quarta-feira, 28 de outubro de 2009

“faz só alguns anos, o México simbolizava o sucesso da América Latina, e o Brasil, seu fracasso. Hoje é o oposto”

.

“MÉXICO, NO; BRASIL, SÍ”
Moisés Naím, editor-chefe da “Foreign Policy”, publicou ontem no “El País” a coluna “México, não; Brasil, sim”. Abre dizendo que, “faz só alguns anos, o México simbolizava o sucesso da América Latina, e o Brasil, seu fracasso. Hoje é o oposto”. Saúda até a taxa sobre aplicação externa, citando o editorial do “conservador “Financial Times’”. Na frase em destaque, “Nos últimos anos, 20 milhões de brasileiros saíram da pobreza”.
Encerra lamentando como os “cartéis de empresas privadas, sindicatos, meios de comunicação” impedem o progresso mexicano. E dizendo, “Oxalá a competição com o Brasil estimule” competição por lá.

Fonte Toda Mídia, coluna de Nelson de Sá, na Folha

Lido no Blog do Luis Favre


Nota do Chicão:

Você reparou como o México, exemplo do modelo conservador-liberal, deixou de aparecer nos jornais?

Dizem que é proibido até associar a palavra México com neoliberalismo, com liberdade comercial e com livre comércio com os EUA.

A verdade é: o livre comércio com os EUA deu um impulso inicial ao México. Muitas fábricas foram para lá.

Isto é bom?

Poderia ser, se não houvesse o livre comércio. Com o livre comércio a indústria nacional mexicana foi morta ao nascer.

O país ficou SEM futuro.

Mais do que isto: ficou sem possibilidade de realizar políticas estratégicas.

Pior do que isto: os EUA mantiveram seu mercado protegido onde bem entendiam. Como foi o caso da agricultura, compras militares e muitos outros setores.

Em outras palavras: é uma política igual aquela piada onde o mexicano manda sua mulher para dormir com o americano e o americano manda sua mulher para dormir no convento mexicano.

Algo bem "justo e equilibrado", bem ao estilo americano.

Este é o livre comércio norte-americano.

Esta é a famosa AlCA que os conservadores gostariam que vingasse no Brasil.

Ainda bem que até hoje não conseguiram.


Por falar nisso: os portugueses que são donos de 30% da Folha de São Paulo e do UOL vão defender os interesses de quem? De Portugal ou do Brasil?

E o grupo Sul africano que manda e desmanda na editora Abril... vão defender o interesse de quem?

Vão defender o interesse da nossa pátria?

Duvido! Você acha que quem ficou rico defendendo o racismo sul africano vai defender nossa pátria?

Todos estes grupos estrangeiros devem ir embora do Brasil.


.

Nenhum comentário: