domingo, 27 de julho de 2008

Malandragem: como é bom ser Alckmin!

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Saiu a lista suja e o Alckmin não está nela.

Apesar do escândalo da Alstom, escândalo da CDHU, etc., etc., etc.

Agora vem outro escândalo. Como sempre milhões de dólares envolvidos.

É simples entender. Imagina que você é comerciante de automóveis e você vende um Corsa para um freguês, mas com uma cláusula que diz que se não tiver o corsa você entrega uma BMW para o sujeito.

Você faria um negócio assim? Você faria um negócio assim sem ter a certeza de que teria o corsa para entregar?

Foi o que o governo Alckmin fez e o Serra continua fazendo.

Como sempre acontece do outro lado da ponta existe alguém MUITO rico e com ótimos vínculos sociais, políticos e econômicos.

É um negócio estranho, que vai logo para debaixo do pano, pois em SP está tudo dominado. O Ministério público só atua contra a oposição ao PSDB/DEM, a polícia civil jamais investiga maracutaias no governo do estado, o tribunal de contas é um clube dos amigos do PSDB, a imprensa é parceira.

Assim eles ficam livres e tranquilos para aprontar, certos da impunidade.

É bom ser Alckmin, não é?

É bom ser Serra, não é?


Leia trechos da notícia do Blog Amigos do presidente Lula:


Sabesp desperdiça água potável e beneficia fábrica
Estatal fornece água potável, mas cobra pelo preço de água de reúso, bem MAIS BARATA


Com o benefício, empresa conseguiu economizar cerca de R$ 20 milhões; água seria suficiente para atender a cerca de 19 mil pessoas

A Sabesp (companhia de abastecimento ligada ao governo José Serra de São Paulo) fornece 63 milhões de litros de água potável por mês para uma fábrica de papel, desde 2001, mas cobra pelo preço de água de reúso, que vem do tratamento de esgoto e é até 75% mais barata.

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A condição especial foi obtida pela Santher (fabricante do papel higiênico Personal, líder de mercado) por meio de um contrato firmado no governo Geraldo Alckmin (PSDB) e acabou postergada por quase sete anos em razão de sucessivos atrasos em obras da Sabesp.

Pelo contrato de outubro de 2001, a Sabesp se comprometeu a disponibilizar 90 milhões de litros de água não-potável por mês para a Santher utilizá-la em processos industriais.

Uma cláusula permitiu a distorção que se arrasta até hoje: ela previa que, se a estatal não conseguisse atender ao contrato, teria de fornecer, pelo mesmo preço, a água potável. É isso que ocorre desde então -apesar de a Sabesp pregar a importância do uso racional da água em suas campanhas.

Em 2002, a Santher chegava a pagar R$ 14,90 para cada dez mil litros recebidos, enquanto a tarifa industrial da água potável poderia alcançar R$ 63,20.

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Oficialmente, a estatal só reconhece uma diferença acumulada de R$ 7,6 milhões desde junho de 2003 (diz não ter como calcular para período anterior) que beneficiou a Santher em relação a grandes empresas.

Infra-estrutura
Quando da assinatura do contrato com a Santher, a Sabesp já sabia não ter infra-estrutura naquele momento para cumprir o contrato e enviar esse volume de água de esgoto tratado à fábrica (cuja unidade é situada na Penha, na zona leste de São Paulo).

O motivo era simples: não existia rede de fornecimento do produto da estação de tratamento mais próxima, no Parque Novo Mundo, para lá. Além disso, a quantidade de água de reúso prometida para a fábrica era próxima do total de 100 milhões de litros por mês que a Sabesp diz fornecer hoje em dia EM TODOS os contratos desse tipo -para prefeituras, construtoras e indústrias.

Pelo acerto de 2001, a Santher repassou R$ 1,2 milhão para a Sabesp fazer essa linha de fornecimento da água de reúso -e, enquanto ela não ficasse pronta, seguiria ganhando água potável pelo mesmo preço. Até hoje, a obra não foi totalmente concluída, e, por isso, a estatal só abasteceu a fábrica com água potável, que não interfere nos processos industriais, mas pode ser usada também para outras finalidades.

A água de reúso não passa pelo mesmo tratamento daquela que pode ser consumida por humanos ou para higiene pessoal, mas é considerada adequada para outras atividades. A importância da difusão desse produto sempre foi alardeada pela Sabesp. "Cada litro de água de reúso utilizado representa um litro de água conservada em nossos mananciais", divulga a estatal.

O contrato foi assinado em 2001 por Marcelo Salles Holanda de Freitas (então vice-presidente de distribuição e hoje diretor da Sabesp) e Paulo Massato (então superintendente e hoje diretor metropolitano). Foi aditado em 2005 e 2006. A empresa Santher foi fundada há 70 anos por Fadlo Haidar e até hoje o seu controle acionário é exercido por membros da família.

O texto completo



Nota do Chicão:

Dinheiro na mão desta turma do Serra/Alckimin é vendaval.

Fizeram um negoção, para a empresa.

Continuam fazendo um negoção, para a empresa.

Pagar R$14,90 quando era cobrado R$63,20 é realmente um negócio da china.

A empresa já economizou mais de 20 milhõe de reais. 20 milhões limpinhos, no bolso.

No bolso de quem?

É só uma incompetência enorme?

Ou é uma parte de um esquema de corrupção?

Está na hora de investigar a fundo.




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