quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Latrocínio cresce 79% na capital paulista

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Segundo o governador José Serra a explosão de latrocínios em 2009 aconteceu em consequência da crise econômica.

Se ele estivesse correto o oposto também seria verdade: quando caiu anteriormente foi por causa da melhora da economia. Ou seja, ele mesmo confessa que o governo dele não serve para nada.

O governo Serra é inundado de casos de corrupção e casos muito suspeitos.

Por exemplo: a polícia civil estava investigando uma denúncia de corrupção. O que ela fez? Avisou aqueles que deveriam ser investigados. Esta loucura você lê neste texto: Descubra como a corrupção se perpetua em São Paulo

Abaixo segue mais alguns links:

Prédio da Polícia de São Paulo escondeu sequestrado. Bye bye Serra 2010

Polícia Civil não investiga em SP, dizem sindicatos

Para saber quem realmente combate a criminalidade no estado de São Paulo leia este texto: Segurança pública: a realidade da periferia

O dito cujo infeliz do nosso governador ao invés de governar e encarar a realidade resolveu aprofundar uma aliança entre ele e os jornais e tvs conservadores. Governo Serra, corrupção brava e milhões para a Editora Abril e Globo Imagem é tudo, pensa ele.

Agora é só ligar uma coisa a outra. A polícia não investiga, vende-se vagas de delegado, a polícia militar foge da periferia, os prováveis investigados são avisados, as escolas ficam sem professores, etc. O que esperar desta situação?

O QUE É ESPERADO É QUE A CRIMINALIDADE CRESÇA.

E É EXATAMENTE ISTO QUE ESTÁ ACONTECENDO.

ISTO É PÉSSIMO PARA NOSSAS FAMÍLIAS.


Leia trechos de texto da Folha de SP

Latrocínio cresce 79% na capital paulista

Crime foi o que mais aumentou no 1º semestre, em comparação com o mesmo período de 2008, seguido de sequestros

Secretaria da Segurança relaciona crescimento, na capital e no Estado, com crise econômica mundial, que começou em setembro

Os crimes de latrocínio e sequestro foram os que mais cresceram no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado na capital paulista.

Em “nota explicativa” divulgada ontem em seu site com os dados da violência, a secretaria afirma que “o aumento da criminalidade no Estado também foi notado nas crises [econômicas] de 98/99, 2001/2002 e 2003.” Segundo o texto, “quando o desemprego aumenta, o potencial de criminalidade tende a crescer; quando cai, esse potencial tende a declinar, porém de forma mais lenta”.
Nos seis meses analisados, no entanto, o aumento do desemprego na capital paulista foi inferior a um ponto percentual, aponta o relatório do Dieese.
Indicado pela Segurança Pública para falar sobre o aumento da violência, o delegado-geral da Polícia Civil, Domingos Paulo Neto, disse que não é possível apontar um motivo para o aumento dos crimes de latrocínio e sequestro na capital.

Dados sobre os esclarecimentos dos latrocínios e sequestros não foram fornecidos pela gestão do governador José Serra (PSDB).
Um dos latrocínios ainda sem solução, por exemplo, é o que vitimou José Francisco Fappi, 47. Gerente de uma multinacional de alimentos, ele foi morto dia 25 de maio num assalto na Aclimação (zona sul).
Anteontem, um pai morreu ao tentar salvar o filho de assalto, na rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo (ABC)

O sociólogo Ignácio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), vê o crescimento dos latrocínios em São Paulo como consequência da alta de 19% nos roubos.
“O latrocínio é um roubo malsucedido. Temos de olhar para o roubo.” Tanto o cientista social Santos Filho quanto o sociólogo Cano concordam que o aumento dos casos de sequestro no Estado não está relacionada à crise econômica.



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