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Na época da guerra do Vietnan surgiu um lema pacifista que era assim: "imagine se houvesse uma guerra e ninguém aparecesse para lutar".
Milhares de jovens no mundo seguiram este lema e não apareceram para lutar.
Isto é pacifismo.
Mas, pacifismo não dá dinheiro. Principalmente para aqueles acostumados a produzir armas. E a usar armas para ter tecnologia e assim incentivar indústrias de fins civis.
Entendeu? Funciona assim: o governo dos EUA, por exemplo, investe bilhões em encomendas para as indústrias locais ESCOLHIDAS "A DEDO". Com as encomendas, com os incentivos fiscais, elas investem em inovação tecnológica. Depois, parte destas inovações se transformam em produtos que eles vendem nos mercados internacionais.
Hoje o governo dos EUA é militar dependente. Sem esta estratégia o país perde muito e apressa sua decadência (que os gênios da revista Veja juram que é pura intriga de esquerdistas).
Como justificar o militarismo?
Criando problemas e insegurança.
A guerra contra o Sadam foi um exemplo.
Agora querem trazer insegurança para a América Latina. Os EUA querem rechear a Colômbia de bases militares.
O que os outros países vão fazer?
Vão se armar para se sentirem menos inseguros. Vão gastar dinheiro para comprar armas. Dinheiro que poderia ir para a educação.
Quem fica feliz com isto são os comerciantes de armas. E o governo dos EUA que é militar dependente.
Quem fica feliz com isto são os malucos que acham que defender nossa pátria é só comprar armas. Se esquecem que o maior perigo para nossa soberania está em empresas estrangeiras investirem em educação e em jornais, rádios, internet e Tvs. Muito melhor do que ocupar um país é fazer a cabeça da sua população para defenderem o interesse estrangeiro.
Leia a notícia abaixo:
Colômbia vai ceder 7 bases aos EUA
Decisão de ampliar instalações militares à disposição do Pentágono irrita vizinhos; acordo ainda não foi fechado
O acordo discutido entre Washington e Bogotá deverá permitir que as forças americanas utilizem sete e não apenas três bases militares da Colômbia, disse ontem o comandante das Forças Armadas colombianas e ministro interino da Defesa, general Freddy Padilla. O anúncio foi feito em meio ao início de um giro do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pelos países da região para explicar os objetivos do acordo militar.
Até então, a Colômbia havia confirmado a intenção de ceder apenas três bases aos EUA: Malambo, Palanquero e Apiay. As novidades estão no anúncio das bases do Exército de Tolemaida e Larandia e das bases navais de Cartagena e Bahía Málaga.
"Serão três bases aéreas, duas bases do Exército e duas bases navais", confirmou Padilla, na abertura de uma conferência sobre segurança regional, na cidade colombiana de Cartagena de Índias, da qual participam representantes de nove países, entre eles o chefe do Comando Sul dos EUA, general Douglas Fraser.
"É importante deixar claro que ainda não temos nenhum tipo de acordo", disse Fraser. A prudência do general deve-se à resistência que os países da região - o Brasil à frente - manifestaram à assinatura do acordo, o que obrigou tanto a Colômbia quanto os EUA a visitarem diversos países-membros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para explicar suas intenções.
O rechaço ao acordo teve início com a Venezuela e o Equador. Ambos temem que os EUA possam, a partir das bases colombianas, lançar operações aéreas contra países vizinhos.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090805/not_imp413734,0.php
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