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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Respeite a bicicleta: uma carro a menos na cidade

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Respeitar as bicicletas é a condição para termos mais gente se deslocando de bicicleta.

Menos poluição,

menos congestionamento.




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sexta-feira, 2 de julho de 2010

É urgente investir maciçamente em ciclovias

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Sistema cicloviário com urgência


Em meio à crise de mobilidade urbana gerada pelo excessivo número de automóveis, reduzida expansão de vias, insuficiência e má qualidade do transporte coletivo, e diante da exclusão de parcela significativa de pessoas de baixa renda, sem disponibilidade para pagar a tarifa de ônibus, é urgente a implantação de um sistema cicloviário em Salvador e macrorregião.

Governo e Prefeitura dispõem de projetos nesse sentido, mas não demonstram, ainda, a vontade política necessária para contemplar 47% da população que andam a pé, ou (7%) de bicicleta, pelo menos meio quilômetro diariamente, conforme pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos.

A infraestrutura necessária à implantação de um sistema cicloviário é a que dispende menor custo, pelo poder público, em relação a qualquer outro sistema de transporte. Em tempos de economicidade, a bicicleta conta com fatores importantes como preço, baixa manutenção, consumo zero de combustível e nenhuma emissão de poluentes, além de possibilitar exercício físico com ganho para a saúde do usuário.

A “magrela” é sete vezes mais eficiente que o automóvel. Ou seja, a circulação de carros, por hora, numa faixa de tráfego, comporta 2 mil pessoas; por ônibus, 9 mil; enquanto de bicicletas permite 14 mil pessoas. Não há dúvida que a bicicleta representa uma solução fundamental para o transporte nas cidades. Seja por garantir o direito de ir e vir, seja por liberar a população carente da exclusão territorial e para práticas sócioespaciais ampliadas.

Iniciativas nesse sentido têm sido adotadas com êxito em diversas capitais brasileiras, e em inúmeras cidades em âmbito mundial, mas Salvador permanece na contramão desse processo. Com 2,8 milhões de habitantes, a cidade dispõe de cerca de 16 km de ciclovias destinadas ao uso da bike, em caráter meramente de lazer. E apenas uma ciclofaixa inferior a um quilômetro de extensão. Aracaju, com 520 mil habitantes, tem 80 km; Curitiba, 120 km para uma população de 1,8 milhão. O Rio de Janeiro, 180 km, para 6 milhões de moradores. Mesmo com equívocos no traçado dos acessos, São Paulo inaugurou, esse ano, ciclovia com 14 km paralelos às linhas de trens metropolitanos.

Não se trata meramente de pintar ciclofaixas e ciclovias, mas de dotar o equipamento e seu usuário de um completo plano de mobilidade, com bicicletários e implantação de circuitos especiais, principais e secundários. O sistema requer logística específica e gestão (pública, privada ou mista) que envolvam campanhas de conscientização e proteção, além do estímulo à cadeia de produção e comercialização, incluídos serviços de manutenção e locação. Há estimativa de 20 mil usuários e dezenas de grupos de passeio organizados, em Salvador, segundo a Associação de Bicicleteiros da Bahia.

Para a associação, é preciso haver ciclovias em, no mínimo, três trechos da cidade: São Cristovão/Iguatemi, Iguatemi/Estação da Lapa e Calçada/Paripe. Há, ainda, toda a área plana da Península Itapagipana. O ciclista não é um obstáculo nas vias, faz parte do transito, está inserido na legislação. A ele não está conectado apenas o veículo em si, mas um conjunto de acessórios que envolvem equipamentos especiais das indústrias de calçados (tênis), viseiras, luvas, capacete, além de inúmeros adereços para turbinar a bike.

Circulando por ruas, avenidas, bairros e rodovias, mas sem contar com a educação para o transito e um planejamento cicloviário, estão expostos a acidentes na guerra insana do tráfego, com estatística crescente e proporcional à ampliação do número de usuários. Dados de 2008 apontam a ocorrência de 364 acidentes com 16 mortes.

