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Como criar uma sociedade mais justa?
Reconhecendo os limites e os sofrimentos das pessoas.
Procurando apoia-las naquilo que é importante para diminuir o sofrimento ou as limitações.
Isto significa dar a estas pessoas “alguns” privilégios.
Construir rampas em calçadas só serve para quem anda em cadeira de rodas e idosos com limitação de locomoção.
Este é o “privilégio” necessário para quem tem esta limitação.
Nós, que não temos esta limitação, podemos CULTIVAR A GRATIDÃO E A GENEROSIDADE.
Quem ganha? TODOS.
O mesmo acontece com relação aos negros e seus descendentes (negros, mulatos, etc).
Uma mulata trabalhadora e estudiosa vai procurar emprego de vendedora no shopping.
Será que ela consegue?
Provavelmente não.
Ela poderia ter um bom emprego e investir em seus estudos.
Temos que reconhecer que para ela, por ser afro-descendente, este caminho é bem MAIS difícil.
Escolas públicas deficientes, bibliotecas públicas deficientes, falta de estímulo e de bons exemplos, dificuldade em conseguir empregos, falta de cursos técnicos, etc.
Ela não é simplesmente pobre: ela é mulata. É MAIS difícil para ela.
Uma sociedade justa pode ajuda-la.
Esta é a generosidade que deve guiar uma sociedade.
Há muitas formas de ajuda-la. Nenhuma sozinha irá resolver todos os problemas do Brasil. Mas, serão atitudes que irão ajudar a minorar o sofrimento e as dificuldades de algumas pessoas.
As cotas são formas de ajudar estas pessoas. Uma delas, não a única.
Faz anos que ajudo pessoas humildes em seus estudos.
Eu observo que a imensa maioria (não todos) aproveita as oportunidades com garra e dedicação.
É bonito ver pessoas cujo futuro estava comprometido se desenvolverem.
Para quem opta por servir ao próximo é muito gratificante poder ver os frutos do seu esforço.
É bom viver e exercitar a gratidão e a generosidade.
Tenham certeza de que não é só aqueles que recebem o benefício material que são beneficiados.
OS MAIS BENEFICIADOS SÃO OS QUE APRENDEM A VIVER EM GRATIDÃO.
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Mensagem da noite
Há 4 dias
2 comentários:
Chicão não vai faltar quem diga que você está associando o negro à deficiência física, entretanto estes mesmos, sob a capa do sofisma, só estarão defendendo o “status quo” de seus privilégios.
Chicão perfeita a sua colocação! A falta de amor ao próximo é o que nos impede de ser primeiro mundo.
O triste é saber que as pessoas que são contra as cotas, são aqueles que desta não precisam! Se não precisam deste recurso, porque ser contra? Egoísmo? Ou será apenas o prazer em ser do contra?
Lutar contra o que vem dando certo, no mínimo é muita burrice, ou moral tacanha mesmo!
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