quinta-feira, 10 de julho de 2008

Juntos, isto é o essencial

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O que fazer frente a tanta notícia ruim?

Fechar os olhos e se alienar?

Não. Decididamente não.

Tampouco é bom ocupar demasiadamente a mente com estas informações.

Nestes momentos eu sempre lembro da fala de meu ex-psicólogo. Eu cheguei lá todo preocupado e estressado. Falei da minha da minha extensa lista de coisas a fazer. E completei: que vida louca!

Ele deu uma risada (o cara é calmo que dá raiva) e disse: "louco não é a vida. Louco é você".

Eu olhei para ele, sem entender.

"Olha as suas prioridades", continuou. "Veja o que está escolhendo para sua vida".

Eu olhei a lista e não vi nada de extraordinário.

Ele me perguntou: "o que é mais importante para você"?

Eu disse que era minha família.

Ele disse: "mas sua família não está na sua lista..."

Aquilo me bateu no peito como uma flecha. Era verdade. Eu resolvia tudo, arranjava tudo e minha família ficava com as migalhas do meu tempo.

Naquela noite eu decidi reorganizar meu tempo. Fui para casa e dei uma boa trepada. Beijei, abracei e conversei.

Portanto, não ocupem tanto tempo com o lixo do mundo. Saibam o que existe. Procurem solução para os problemas (pessoais e sociais). Mas, não se deixem envolver.

Largue tudo pela metade.

Deixe para depois.

Desligue a TV (isto é muito importante).

Chame seu pai para jantar com você.

Beije sua esposa.

Abrace seus filhos.

Não espere que a doença os lembre da importância de estarem juntos.

Minha vida ficou muito melhor assim.

Muito melhor mesmo.

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