A circulação de bicicletas, em condições de segurança e maior comodidade, para amplo contingente de trabalhadores, é importantíssima nas ligações intermodais. A transversalidade de um sistema cicloviário demonstra inúmeras interfaces. Desde a mobilidade e inclusão territorial à ampliação do universo de utilização e dos calendários desportivo e turístico; estímulo ao empreendedorismo; melhorias na condição de saúde do cidadão; ampliação da consciência ecológica.

Tudo isso pode proporcionar, sem dúvida, o advento de uma radical renovação da cultura urbana. Frente à Copa e à Olimpíada, o que falta mesmo?
 
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-implantacao-de-um-sistema-cicloviario#more
 
 
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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Você realmente quer um mundo melhor? Então pense nisto.

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Sonhos sérios de quem quer um mundo melhor:

"Estacionar em São Paulo: só de um lado da rua


Estacionamento em espaço público será banido em diversas vias da capital. Áreas ganharão calçadas largas e faixas para bicicletas. “Se você tem um carro, deve ser responsável por encontrar um lugar privado para guarda-lo”, afirma novo presidente da CET

Denatran proibe vidros escuros em todo o país

Órgão afirma que o “insul-film” é uma das maiores ameaças à segurança nas ruas, colocando em risco especialmente pedestres e ciclistas

Transporte coletivo terá tarifa zero a partir de maio

Gratuidade começa a vigorar no Dia do Trabalhador e será subsidiada pelo IPVA, pela arrecadação dos pedágios e multas de trânsito. Medida também deve acabar com a máfia do transporte na capital.

Lula sanciona lei que reduz velocidade máxima nas áreas urbanas


Nas vias expressas, velocidade máxima será de 70km/h. Limite nas ruas e avenidas cai para 50km/h e nas áreas residenciais veículos não poderão ultrapassar os 40km/h. Expectativa é reduzir em até 70% o número mortes no trânsito.

São Paulo atinge 50 km de calçadas reformadas por mês


Média é alcançada depois do poder público assumir a responsabilidade pelas áreas de pedestre, e não apenas pelas faixas de circulação de veículos".

http://www.apocalipsemotorizado.net/2010/04/01/manchetes-de-hoje/


Nota do Chicão:

As prefeituras cuidam das ruas, porque não cuidam das calçadas?

Porque a área reservada para os carros é tão grande e as áreas para pedestres e ciclistas são ridiculamente pequenas?

Porque o transporte público tem que ser caro?

Porque a velocidade tem que ser tão grande nas ruas e avenidas?

Sabe porque? Porque a cidade é planejada para os carros porque é onde estão os mais abonados.

Isto tem que mudar. Principalmente porque agora não são só os abonados e a classe média que tem carros. Grande parte da população pode ter e o caos é iminente.

Pense nas idéias expostas acima.

Este delírios podem tornar realidade.



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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A feia e triste arquitetura do petróleo

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O Blog Apocalipse Motorizado fez um texto sobre a CARRODEPENDÊNCIA.

A foto acima veio de lá.

Quando a vi pensei: que coisa mais FEIA!

Esta é a arquitetura do petróleo.

Mostra claramente as prioridades que temos no Brasil.

Os pedestres ficam esprimidos, pois tudo é direcionado para o bem estar dos automóveis e seus usuários.

Espaço para brincar não existe.

A árvores que estão ali tenho certeza que serão cortadas em breve. É o que está acontecendo nas cidades.

Espaço para o transporte por bicicleta não há.

Jardim e área verde não há. Dá-lhe enchentes...

Há espaço para fumaça, para o stress, para a feiura, para a doença, para a tristeza...

As novas ruas devem ser planejadas com uma arquitetura diferente.

Quando começarão a serem projetadas de outra maneira?



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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Dia Mundial Sem Carro 2009

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DIA 22 DE SETEMBRO DE 2009

Um dia sem carro.

Pense sua vida assim.

Aproveite e tente.

Tenha uma experiência e reflita em opções para uma nova vida.

DIA 22 DE SETEMBRO DE 2009



PS: mande esta mensagem do Blog do Chicão para todas as pessoas que puder.


