sábado, 20 de junho de 2009

O mordomo dos Sarney, pago pelo senado

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O senador Efraim de Morais (DEM) contratou dezenas de "amigos" da Paraíba, pagos com o dinheiro do senado e fazendo "sabe-se lá o que".

O mordomo dos Sarney, pelo menos sabemos o que faz, recebe 12 mil reais do senado.

"Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, conhecido como “Secreta”, é funcionário efetivo da instituição. Ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a sete quilômetros dali, na residência que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília.

“Secreta” é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que Roseana promove quando está na cidade. Na manhã de ontem, o Estado procurou o servidor na casa da governadora. O empregado que atendeu informou que ele estava há dez dias em São Paulo, acompanhando Roseana. Ela ficou até ontem na capital paulista, onde passou por cirurgia para retirada de aneurisma".
(O Estado de SP)

É a falta que a Transparência Pública faz. Não sabemos de nada. Isto facilita a PERDA de limites das pessoas que possuem poder.
Cada absurdo como este ajuda na luta pela TRANSPARÊNCIA PÚBLICA.

Temos que saber o nome dos funcionários públicos (de todos eles), seus salários (todo o holerite), local e horário de trabalho, função, se pedem licença médica, etc.

Para quem acha que o problema é só dos políticos veja a matéria abaixo:

"De longe os mais bem pagos do País, os professores do Distrito Federal ganham em média R$ 3.500 mensais. Esta é a faixa salarial de 85% deles, mas há quem embolse R$ 10 mil e até R$ 22 mil por mês. Eles ainda reclamam. E o governo permite que mais 30% desses professores bem pagos vivam fora das salas de aula, sob licença médica permanente".

"Em 2008, mais de 2.500 dos quase 30 mil professores da rede pública do DF viviam sob licença médica, todo dia. Em véspera de feriado, mais de 3.400 eram “contagiados”. Esse número agora caiu para cerca de 900". (Claudio Humberto)

Não sei o que o governo do DF fez para mudar um pouco esta situação. Mas, a perda de limites não é exclusividade de políticos.

É por isto que a transparência pública é para todos.




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