de 36,4%.

Considerando-se a relação de 0,6% a mais de PIB para cada 10% a mais de Bolsa-Família, o aumento de 30,34% em 2006 significa um ganho no conjunto dos municípios – isto é, do País – de 1,82%. Aplicado ao PIB de 2006 de R$ 2,37 trilhões, chega-se ao PIB adicional de R$ 43,1 bilhões. Dessa forma, para cada R$ 0,04 de Bolsa-Família a mais, o ganho de PIB foi de R$ 1.

Menezes fez cálculos adicionais, levando em conta que a distribuição do aumento do Bolsa-Família de 2005 para 2006 não foi homogênea entre todos os municípios brasileiros, e obteve resultados muito parecidos.

Ele diz que aquele efeito explica-se pelo chamado “multiplicador keynesiano”, que faz com que um gasto adicional circule pela economia – de quem paga para quem recebe – várias vezes, aumentando a demanda bem mais do que o seu valor inicial.

A análise dos dois economistas permitiu avaliar também o impacto dos aumentos de repasses do Bolsa-Família nos diferentes setores da economia municipal. O maior efeito foi encontrado na indústria – para cada 10% a mais de Bolsa-Família, o PIB industrial aumenta 0,81%. Nos serviços, o impacto foi de 0,19%, enquanto na agricultura não foi registrado efeito significativo.

“É possível que a indústria tenha sido mais afetada por causa do aumento de consumo de energia elétrica, água, esgoto e gás das famílias pobres e extremamente pobres que recebem Bolsa-Família”, diz Menezes.

No caso da arrecadação municipal, o estudo indica que um aumento de 10% nos repasses leva a um aumento médio de 1,36%. Levando-se em conta o total de impostos gerados nos municípios em 2006, de R$ 304,7 bilhões, concluiu-se que o aumento de 30,34% do Bolsa-Família provocou uma alta de 4,1% na arrecadação, ou R$ 12,6 bilhões.

DO Jornal Oesp


Nota do Chicão:


Distribuição de renda é o melhor investimento que o governo federal pode fazer para ajudar a classe média.

Já escrevi sobre isto "dezenas" de vezes aqui no blog - pesquise usando o termo "classe média" e veja os textos que já publiquei.

O aumento do PIB é emprego e renda para todos, inclusive os mais ricos.




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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A CPI do MST e as terras roubadas

Por Mauro Santayana


A terra é o mais grave problema de nossa história social, desde que os reis de Portugal retalharam a geografia do país, com a concessão de sesmarias aos fidalgos. Os pobres não tiveram acesso pleno e legal à terra, a não ser nos 28 anos entre a independência – quando foi abolido o regime das sesmarias – e 1850, quando os grandes proprietários impuseram a Lei de Terras, pela qual as glebas devolutas só podiam ser adquiridas do Estado a dinheiro.

A legislação atual vem sendo sabotada desde que foi aprovado o Estatuto da Terra. É fácil condenar a violência cometida, em episódios isolados, e alguns muito suspeitos, pelos militantes do MST. Difícil tem sido a punição dos que matam seus pequenos líderes e os que os defendem. Nos últimos anos, segundo o MST, mais de 1.600 trabalhadores rurais foram assassinados e apenas 80 mandantes e executores chegaram aos tribunais. Em lugar de uma CPI para investigar as atividades daquele movimento, seria melhor para a sociedade nacional que se discutisse, a fundo, a questão agrária no Brasil.

O Censo de 2006, citado pelo MST, revela que 15 mil proprietários detêm 98 milhões de hectares, e 1% deles controla 46% das terras cultiváveis. Muitas dessas glebas foram griladas. Temos um caso atualíssimo, o do Pontal do Paranapanema, onde terras da União estão ocupadas ilegalmente por uma das maiores empresas cultivadoras de cítricos do Brasil. O Incra está em luta, na Justiça, a fim de recuperar a sua posse. O que ocorre ali, ocorre em todo o país, com a cumplicidade, remunerada pelo suborno, de tabeliães e de políticos.