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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Comparação entre 60 cidades conclui: menos carros, menos problemas

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“Quem escolhe investir em novas pistas de rodagem incentiva não só o uso do carro, mas uma ocupação da cidade baseada no círculo vicioso de congestionamento, poluição e stress”. A afirmação foi feita pelo especialista em cidades sustentáveis Jeffrey Kenworthy durante seu simpósio na 15ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, dia 25, em São Paulo. O australiano Kenworthy é professor-convidado da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, e há décadas vem alertando para os riscos do aumento descontrolado das frotas de carros em circução nas cidades, como ocorre no Brasil.

Em um de seus livros, “Sustainability and Cities: Overcoming Automobile Dependence” (Sustentabilidade e Cidades: Superando a Dependência do Automóvel, de 1999), Kenworthy compara dados sobre o trânsito e a qualidade de vida em 60 cidades do mundo. O resultado dessa comparação confirma uma ideia que parece óbvia: uma cidade se torna pior para seus moradores quanto mais carros houver nas ruas.

Segundo Kenworthy, as cidades com mais quilômetros de trilhos (sejam eles de metô, trem urbano ou veículos leves) oferecem não apenas transporte mais rápido, seguro e confortável. Elas são também as que menos desperdiçam recursos – o que vai de combustíveis a investimentos diretos do setor público, passando por horas trabalhadas e atração de novos negócios.

As cidades que pouco ou nada investem em trilhos, por outro lado, costumam ser aquelas em que as pessoas vivem pior e onde os governos arcam com mais gastos diretos. Além da despesa constante na manutenção das vias (do recapeamento à sinalização) há custos maiores com a saúde pública e o sistema judiciário: acidentes, atropelamentos e até brigas de trânsito que poderiam ser evitados deixam tanto os hospitais quanto os tribunais lotados. Além disso, as taxas de emissões de poluentes são sempre maiores onde há mais carros levando pessoas para o trabalho.

Em São Paulo, há 24 mortes no trânsito para cada grupo de 100.000 habitantes. A taxa supera a de homicídios no Brasil, uma das mais altas do mundo. Jeffrey Kenworthy entende que São Paulo está entre as cidades com os mais graves problemas de mobilidade. Mas não entende por que a prefeitura e o governo do Estado insistem em construir mais vias para a circulação de carros, como a obra que dará seis novas pistas à caótica Marginal do Tietê.

“As cidades têm uma dinâmica influenciada pelo próprio meio de transporte. Quanto mais avenidas, mais carros. E maior a distância entre as pessoas”. Ele afirma que as soluções radicais são possíveis. E dá alguns exemplos: “Em Nuremberg, quando a administração pública restringiu o uso do carro, 71% do trânsito desapareceu. Em Perth, 55% dos atuais usuários de trens urbanos são pessoas que andavam de carro – e simplesmente os abandonaram”, afirma. Segundo ele, ao deixar seus carros as pessoas circulam mais a pé, o que é bom para a economia da cidade pois fortalece o comércio local, baseado em pequenos estabelecimentos.

Sem carro, as pessoas tendem a reduzir seus deslocamentos, preferindo concentrar trabalho e lazer perto de onde moram. “Em Portland, Oregon, nos EUA, o uso misto foi expulsando os carros das ruas. As pessoas pediam mais espaço para andar a pé e de bicicleta. A solução foi deixar apenas uma linha de bonde no meio das ruas, ampliando as calçadas e criando ciclovias”. Não parece tão difícil seguir exemplos assim.

A foto acima é de uma calçada de Portland. E a figura abaixo mostra como mudaram as ruas da cidade.

(Celso Masson)





Texto do Blog Planeta


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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Novo recorde de congestionamento - e ainda querem ampliar a Marginal

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Como sempre, buscam-se diversos culpados para o trânsito ruim. Como na matéria que elenca acidentes, atropelamentos, caminhões, o feriado e a chuva. Esquecem que se não houvesse tantos carros na rua, cada um com uma só pessoa dentro, não haveria congestionamento.

Quais serão as dicas utilíssimas das rádios “de trânsito” nesses momentos? Vá embora de metrô? Você devia ter vindo de bicicleta? Ou, como comentou no Twitter o @santoisaac: ”você que tem grana para morar no Morumbi, crie vergonha na cara e vá morar perto do trabalho”.

