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Madeireiros ilegais criam milicias para disputar área de mais de 1 milhão de hectares
Numa região de difícil acesso e distante cerca 140 km do município de Santarém, no Oeste do Estado, milícias de madeireiros ilegais estão se matando dentro da mata fechada numa disputa que põe em jogo uma área de mais de 1 milhão de hectares de floresta primária e que possui cerca de R$ 30 bilhões em madeira.
Curuatinga fica localizada às margens do rio de mesmo nome, que é afluente do rio Curuá-Una. A maneira mais fácil de chegar até a região é por barco. A vida pacata da região começou a mudar depois que várias madeireiras passaram a se instalar na região. Grupos de pessoas armadas passaram a circular dentro da mata, fazendo picos que demarcam as áreas que estão sendo desmatadas de forma ilegal.
Rica em floresta primária e, conseqüentemente, madeira de médio e alto valor comercial, a região do Curuatinga está sendo palco de várias atrocidades, que não se limitam aos costumeiros crimes ambientais.
'A disputa pelas área que possuem madeira nobre está causando uma guerra entre os grupos armados'. As palavras são de um morador da região, que pediu para ser chamado apenas de José. 'Tenho medo de morrer se saberem que falei alguma coisa', justifica.
José conta que as milícias tornam mais ágil a derrubada da floresta. Elas entram na mata e identificam as áreas de extração e fazem todo o trabalho. 'Quando a madeireira vem com as balsas, as toras já estão todas prontas para serem transportadas', conta José. Ele explica que o transporte também é feito por dentro da mata por meio de estradas clandestinas e levado até o município de Uruará para burlar a fiscalização. 'Lá, a madeira é vendida com documentos que
eles arranjam', diz José.
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Fonte: Agência Amazônia Link: http://www.agenciaamazonia.com.br/
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