Cinco séculos antes de Cristo, os legisladores já se preocupavam com a questão social e sua relação com a posse da terra. É conhecida a reforma empreendida por Sólon, o grande legislador, na Grécia, que, com firmeza, mandou quebrar os horoi, ou marcas delimitadoras das glebas dos oligarcas. Mais ou menos na mesma época, em 486, a.C., Spurio Cássio, um nobre romano, fez aprovar sua lei agrária, que mandava medir as glebas de domínio público e separar parte para o Tesouro do Estado e parte para ser distribuída aos pobres. Imediatamente os nobres se sublevaram como um só homem, e até mesmo os plebeus enriquecidos (ou seja a alienada classe média daquele tempo) a eles se somaram. Spurio Cássio, como conta Theodor Mommsen em sua História de Roma, foi levado à morte. “A sua lei foi sepultada com ele, mas o seu espectro, a partir de então, arrostava incessantemente a memória dos ricos, e, sem descanso, surgia contra eles, até que, pela continuada luta, a República se desfez” – conclui Mommsen. E com razão: a última e mais completa lei agrária romana foi a dos irmãos Graco, Tibério e Caio, ambos mortos pelos aristocratas descontentes com sua ação em favor dos pobres. Assim, a República se foi dissolvendo nas guerras sociais, até que Augusto a liquidou, ao se fazer imperador, e seus sucessores conduziram a decadência da grande experiência histórica.

Não há democracia sem que haja reforma agrária. A posse familiar da terra – e da casa, na situação urbana – é o primeiro ato de cidadania, ou seja, de soberania. Essa posse vincula o homem e sua família à terra, à natureza e à vida. Sem lar, sem uma parcela de terra na qual seja relativamente senhor, o homem é desgarrado, nômade sem lugar nas sociedades sedentárias.

É impossível ao MST estabelecer critérios rígidos de ação, tendo em vista a diversidade regional e a situação de luta, caso a caso. Outro ponto fraco é a natural permeabilidade aos agentes provocadores e infiltrados da repressão particular, ou da polícia submetida ao poder econômico local. No caso do Pontal do Paranapanema são muitas as suspeitas de que tenham agido provocadores. É improvável que os invasores tenham chamado a imprensa a fim de documentar a derrubada das laranjeiras – sabendo-se que isso colocaria a opinião pública contra o movimento. Repete-se, de certa forma, o que houve, há meses, no Pará, em uma propriedade do banqueiro Daniel Dantas.

É necessária a criação de força-tarefa, composta de membros do Ministério Público e agentes da Polícia Federal que promova, em todo o país, devassa nos cartórios e anule escrituras fraudulentas. No Maranhão, quiseram vender à Vale do Rio Doce (então estatal), extensas glebas. A escritura estava registrada em 1890, em livro redigido e assinado com caneta esferográfica – inventada depois de 1940.

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sábado, 10 de outubro de 2009

O principal desafio do Brasil

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“Os números que nos foram apresentados sobre os índices de desenvolvimento humano, IDH, do Brasil revelam os paradoxos de uma nação que alcança rapidamente taxas elevadas de crescimento econômico e ao mesmo tempo ainda carrega em sua estrutura social elementos incontestáveis de injustiças para com o seu povo".

Leia o texto completo aqui: http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=2575&id_coluna=16

O principal desafio do Brasil chama-se distribuição de renda.

Observe estes dados:

5,9% foi o AUMENTO
da quantidade de miseráveis em São Paulo

4,8% foi a QUEDA
da miséria no resto do País

O que significa isto?

Tem menos gente comprando no estado de São Paulo.

Significa que alguns estão comprando mais. A renda está se concentrando no nosso estado, afinal a economia cresceu.

Você pode se perguntar : o que eu tenho a ver com isto?

Tem tudo a ver.

Significa que se seu filho ou você contruir uma pousada você vai ter menos clientes em POTENCIAL.

Porque o dinheiro circula na sociedade.

Quando uma pessoa pobre compra no mecadinho do bairro e o dono do mercadinho ganha dinheiro, ele pode gastar com o dentista e o dentista pode ir passar o final de semana na sua pousada.

Se o dinheiro fica concentrado nas mãos de poucos o que acontece?

Ele circula menos. O dinheiro não chega ao pobre, não chega ao dono do mercadinho e não chega ao dentista. Portanto, não chega até sua pousada.

É uma questão de volume.

Na minha casa haverá o mesmo número de dentes se eu ganhar 10 mil, 20 mil ou 100 mil por mês.