Outro comentário no Twitter, dessa vez do @luddista: “Afinal, ’somos apaixonados por carros’, não era isso?”. Esses devem ter adorado dirigir em meio a tantos automóveis nessa noite de quarta-feira.


Infraestrutura gera demanda

Em vez de restringir o uso do carro oferecendo alternativas de transporte público e criando infraestrutura para bicicletas, incentiva-se o uso do automóvel construindo pontes e ampliando avenidas.

Isso é histórico e não parece que mudará tão cedo. Principalmente com a recente notícia de ampliação da Marginal do Tietê - que já está sendo chamada de Freeway do Serra, em alusão à promessa de campanha de Paulo Maluf na última eleição à prefeitura de São Paulo.

23km de pista e três pontes para mais e mais carros serem levados mais rapidamente de um congestionamento ao outro. R$ 1,3 bilhão para iludir os motoristas, que acreditarão que havendo mais vias na cidade haverá menos congestionamento. Quantos quilômetros de metrô seria possível construir com R$ 1,3 bilhão? Alguém já fez a conta?

O que seria mais útil para desafogar o trânsito, esses x quilômetros de metrô ou pistas adicionais na Marginal? Precisa mesmo calcular o valor de x para responder essa pergunta?

Veja a “Moção de Protesto e Repúdio” do Instituto dos Arquitetos do Brasil à ampliação da Marginal.

E a ciclovia?

Serão 23km de pista e três novos viadutos. E nada de ciclovia, apesar de haver uma Lei Municipal que obriga sua construção. Como “compensação”, será criada uma ciclovia no entorno do Parque Ecológico do Tietê. Claro, afinal, na Marginal não tem por que ter ciclovia…

Ironias à parte, se o governador destacasse alguém para fazer uma simples contagem de quantas bicicletas passam pela Marginal em uma única hora, durante o pico da manhã, por exemplo, ficaria espantado com a quantidade de gente que passa de bicicleta por lá.

As áreas do Tietê e Pinheiros são totalmente planas, o que facilita a locomoção por bicicleta. Por elas, têm-se acesso a quase toda a cidade. Uma ciclovia ali seria extremamente útil a MUITA gente que mora na periferia e trabalha no “centro expandido”.

Do Blog Vá de Bike


Morar perto do Trabalho, trabalhar em casa, viver mais simples

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Morar perto do Trabalho, trabalhar em casa, viver mais simples

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Dia 10 de junho de 2009.

São Paulo bateu seu recorde de congestionamento. Foram 297 kms de carros parados.

Este récorde será rapidamente batido.

Qual a solução para tal problema? Construir mais avenidas e pontes? É a mentalidade de concreto armado de nossa população que vota em quem coloca mais asfalto na cidade.

Não adianta apenas reclamar dos políticos.

O governador de São Paulo, o novo Maluf, vai fazer o que dá voto e o que dá dinheiro para as empreiteiras.

Tudo o que ele quer é poder e acariciar a própria vaidade.

O governo federal vai prolongar a queda do IPI para automóveis. Uma pena! A crise está passando. Deve-se manter os impostos para o transporte individual e acabar com os impostos para o transporte coletivo.

Há muito o que o cidadão pode fazer:

- morar perto do trabalho, para evitar usar o carro.

- incentivar as empresas a facilitarem o trabalho de uma parcela dos funcionários em casa. Assim como incentivar profissionais liberais a trabalharem em casa.

- Viver mais simples. O consumo favorece e necessita de mais deslocamentos.

A solução de tão grave problema depende de cada um de nós.

Não devemos valorizar ações dos prefeitos e governadores que constroem pontes, viadutos, túneis, avenidas para automóveis.

Devemos aprender que não vai resolver o problema, muito pelo contrário, vai AUMENTAR o problema.



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terça-feira, 7 de abril de 2009

Por calçadas sem carros

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O vídeo acima é um clássico das ações por um mundo livre da tirania do automóvel. Em 1995 o alemão Michael Hartmann resolveu começar a agir. Seu primeiro alvo foram os carros estacionados em cima das calçadas de Munique.

