segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Educação: a constatação do óbvio

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O Brasil é a terra dos coitadinhos.

O aluno é coitadinho. Os pais são coitadinhos. Os professores são coitadinhos.

Os únicos FDP são os políticos.

Os políticos são culpados de tudo.

Esta visão míope está atrapalhando a educação brasileira.

É um absurdo um diretor de escola do estado de SP ter que pedir favor a um deputado para conseguir dinheiro para reformar sua escola.

Mas é um absurdo maior ainda que boa parte das crianças que estão na quarta série e NÃO SAIBAM LER.

São quatro anos, no mínimo, na escola. Se tivessem tido muito pouca atividade pedagógica já saberiam ler.

Se, depois de quatro anos não sabem ler, é porque a escola simplesmente deixou de ensinar.

A escola é feita de professores, diretores, superisores e alunos (e pais dos alunos).

Eu nunca conheci uma escola na qual os alunos não tivessem condições de aprender o básico. Eu já conheci escolas em lugares paupérrimos com pouquíssimas condições físicas de ensino. Mas, mesmo neste lugares há condições de ensinos básicos.

Paulo Freire dizia que para ensinar é necessário vontade de ensinar e vontade de aprender. Concordo que este é o elemento básico.

Cobrar dos políticos é MUITO importante.

Cobrar dos professores e alunos é MUITO MAIS IMPORTANTE.

Hoje saiu na Folha de SP uma entrevista com um economista norte americano que analisou a educação em Cuba e no Brasil. Lógico que a educação de Cuba ganhou disparado. É importante que vocês saibam porque.

O link é este:

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/08/10/os-bonus-da-educacao-x-o-modelo-cubano/


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