As idas ao dentistas serão as mesmas.

Quando há distribuição de renda há potencialmente muito mais dentes para serem tratados. Portanto, mais dentistas bem sucedidos em sua profissão doidinhos para irem passear em alguma pousada legal.

Distribuição de renda gera volume. Volume dilui os custos. Com custos diluidos os preços podem cair. É o chamado ganho de escala. Este é o principal motivo pelo qual as mercadorias nos EUA são mais baratas do que no Brasil. Desenvolver design de uma roupa para vender 5 mil unidades ou 50 mil unidade é o mesmo preço.

Distribuição de renda faz você ganhar de várias maneiras.

O que faz você perder dinheiro e pagar mais caro?

São ações que permitem a concentração de renda.

Sabe a senadora Kátia Abreu (DEM-TO)?

Ela e seus amiguinhos compraram fazendas quase de graça. http://colunistas.ig.com.br/sakamoto/2009/07/23/tocantins-politicos-se-esbaldam-com-terra-quase-de-graca/

Compraram por uma mixaria de dinheiro.

Quem vendeu?

O governo do Tocantins.

Ela ficou mais rica. E você mais pobre e com MENOS clientes em potencial para os negócios de sua família.

São formas diferentes de fazer o Brasil crescer e desenvolver.

O Blog do Chicão tenta orientar a classe média a entender como as políticas de concentração de renda são prejudiciais a ela.

E como políticas econômicas como o Bolsa família são de fundamental importância para a classe média.

O importante é saber COMO o dinheiro circula em nossa Pátria.

O importante é saber POR ONDE o dinheiro circula em nossa sociedade.


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A incompetência do Serra e seus asseclas em números

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A USP já foi uma das principais universidades do planeta.

Foi... não é mais.

A intromissão do Serra na universidade foi catastrófica.

Não param de aparecer notícias sobre dívidas, desorganização, partidarização.

O Serra poderia ajudar, mas preferiu criar cizânia e criar conflito.

Boicotou até a Transparência Pública.

Vai sair do governo de São Paulo com uma USP de pior qualidade.

É um PÉSSIMO gestor.

Infelizmente os números são péssimos em várias áreas.

Notícia de jornal:

5,9% foi o aumento
da quantidade de miseráveis em São Paulo

4,8% foi a queda
da miséria no resto do País

É triste ver estes números do nosso estado.

São Paulo puxar o Brasil para trás?

Isto tem que acabar.

O governador não para de pegar dinheiro emprestado e não paga dívidas.

Uma hora esta bomba vai estourar.

Ele espera estar longe do governo nesta hora.

Mas nós, cidadãos do estado, teremos que suar a camisa para pagar este absurdo.

Seus amigos donos dos jornais e Tvs escondem esta realidade.

Este dinheiro VAI SAIR DO SEU BOLSO.

E vai ser caro. Muito caro.

A USP pior, a miséria maior, dívidas e mais dívidas. Em troca algumas estradas. É a mentalidade de concreto armado...

...e muita propaganda.

É a receita desastrada do novo Maluf.


Choque de gestão tucana: USP sai do ranking das 200 melhores do mundo
http://nogueirajr.blogspot.com/2009/10/choeuqe-de-gestao-tucana-usp-sai-do.html




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Governo Serra apronta e TCU joga a culpa no governo Lula

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O jornal O Estado de São Paulo traz uma pérola política.

Para justificar seus atos o TCU disse que já ajudou o Brasil a economizar 1,1 bilhões.

Veja um trecho da reportagem abaixo:

"A maior economia foi registrada na construção do trecho sul do Rodoanel, em São Paulo. O ajuste feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Desenvolvimento Rodoviário S A (Dersa) e pelos consórcios da obra apresentou diminuição de R$ 311,8 milhões no custo."

Ou seja, a obra tocada e administrada pelo governo do estado de São Paulo SOZINHA correspondeu a mais de 30% do valor que o TCU ajudou a poupar.

Lógico que o nome do governador NÃO APARECE na reportagem.

JAMAIS apareceria o nome dele. O dono do jornal é amigo ...