“Sempre que um pedestre encontra um automóvel parado no seu caminho, ele tem que se subjugar a essa coisa morta, alterando o percurso que normalmente faria. Trata-se de uma escravização moderna do Homem pela Máquina.”

Hartmann negou a moderna escravidão e talvez tenha sido o primeiro “carwalker” da era do automóvel.

O vídeo Autoschreck resume a trajetória de Hartmann. Está em inglês, mas boa parte das cenas não dependem de palavras. A descoberta desta versão foi do Blog Menos Um Carro, que publicou também alguns excertos da autobiografia de Hartmann.

Que sirva de inspiração para algumas campanhas recentes contra um dos abusos mais comuns em todas as cidades: carros em cima das calçadas.

Do blog Apocalipse Motorizado


Nota do Chicão:

Adoro a ação direta. Acho que é uma das melhores soluções para mudar o mundo.

Desde a ação de ecologistas pintando casacos de pele de mulheres muito vaidosas e pouco caridosas até os ecologistas que denunciaram a mentira da pesca "científica" de baleias no Japão (estes estão sendo processados).

A ação direta é um bom caminho.

A décadas atrás um grupo de jovens da região da PUC-SP espalharam cartazes dizendo que a partir do dia tal iriam detonar o carros que estivessem em cima das calçadas.

Depois de detonarem alguns, as calçadas ficaram livres.

Era bem melhor para andar de bike.

Hoje a divisão das ruas é assim: calçadas para pedestre e bikes. Os dois sentidos das ruas, mais o espaço do estacionamento nos dois sentidos são dos carros.

Deveria ser assim: calçada somente para pedestres. Carros nos dois sentidos da rua. E a área hoje usada para estacionamento deveria ser usada como faixa exclusiva de bike.

Seria uma divisão mais justa, mais saudável, mais barata e mais ecológica.



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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Segurança da bike, do pedestre e do automóvel

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Um dos maiores inimigos da vida nas ruas é a velocidade. Exaltada por todos os lados em propagandas, provas nas manhãs de domingo, filmes e até em eventos de rua patrocinados com dinheiro público, o “poder das máquinas” representado pela velocidade é um componente fundamental da manipulação do desejo pela indústria dos motores.

Em cidades congestionadas como São Paulo, a ilusão vendida se torna ilusão castrada. A promessa do deslocamento instantâneo e das centenas de cavalos no motor representando virilidade e poder se transformam em frustração: dos 120km/h prometidos, o motorista paulistano só consegue exercer uma média de 20 e poucos, velocidade média nos horários de pico.

Não à toa, alguns dos horários mais perigosos para quem se locomove de bicicleta pelas ruas de São Paulo são exatamente os momentos posteriores ao congestionamento, quando o angustiado motorista resolve “tirar o atraso” e pisa fundo.

A REDUÇÃO dos limites de velocidade é um imperativo para a construção de cidades humanas, onde o direito de locomoção não se confunde com o porte de armas.

Educar para a paz nas ruas significa enfiar na cabeça da sociedade que o importante é a velocidade média, não a máxima, e que esta deve ser (como diz o CTB) “compatível com a segurança de todos”. Enquanto a pressa valer mais do que a vida, seguiremos com a carnificina cotidiana e invisível dos “acidentes” de trânsito.

Do blog Apocalipse Motorizado




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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Guia: de bicicleta para o trabalho

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O guia com as informações você emcontra aqui


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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A segurança da baixa velocidade

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No bairro carioca da Tijuca .... As ruas da Tijuca serão primeiras a experimentar a segurança das “Zonas 30″, áreas onde a velocidade dos motorizados será reduzida para aumentar a segurança de ciclistas e pedestres.

Além da Tijuca, outros bairros do Rio de Janeiro poderão ser beneficiados pela redução do limite de velocidade, caso o projeto das “Zonas 30″, apresentado pela associação Transporte Ativo, seja colocado em prática.

Máquinas pesadas e velozes são uma ameaça à vida e uma das grandes barreiras para quem está começando a usar um veículo a propulsão humana.

A equação é simples: mais velocidade = menos tempo de reação, tanto para o motorista, quanto para os demais ocupantes das ruas.

