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Notícia do jornal Financial Times - 25-05-2009:
Jacob Zuma, da África do Sul, deveria aprender lições políticas com o defensor brasileiro dos pobres
Richard Lapper
Em Johannesburgo
"[Ele] vai ganhar a eleição... Então a crise vai ficar muito maior, e logo."
Isso poderia ter sido escrito a respeito de Jacob Zuma, novo líder da África do Sul desde a vitória eleitoral no mês passado.
Mas o colunista citado acima falava, na verdade, sobre Luiz Inácio Lula da Silva, durante os tumultuosos meses que precederam a primeira vitória eleitoral do presidente brasileiro em outubro de 2002.
Lula, é claro, virou essa previsão ao avesso, conduzindo o Brasil não somente para fora da crise, mas para um período de relativa prosperidade. E da mesma forma que os formadores de opinião estavam errados sobre o presidente brasileiro, será que não podem estar subestimando o presidente sul-africano?
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/fintimes/2009/05/25/ult579u2818.jhtm
Nota do Chicão:
Gostaria de fazer duas reflexões com vocês:
1) "A crise vai ficar MUITO maior, e logo". Em 2002 o mundo estava uma maravilha e o Brasil todo desarrumado.
A turma do PSDB, um bando de malucos protegidos pela imprensa conservadora, proibia a criação de escolas técnicas federais, proibia empresas estatais de crescerem e assim ganharem mais eficiência e produtividade, o dinheiro público praticamente sumia (mas como dinheiro não some, ia para o bolso dos muito ricos), apadrinhados políticos eram contratados (não só em cargos de assessores, mas também como professores, médicos, etc - já que praticamente não havia concurso público), o ministério da justiça era ocupado por pessoas do nível do ministro da justiça do FHC Renan Calheiros (e é lógico que a PF não tinha recursos financeiros e nem recursos humanos para fazer metade do que faz hoje).
O discurso do medo, simbolizado pela risível Regina Duarte, ganhava espaço: a crise vai ficar maior. Realmente, veio a maior crise da história do capitalismo (alguns já a consideram maior que 1929) em 2008. O mundo virou de ponta cabeça e o Brasil está firme e forte. Está sofrendo, como uma casa que resiste ao vendaval.
Graças a Deus, em 2002 o Serra não ganhou. Se elee stivesse ganho teria aplicado políticas "modernas" e hoje nós estaríamos ferrados.
Por falar em ministério da justiça ... aqui na região de Campinas, pessoas ligadíssimas ao Orestes Quércia dão como certo a indicação dele para ministro da Justiça de um possível governo Serra. Já está tudo combinado.
2) O colunista do Financial Times não conhece a imprensa brasileira. Se conhecesse não deixaria de dar boas risadas ou ficar muito preocupado.
A imprensa conservadora que fez terrorismo contra a eleição do Lula já aprontou muitas desde então.
Ela joga sempre com a emoção e com campanhas unânimes. Ou seja, o que uma fala as outras concordam. Não há divergência. Há um oligopólio amigo.
Como todo oligopólio os cidadãos entram com o "bumbum", no caso com a mente sendo impregnada de mentiras, manipulções, meias verdades e, também, verdades.
Desde 2003 o Brasil teve epidemia de febre amarela, que não exisitiu.
Teve apagão de energia, que não existiu.
Teve muito xilique contra o PROUNI, contra o Bolsa Família, contra o MST (jamais contra a invasão maciça dos grileiros emuma área do tamanho de SC, RS e PR juntos).
A tática do terrorismo continua: provocar xilique e medo em uma parcela da população.
Eles não mudam de tática.
Se não mudam de tática é porque consideram que está dando certo. Burros eles não são.
Burros são os que acreditam piamente na imprensa conservadora.
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