O Blog do Chicão já publicou uma reportagem sobre esta obra (uma estrada de 61 kilômetros que não para de bater récordes de custo - alguns a chamam de rouboanel, de tão cara). http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/09/ministerio-publico-federal-evita-rombo.html

Eu sei que outra das obras que teve economia de recursos também não era tocada pelo governo federal. Portanto, foi uma pena que a reportagem não colocasse claramente quais são as obras que reduziram preços e quais são aquelas cujos "indícios" do TCU era furo na água.

Minha opinião é que toda fiscalização é importante.

Importante também é melhorar os critérios de fiscalização. Por exemplo: a Petrobras vive reclamando que na contrução de refinarias de petróleo o TCU não deveria usar os mesmos critérios que em obras de civis normais. Nada mais justo!

Todavia, sabemos pelo histórico de disputa de partidos pelos cargos que a prioridade não é técnica, tanto no TCU quanto nas obras estaduais, federais e municipais.

No caso do estado de São Paulo até para conseguir uma reforma da escola os diretores de escolas estaduais tem que pedir para os deputados estaduais amigos do governador.

O resultado deste absurdo são escolas estaduais de péssima qualidade e reformas que necessitam de reformas. Veja aqui este absurdo: http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/10/reforma-que-pedem-reformas.html

Nós estamos apenas engatinhando na fiscalização das obras públicas.

O ideal seria que toda a documentação destas obras estivessem disponíveis na internet para todos poderem ter livre acesso.




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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pedro Simon: vai vazar agora e abandonar sua protegida Yeda Crusius?

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"A crise no governo Yeda Crusius rachou o PMDB gaúcho.

Eliseu Padilha defende que o partido continue a sustentar a tucana, enquanto Pedro Simon, que tinha CARGOS NA MÁQUINA, agora quer que a sigla DESEMBARQUE".

Folha de São Paulo


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O número de funcionários públicos do governo federal aumentou em 57 mil

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Alguns pensam que funcionário público é um desperdício.

Eu digo: depende da função desempenhada.

Contratar um professor é um ótimo investimento.

29 mil das 57,1 mil novas vagas de funcionários públicos foram destinadas à Educação.

Outras 7,6 mil foram destinadas ao ministério da justiça. Praticamente todas para polícia federal, polícia rodoviária, para os novos presídeos de segurança máxima, e alguns outros órgãos técnicos.

Para defender o povo brasileiro das centenas de milhares de processos judiciais que causam uma PERDA BILIONÁRIA de dinheiro todos os anos, foi reforçado os quadros da Advocacia Geral da União.

Aumentou-se o número de técnicos para a realização de licenciamento ambiental. O número de licenças foi multiplicado e elas foram agilizadas.

E por aí vai.

Os novos cargos foram concentrados em áreas ÚTEIS E NECESSÁRIAS.

Algumas pessoas falam do governo remanejar pessoal de áreas onde há em excesso para áreas onde falta. Isto é possível quando falamos de funções burocrática básicas. Mas não é possível para áreas técnicas. Ou seja, não dá para colocar um auxiliar administrativo para fazer o trabalho de um engenheiro.

O investimento em funcionários públicos em áreas que REALMENTE são importantes é fundamental para o progresso do Brasil.

O que não pode acontecer é o que acontece em São Paulo. Há a necessidade de contratar aproximandamente 100 mil professores. O governo estadual já prometou contratar 80 mil professores.

Prometeu e não cumpriu. Está economizando ao não contratá-los. Está dizimando o futuro de milhões de crianças e adolescentes.

É assim que o governador Serra fica bem na estatística neoliberal, que preconiza menos funcionários públicos.

Quem sabe alguns meses antes de sair do governo o governador resolva fazer concurso?


Leia aqui o estudo do ministério do planejamento sobre funcionários públicos:

http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/seges/noticias/090827_comunicado_seges_01.pdf


PS: a contratação de funcionários foi bem maior do que os 57 mil. É que uma parte considerável dos novos funcionários foram para vagas que já exitiam. Ou seja, eles subtituíram servidores que morreram, aposentaram ou pediram demissão.


São Paulo: o número de funcionários públicos AUMENTA MAIS do que no governo federal
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/09/sao-paulo-o-numero-de-funcionarios.html


O golpe da contratação dos professores na São Paulo do José Serra
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/07/o-golpe-da-contratacao-dos-professores.html


Mais mil fiscais para proteger a natureza. Mais mil novos funcionários públicos.
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/05/mais-mil-fiscais-para-proteger-natureza.html





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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ricos grilando terras da união versus o MST

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O MST invadiu uma fazenda. Uma fazenda de um grupo enorme chamado Cutrale.