A redução da velocidade é imprescindível para a criação de cidades humanas. Permitir que automóveis, ônibus, caminhões e motos trafeguem a 70 ou 80km/h dentro do perímetro urbano é legitimar o genocídio motorizado, perpetuando o assustador índice da OMS, que aponta os “acidentes” de trânsito como a principal causa de mortes de jovens e crianças no mundo.

Em 1961, os estadunidenses Paul e Percival Goodman já afirmavam que não havia razão para que os veículos em circulação na ilha de Manhattan trafegassem em velocidades superiores a 40km/h. Mais ousada era a proposta de simplesmente banir os automóveis da “grande maçã”.

Infelizmente um dos pilares do lobby automobilístico é o estímulo à velocidades criminosas, perpetuando a ilusão de que o deslocamento em automóveis é algo instantâneo: basta entrar, girar a chave, acelerar e pronto, você já chegou ao seu destino.

A redução da velocidade e as iniciativas que visam propagar o respeito e a convivência nas ruas são tão ou mais importantes que a construção de ciclovias. Aliás, faixas segregadas para bicicletas não seriam sequer necessárias se a velocidade máxima permitida em algumas ruas fosse a velocidade média do trânsito, ou seja, 30km/h.

do Blog Apocalipse Motorizado
http://apocalipsemotorizado.net/2008/09/12/a-seguranca-da-baixa-velocidade/




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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Vaga Viva, você sabe o que é?

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As ruas são projetadas e organizadas para que os carros "vivam" bem.

Cada espaço é direcionado PRIMEIRO para eles.

Primeiro resolve-se os problemas dos carros. É ali que está o investimento prioritário.

Vaga-viva é uma forma de mudar a situação, mesmo que seja provisoriamente. Na foto acima, uma vaga destinada a carros, dá espaço para um ambiente social (um bem humorado protesto).

Isto mostra que grande parte dos espaços destinados aos automóveis podem ser reapropriados como vias exclusivas de bikes, espaço para jardins, esporte, etc.

Um novo uso, para aquilo que realmente é prioritário.

Veja a nota: Vaga-viva em Aracaju





Para ler clique na imagem.


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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Declaração dos participantes da I Pedalada Pelada de São Paulo

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Declaração dos participantes da I Pedalada Pelada de São Paulo

Motivações

A I Pedalada Pelada de São Paulo, ou World Naked Bike Ride (WNBR), ocorreu no dia 14 de junho de 2008. Esta foi a primeira edição do evento realizada no Brasil, nos mesmos moldes das ações que acontecem em diversas cidades do mundo com o apoio da população em geral e do poder público.

Nus é como nos sentimos por ter que disputar espaço nas ruas de São Paulo, em meio à violência gerada pelo stress dos motoristas parados em congestionamentos, confinados em máquinas poluentes de vidros escuros. Diariamente essa situação coloca em risco a vida de ciclistas, de pedestres e até de outros motoristas.

Pelados, os ciclistas pretendem chamar a atenção para a exposição indecente à poluição dos carros, para a morte dos espaços públicos tomados por esses veículos e principalmente, para sua fragilidade diante das poderosas máquinas motorizadas, muitas vezes guiadas por pessoas agressivas que não respeitam a bicicleta como o veículo que é, previsto no artigo 96 do Código de Trânsito Brasileiro.

O CTB ainda prevê que, na ausência de local específico para o deslocamento, a bicicleta deve ocupar a faixa da direita da via com preferência sobre os veículos automotores (artigo 58 ) e obriga os veículos a guardarem uma distância lateral de um metro e meio ao ultrapassarem uma bicicleta (artigo 201).

Mas a maioria dos motoristas desconhece ou simplesmente desrespeita essas regras, e se recusa a compartilhar as ruas com os ciclistas. E isto acontece com a conivência do poder público, que não pune as infrações cometidas por esses motoristas contra nós.

Somos constantemente ignorados, somente nus somos vistos?

Leia mais no site Apocalipse motorizado


Nota do Chicão:

Não pude ir, mas em 2009 estarei lá de saco balançando.

Bacana que algumas pessoas estejam se organizando.

As mudanças sociais sempre ocorreram assim: poucos abnegados batalhando enquanto uma massa enorme fica olhando o próprio umbigo.

