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Como todos sabem está em curso uma espécie de revanche conservadora. A GRANDE ALIANÇA CONSERVADORA está muito ativa.
Os setores conservadores buscam poder, impunidade e dinheiro. Um defende o outro.
A mídia conservadora quer tirar direito de fiscais atuarem quando há algumas irregularidades trabalhistas (é a busca por impunidade).
Os ruralistas querem, entre outras coisas, mudar o código florestal.
Houve uma audiência no senado. Abaixo coloco (e comento) partes de um texto sobre a audiência.
"O desembargador do Superior Tribunal de Justiça, Hermann Benjamin afirmou que o conflito não é sobre a totalidade do Código Florestal, mas que a divergência é sobre o passivo que está posto. Segundo ele, o Código Florestal tem servido como desaguadouro de todas as demandas de diversos setores, o que muitas vezes atende a interesses que não queremos legitimar, como é o caso dos que construíram mansões nas ribanceiras e penhascos de Campos de Jordão (SP) e apóiam as alterações relativas a Áreas de Preservação Permanente para legalizar as ocupações ilegais".
"Benjamin chamou a atenção para o uso das pesquisas em questões políticas, citando caso anterior de pesquisa do próprio Evaristo de Miranda que em 1993 apontava que a qualidade do ar na cidade de Ribeirão Preto na época das queimadas das lavouras de cana era melhor do que em Atibaia, causando com isso enorme prejuízo à saúde das pessoas e servindo a ações judiciais de usineiros pela manutenção da prática da queima. O estudo foi feito pelo pesquisador por meio da ONG Ecoforça e ainda hoje está disponível um trecho no site da Embrapa, onde também existe uma página divulgando as atividades da ONG ...". [Este tal de Evaristo é um safado que se diz pesquisador. fez ume studo que está rodando o Brasil na mão e boca dos conservadores, cheio de furos (uma pouca vergonha) dizendo que sobravam para a atividade agrícola e pecuária somente 29% do território. O babaca colocou que em APA não é possível ter atividade agrícola. Mentira! quem quier ver uma APA é só ir até joaquim Egídeo em campinas e presenciar a criação de bois por todo o lado].
"Beto Ricardo destacou ainda os resultados da pesquisa de opinião pública realizada pelo Datafolha por encomenda da organização Amigos da Terra Amazônia Brasileira que mostrou que 94% da população brasileira desaprova qualquer tipo de desmatamento ainda que seja para produção agrícola. A pesquisa foi comentada por quase todos os debatedores e mostra que a vontade dos brasileiros não está sendo respeitada pelos ruralistas interessados em fragilizar as exigências Código Florestal". [Este dado é que deve servir para nós denunciarmos na sociedade a ação dos deputados e senadores que estão ajudando a destruir a natureza).
"O senador Aloísio Mercadante (PT-SP) apontou o equívoco ao se separar a questão do desenvolvimento econômico de um país da questão da sustentabilidade. Foi aplaudido ao dizer que esse é um debate que precisa amadurecer e que não haverá rolo compressor no Congresso nessa discussão, em clara alusão à fala da senadora Kátia Abreu. Mercadante criticou ainda a tentativa do Estado de Santa Catarina, de alterar o Código Florestal, afirmando ser inconstitucional. Apontou também que essa proposta do governo catarinense não se coaduna com os discursos de desmatamento zero, e que não vai ser possível chegar a uma solução adequada se o discurso for um e as propostas outras".
"Na última fala da sessão, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) defendeu que a concentração de terra também seja levada em consideração nas discussões de um novo do Código Florestal. Líder do governo no Senado, ela afirmou que não é aceitável que em seu estado ocorra a concentração de 60% das terras nas mãos de apenas 10% dos proprietários rurais". [Faltou falar que o Brasil não deve aceitar que estrengeiros comprem terras em nenhum lugar do país].
O texto completo está aqui:
http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=2874
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Mensagem da noite
Há 2 dias
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