Gente muito rica, muito rica MESMO.

O MST derrubou milhares de pés de laranjas.

Os jornais apresentam esta como mais um exemplo do MST agindo contra a lei.

Leiam abaixo este comentário que tirei do blog do Nassif:

"...o INCRA informa que a fazenda Santo Henrique PERTENCE a União por integrar o antigo Núcleo Colonial Monção e sua retomada aguarda decisão juducial. O Núcleo Monção tem origem em 1909. Foi constituído por um grupo de fazendas, parte comprada pela União e parte recebida em pagamento de dívidas da Companhia de colonização São Paulo e Paraná. No total estas fazendas somavam aproximadamente 40 mil hectares, abrangendo partes dos municípios de Agudos, Lençóis Paulista, Borebi, Iaras e Águas de Santa Bárbara.

Nassif, o INCRA tem mais de cincoenta ações contra a CUTRALE no município de Ourinhos..."

Vamos pensar juntos:

1) porque a justiça ainda não retomou as terras para seus LEGÍTIMOS donos, a união? Será que é porque o invasor original é uma família muito rica?

2) Se a terra é da empresa porque ela não prova?

3) Eu acho que invasão de terra, uma forma de desobediência civil, deve ser usada em último caso. ESTA É UMA DESTAS SITUAÇÕES. Se não houver ação, NUNCA será resolvido este caso de possível grilagem de terras da união.

Os movimentos sociais podem e devem, em situações excepcionais, agir de modo muito firme.

Onde a justiça se recusa a decidir COM JUSTIÇA é o momento em que os movimentos sociais devem forçar.

Como você pensa que o Brasil acabou com a escravidão? Com uma princesinha boazinha? Não, foi com a desobediência de milhares de negros e com o incentivo de muito brancos. TODAS AS AÇÕES ERAM ILEGAIS NA ÉPOCA.

Como você pensa que foram conquistados os direitos dos trabalhadores? Porque patrões bonzinhos resolveram ser justos? Não, não foi. Foi com greve, protestos, ações. TODAS AS AÇÕESM ERAM ILEGAIS NA ÉPOCA.

Todas as conquistas sociais aconteceram porque houve aqules que lutaram CONTRA AS LEIS e contra a ação capenga da justiça.

Até Jesus fez isto. Ele derrubou as barracas dos cambistas dentro do Templo de Jerusalém.

São atitudes que devem ser a excessão.

Lembre que os sonhos dos conservadores é ter um monte de bundões reclamando da vida, mas sem tomar nenhuma atitude.

Se as terras forem griladas, o MST ESTÁ CORRETO EM INVADIR.

Chega deste papo de não existir lei para quem é MUITO RICO.


Leia mais aqui:


Cutrale usa terras griladas em São Paulo (nota do MST)
http://www.mst.org.br/node/8283


PiG(*) esconde que terras de fazenda pertencem à Uniãohttp://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=19784


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Brasil ou Bangladesh: a grande mídia defende quem tem poder e dinheiro

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Um homem foi assassinado, em Bangladesh.

Seria um crime comum se a vítima não fosse cristã.

Os agressores são muçulmanos, em um país muçulmano.

O interesse da mídia não é a verdade.

É atacar os cristãos.

Lá quem tem poder são os muçulmanos.

A mídia serve quem tem dinheiro e poder.

Não se importam em mentir e em ajudar um asssassino a continuar a solta.

O que importa é negativizar os cristãos. Assim, acreditam, que estão desestimulando muitos muçulmanos de se converterem ao cristianismo.

É versão oriental do PIG brasileiro, que ataca quem é contra seus interesses ou contra os interesses de quem financia a imprensa.

Nesta situação perde a verdade, perde os direitos humanos, perde a liberdade de expressão e de culto.

A tal liberdade de imprensa é o incentivo ao uso do dinheiro para dominar mentes, criar desavenças, reforçar injustiças.

Liberdade de imprensa sim. Mas, sem o poder do dinheiro.