Mas, são estes poucos abnegados que conseguiram criar o lado bom da civilização em que vivemos.

Valeu, é assim que começa. Pequeno, mas com uma boa causa.

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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um carro a menos

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Um grande amigo me informa, da Europa, dos recentes movimentos em prol de uma sociedade com menos carros.

Para viabilizar o uso em escala de bikes muitos lugares estão adaptando ônibus e metrô para recebe-las.

Tenho esperança que estas pequenas decisões vá criando uma demanda maior e gere uma mudança muito benéfica para o planeta e para a saúde das pessoas.

Como diz este meu amigo (brincando): vamos ver muito mais gostosas pela cidade.

Ele se referia ao fato do ciclista fazer exercício rotineiramente mantendo assim uma boa forma física.

É verdade.

Seremos privilegiados de várias formas. Até no visual.

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domingo, 11 de maio de 2008

Saber mudar, para viver melhor



A mais ou menos 20 anos algumas ONGs lançaram uma campanha para estimular a contratação de deficientes físicos por parte das empresas.

Muita gente riu e levou na brincadeira.

Hoje milhões estão empregados e adaptados.

Várias ONGs lançaram uma campanha para que os deficientes físicos tivessem quadras esportivas adaptadas e estímulo governamental para praticarem esporte.

Foram motivos de risos: "jogar basquete de cadeira de rodas? hahahaha"

O esporte para deficiente está crescendo e em grande parte do Brasil está sendo estimulado. Uma vida melhor para milhões de pessoas e seus familiares.

Todas as mudanças encontram resistência naqueles que são contra.

Principalmente, por não entenderem a importância do que está sendo proposto.

Em São Paulo milhares e milhares de pessoas vão trabalhar e estudar de bicileta.

Muitos outros milhares poderiam fazer o mesmo.

Qual a lógica em construir uma ponte que não permite o uso por bicicletas?

Uma mentalidade atrasada que bloqueia o caminho de muitos ciclistas.

Quando algumas cidades começarem a ter centenas de quilômetros de ciclovias seguras e se tornarem a opção de milhões de pessoas TALVEZ os reacionários entendam a importância de deste meio de transporte.

Enquanto isso os erros vão se repetindo.




fotos e figuras do site Ciclobr
http://www.ciclobr.com.br/

terça-feira, 6 de maio de 2008

Dois tipos de mulheres

Domingão, antes da final Ponte Preta x Palmeiras (torci para a Ponte) sai para andar de bike.

Vento frio na nuca, muito cheiro gostoso vindo do meio do mato.

Uma delícia!

Melhor ainda quando duas gurias simpáticas e inteligentes se juntaram ao nosso grupo.

Coxas firmes, bunda forte.

Resultado de menos tempo na Tv e mais tempo participando da vida.

As duas trabalham, estudam, se divertem e, segundo me contaram, beijam super bem.

Depois da bike fui para um churrasco (“churras” segundo um amigo).

Lá estava uma boa menina, bem educada.

O tempo que ficou perto de mim falou de roupa, televisão, compras.

Ficou realmente interessada quando descobriu que havia uma mulher que era funcionária de uma clínica de estética.

Queria fazer um tratamento.

Tratamento caro.

Foi então que notei a bunda mole e as pernas flácidas dela.

É o velho padrão: eu faço o que posso comprar.

Os frutos desta vida no corpo é a celulite, flacidez e cansaço.

Na mente é muito pior, pois a felicidade só é encontrada consumindo.

Que diferença de vida entre os dois tipos de mulheres!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Êta probleminha bom!

América pede carros mais barulhentos

Os carros movidos a energia elétrica não poluem, mas possuem um imenso problema: eles não fazem barulho.
Sim, isso é um problema!
Pelo menos é isso o que dizem os membros do congresso norte-americano. Eles pretendem estabelecer limites de “barulho seguro” para os novos carros.
A justificativa para isso é que, segundo estudo da Universidade da California, esses carros tem que chegar 40 por cento mais perto do que um carro movido a gasolina para serem percebidos pelo pedestre ou ciclista.

(mensagem recebida por email sem citar a fonte)