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Indústria terá de investir US$ 400 bi
Fornecedores precisam ampliar capacidade para atender pré-sal
O desenvolvimento da indústria nacional para atender à demanda do pré-sal vai necessitar de investimentos de pelo menos US$ 400 bilhões. A conta foi feita pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, considerando que cada dólar investido no desenvolvimento das reservas equivale a US$ 4 em aportes na capacidade de fornecimento de bens e serviços. Para o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), tamanha necessidade de financiamento pode paralisar outros setores da indústria nacional.
Gabrielli lembrou que a Petrobrás planeja investir US$ 111,4 bilhões no pré-sal até 2020. Para atingir o objetivo de maximizar as compras de bens e serviços no Brasil, a indústria terá de fazer um enorme esforço de ampliação de capacidade.
A empresa já vem adotando medidas no sentido de viabilizar esse processo, com a encomenda de grandes pacotes de equipamentos que garantam investimentos em parques fabris. Um exemplo é a contratação de grandes pacotes de equipamentos submarinos e o pacote de 28 sondas de perfuração que serão licitados com compromisso de construção em estaleiros nacionais. O Brasil ainda não é fabricante de sondas de perfuração de águas ultraprofundas, como as necessárias para a exploração do pré-sal.
A direção da companhia vem repetindo sistematicamente que as empresas que quiserem fornecer para o pré-sal terão de se instalar no País. Segundo Gabrielli, a indústria mundial não tem capacidade hoje para atender à demanda do pré-sal e qualquer ampliação de capacidade deverá ser feita no Brasil.
Esse é, segundo o governo, o objetivo principal das propostas de mudanças no marco regulatório do setor. Segundo esse raciocínio, a nova estatal ditaria um ritmo de exploração adequado à chegada de novas empresas e, como operadora única, a Petrobrás garante as encomendas para quem vier.
Durante sua participação no Debate Estadão "O Futuro do Pré-Sal", porém, Jereissati alertou para o risco de foco excessivo do governo na cadeia produtiva do petróleo, em detrimento de outros setores industriais. "Essa política deixa outros setores desamparados. Há o risco de uma concentração de recursos para o petróleo", afirmou, em referência à demanda que surgirá para financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Gabrielli, no entanto, afirmou que o BNDES não será o único financiador no processo de expansão da capacidade, que deve contar com recursos estrangeiros e das próprias matrizes das empresas que venham a aportar no País. Segundo ele, a Petrobrás já vem tendo contatos com diversos fornecedores interessados em aproveitar as oportunidades do pré-sal.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091001/not_imp443813,0.php
Nota do Chicão:
Grande parte dos chamados "consultores" na realidade são vendedores de facilidades.
Imagine quanto eles perderão de negócios com a Petrobras sendo operadora única do pré-sal?
Por isto eles lotam as emissoras conservadoras com entrevistas "isentas" procurando detonar o modelo que defende o Brasil.
A Petrobras tem força e desejo de criar uma indústria no Brasil, com milhões de empregos diretos e indiretos para o povo brasileiro.
Um destes consultores "isentos" poderia dizer assim: "isto o governo pode criar sem a necessidade da Petrobras".
Na teoria pode, mas na prática o que vai acontecer é que dinheiro vai e dinheiro vem e esta nacionalização vai ser deixada de lado.
O Brasil teve um plano enorme na área de radares, o SIVAM, do governo FHC.
Qual foi o ganho em tecnologia para o Brasil? Quase nenhum.
Qual foi o ganho de produção no Brasil? Praticamente nenhum.
O modo mais simples que as multinacionais tem para defender seus interesses é: dar dinheiro para deputado e senador fazer campanha eleitoral, fazer marketing em jornais e rédios para deputados e senadores que votam com eles. Com isto fazem leis do interesse de seus amigos e parceiros.
Estas empresas também influem na indicação de "técnicos" escolhidos a dedo para defender o interesse delas em órgãos governamentais e agências reguladoras.
Elas fazem de tudo, TUDO MESMO, para ficar com a maior parte possível do dinheiro que serviria para ajudar nossa pátria.
O poder corruptor destas empresas multinacionais e nacionais será MUITO MENOR com a Petrobras operando o pré-sal.
Como vocês sabem estes interesses distribuem muito dinheiro, de forma direta e indiretamente para muita gente poderosa.
Qual o jornal ou revista nacionalista que recebe verba publicitária da Exxom Mobil? Nenhum.
Já aquela revista cujos donos são sul-africanos, a Veja, recebe um dinheirão de anúncios destas empresas transnacionais.
É isto que alguns chamam de liberdade de imprensa.
Defender certos pontos de vistas vale dinheiro, vale emprego e em muitos casos vale uma bolsa corrupção.
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Clarice Lispector
Há 6 dias
Um comentário:
vI VARIAS EMTREVISTAS DO PRESIDENTE DA PETROBRAS ELE É O SEGUNDO CARA DESSE PAIS SE O POVO TIVESSE NOÇÃO DE QUANTOS EMPREGOS E QUANTAS EMPRESAS VÃO SURGIR COM O PRE SAL NEM PRECISAVA DE ELEIÇÃO A DILMA JA DEVERIA SENTAR NA CADEIRA E COMEÇAR Á TRABALHAR,JA PRA ESSE PÁIS NÃO ANDAR PRA TRAS COM A TURMA DO FHC,DEUS NOS LIVRE DESSES TRAIRAS,QUERO UM FUTURO MELHOR PARA NOSSOS FILHOS ,E MEU QUERIDO BRAZIL.
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