Obreiro é assassinado por estudantes

BANGLADESH (43º) - As autoridades estão investigando os possíveis motivos que ocasionaram o assassinato de um obreiro de uma igreja.

Um aluno que trabalha na universidade e seu amigo são acusados de terem torturado e matado Swapan Mondol, de 35 anos, no dia 12 de setembro no parque Suhrawardy Park, local adjacente à universidade. Swapan, que se converteu do hinduísmo para o cristianismo, era supervisor de missões jovens para a Igreja Cristã Livre de Bangladesh (FCCB, em inglês).

Os amigos do principal suspeito argumentam que foram ajudá-lo depois de Swapan ter roubado o celular do estudante, algo que a esposa do cristão e a polícia duvidam. Lucky Mondol, esposa de Swapan, contou que não sabe por que eles mataram o seu marido.

“Ele era um evangelista e seu emprego lhe pagava bem, então ele não roubaria telefones celulares em um parque”, ela declarou.

Lucky conta que quando ela correu para o Hospital Dhaka Medical ... Swapan, que costumava a usar anel e cordão de ouro estava sem eles, e seu celular também havia sumido.

A polícia suspeita que Mohammed Rajon e seus amigos sejam responsáveis pelo assassinato e confirmaram que outros casos de violência por parte de grupos de estudantes já foram já aconteceram antes, e que eles citam roubo de celular como pretexto para atacar pessoas inocentes.

Um dos inspetores de polícia informou que o assassinato foi coberto de mistério.

“Alguns alunos da Universidade de Dhaka mataram Swapan sob o pretexto de ele ter roubado um telefone celular”, conta Karim. “Os alunos dizem que o pegaram em flagrante; então por que não o entregaram a nós (a polícia)? Se ele tivesse roubado qualquer coisa nós as teríamos recuperado”.

A polícia investigará o caso como assassinato, disse Karim.

Karim negou as declarações dos jornais de Bangladesh de que ele teria dito que Swapan e três cúmplices teriam tentado roubar um celular de Mohammed.

Calúnias

Quase toda a mídia retratou Swapan Mondol, que estudava teologia no Centro de Desenvolvimento Cristão em Dhaka e tinha completado estudos em teologia em Bangalore, na Índia, como um ladrão que operava no parque entre as prostitutas.

“Estou tão chocada com a mídia, por terem publicado essas calúnias mordazes contra ele”, declarou a esposa de Swapan. “As reportagens colocaram mais lenha na fogueira e, de uma maneira indireta, apoiaram a gangue de linchadores”.

Lucky conta que alguns jornais colocaram declarações suas, apesar de ela nunca ter falado com repórteres.

“Um dos jornais mais lidos de Bangladesh disse que meu marido costumava a ir ao parque todos os dias, e que eu tinha dito isso a eles”, conta Lucky, “e isso é uma mentira deslavada. Durante 15 ou 20 dias em cada mês, meu marido costumava visitar vários distritos no país por causa de seu trabalho na igreja. Como a morte de um homem inocente virou um escândalo!”.

O presidente da FCCB, Albert P. Mridha contou que Swapan, pai de uma criança de 10 anos, era um obreiro sério e leal que trabalhou durante 14 anos em um ministério nacional.

“Não temos programa em nossa igreja que trabalhe com as prostitutas que ficam no parque”, declara o presidente da FCCB.

Albert Mridha conta que uma semana antes de ser assassinado, Swapan havia voltado de uma viagem de três semanas que fizera ao sul de Bangladesh para coordenar as atividades das igrejas ali. Ele planejava pregar em uma reunião de avivamento no norte de Bangladesh.

“A maior parte dos dias do mês, Swapan viajava a trabalho”, continua o presidente. “às vezes ele ia à universidade ver alguma programação cultural”.

A mídia de Bangladesh também identificou erroneamente Swapan como empregado de uma ONG, ao que Mridha também corrigiu, dizendo que um obreiro de uma igreja não é um empregado de uma ONG.

“Ele era bastante honesto e sincero em seu trabalho”, declara o presidente da FCCB. “Se 14 anos de convivência me permitem declarar alguma coisa sobre o assunto, o que eu digo é que Swapan não estava envolvido com roubo. O motivo para assassiná-lo foi outro e não sabemos qual, mas dizer que o mataram porque ele estava roubando um celular é pretexto”.

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=5678



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