sábado, 5 de julho de 2008

Com lei seca, atendimento hospitalar cai até 27% em SP

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O sujeito pode beber até cair.

Só não pode dirigir.

Pode beber um pouco.

Só não pode dirigir.

É um bom limite.

Basta as pessoas se organizarem. Quem bebe não dirige.

Falta uma outra medida: proibir qualquer tipo de propaganda de bebida alcoólica.

O governo federal mandou para o congresso uma proposta de lei que proibia totalmente a propaganda de bebidas alcoólicas.

Uma aliança entre ruralistas, PSDB, DEM e outros impediram sua aprovação.

Bom para os donos dos jornais, revistas, rádios e TVs, que faturam muito dinheiro com este tipo de marketing.

Ruim para nós, cidadãos, que pagamos o preço do consumo abusivo de alcool.

A bebida é a principal causa de aposentadoria precoce no Brasil, grande parte dos leitos de UTI são acupados em função da bebida, etc.

Ou seja: você paga o preço. Os donos das mídias ganham dinheiro. E seus fiéis deputados, que abortaram a lei contra a propaganda de bebida alcoólica, terão sempre o apoio dos donos dos jornais.

Mas, é você quem paga o preço.

Leia abaixo a boa notícia sobre a lei seca:

Com lei seca, atendimento hospitalar cai até 27% em SP

Três hospitais estaduais de São Paulo, referência no atendimento de vítimas de trauma, já sentiram que o trânsito está mais "sóbrio" desde que entrou em vigor a chamada lei seca. No último fim de semana, na porta de entrada dos prontos-socorros do Hospital das Clínicas (zona oeste), do Hospital Regional Sul (em Santo Amaro) e do Complexo Hospitalar do Mandaqui (região norte), a queda de pacientes acidentados no tráfego chegou a 27%, em comparação com os números do fim de semana anterior à vigência da lei.
"Não há como negar que a redução expressiva de atendimentos é reflexo da nova lei. Se mantivermos a queda de pacientes vitimados, sem dúvida vamos ter três impactos substanciais", afirma Ricardo Tardeli, coordenador da Secretaria de Estado da Saúde, responsável pelo levantamento nas unidades. "O primeiro é a mudança no perfil de cuidados prestados pelas unidades hospitalares. Depois, há o lado financeiro, uma vez que a redução de custos será realidade, pois a verba aplicada em cirurgias complexas e leitos de UTI é altíssima. O terceiro ponto, mais importante, é o fator humano: vai diminuir o sofrimento dos familiares que, angustiados, esperam no saguão notícias do parente acidentado", explica Tardeli.

http://br.noticias.yahoo.com/s/05072008/25/manchetes-lei-seca-atendimento-hospitalar-cai-ate-27-sp.html



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