quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Estratégia para pré-sal é exportar só derivados

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Com investimentos de mais de US$ 43 bilhões na construção de novas refinarias até 2016 e aumento da capacidade de produção das plantas já existentes, o Brasil se prepara para ser exportador de produtos petrolíferos de maior valor agregado. As duas refinarias premium que serão construídas no Maranhão e no Ceará, com capacidade de 900 mil barris por dia, serão destinadas à exportação de diesel com as especificações exigidas pelos mercados japonês, europeu e americano. Pelos planos do governo, a capacidade de refino do país passará dos atuais 1,792 milhão de barris/dia para 3,2 milhões até 2020.

Essa decisão é parte da estratégia do presidente Lula, que, em recente reunião com a Casa Civil e com a direção da Petrobras, estabeleceu três premissas decorrentes do aumento da produção de petróleo, na próxima década, a partir da camada pré-sal: o país não será exportador de óleo bruto; parte das receitas com a exploração será mesmo destinada a um fundo de investimento em educação; e só serão importados equipamentos que a indústria naval local não for capaz de produzir. A recuperação desse setor, agora, "não tem mais volta", sintetizou um ministro que participa do grupo de trabalho criado para elaborar um modelo de exploração do pré-sal

Do Jornal Valor econômico

Nota do Chicão:

Este é um bom caminho para o Brasil: agregar valor às suas exportações.

O estudo racional e contínuo é a forma de desenvolver um país.

Parabéns ao governo federal, que neste ponto está conseguindo escolher um bom caminho.

Eu me questiono uma coisa: porque será que os colunistas conservadores queriam que o governo leiloasse estas áreas sem nem saber direito o que elas continham?

Porque será que eles querem que o Brasil use um modelo antigo e desatualizado?

Que interesse eles estão defendendo?

O nosso interesse é que não é.

Cuidado com eles.

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