sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Péssima notícia: América do Sul reforça seus arsenais bélicos

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O aumento da presença militar dos EUA na Colômbia corresponde a uma estratégia comercial dos EUA.

Este país hoje é militar dependente. Criar tensão para vender armamentos e serviços é fundamental para manter a máquina de guerra do EUA funcionando.

Criar tensão e corrida armamentista, este é o desejo dos EUA.

Eles estão conseguindo o objetivo.

E o Brasil está embarcando nesta corrida. É uma pena.


Leia o texto abaixo:

América do Sul reforça seus arsenais bélicos

Javier Lafuente Em Madri

O acordo entre a Colômbia e os Estados Unidos para o uso de sete bases militares colombianas disparou o nervosismo de muitos mandatários sul-americanos. Mas os ventos de guerra vislumbrados pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, são outro episódio, nem por isso menos importante, no agitado tabuleiro militar sul-americano. Desde então, em apenas um mês, a Venezuela aumentou suas encomendas à Rússia, o exército equatoriano adquiriu novo material de Pequim e o Brasil confirmou que vai implementar um plano de estratégia militar para, segundo dizem, preservar a Amazônia.

Cinco anos de bonança econômica possibilitaram que os orçamentos para a defesa disparassem. Neste ano, dois relatórios de prestigiosos centros internacionais dissiparam qualquer dúvida sobre o gasto militar. O Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês) indicou que o gasto da América Latina e do Caribe aumentou 91% entre 2003 e 2008, passando de US$ 24,7 bilhões para US$ 47,2 bilhões. Recentemente, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz (SIPRI), de Estocolmo, indicou que o consumo do ano passado só na América do Sul foi de US$ 48 bilhões, 6% a mais que em 2007, e representou um aumento de 50% na última década.

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Mas, se só o México e a Colômbia travam guerras internas, como se justifica que o Chile tenha centenas de tanques Leopard 2, os mais poderosos do sul do continente? Ou que a Venezuela tenha adquirido material tão sofisticado? As tensões regionais são subjacentes a essa renovação do material bélico. É a cobra que morde a cauda. Cada vez que um país se arma, o vizinho anuncia novas aquisições.

Leia o texto completo em:

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2009/08/28/ult581u3451.jhtm



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