sábado, 11 de outubro de 2008

Boi pirata: o negativismo da imprensa conservadora

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Quando o atual ministro do meio-ambiente resolveu confiscar os bois que são criados ilegalmente dentro das reservas ecológicas a imprensa e seus representantes chamaram a ação de pirotecnia.

Naturalmente, a intenção era desqualificar uma ação que contrariava o interesse de grandes grileiros de terra.

Desqualificar com que intenção? Com a intenção de ficar tudo por isto mesmo.

Houve um primeiro confisco de gado. Milhares foram confiscados, gerando um prejuízo muito grande aos bandidos donos dos bois.

A imprensa ficou fazendo troça das dificuldades de venda dos bois. Sempre o negativismo.

É natural que em uma ação pioneira haja dificuldades. É a primeira vez. Muito aprendizado estava acontecendo.

O objetivo central foi atingido. A dor no bolso do destruidor/invasor de áreas de preservação aconteceu. Vários outros ficaram com medo de acontecer com eles também. Ou seja, inibiu crimes como este por todo o Brasil.

Mas, o negativismo da imprensa quiz reduzir todo este esforço apenas a "pirotecnia".

Tão logo os bois foram vendidos, sumiu do noticiário.

Sumiu do noticiário todas as ações que foram e continuam sendo tomadas contra os invasores de reservas ecológicas.

O ministério público federal está atuando em conjunto com o ministério. O que é bom.

Este tipo de ação está mostrando eficiente para inibir PARTE do problema.

Ela está tendo CONTINUIDADE.

Existe muito o que fazer para proteger nossas reservas ecológicas. Uma dessas ações é o confisco de propriedades de quem quem invade estas reservas.

isto é bom para mim. É bom para você. É bom para o Brasil.

Leia abaixo:

Ministério Público quer mais um leilão de bois piratas

Da Agência Safras


Quase dois meses depois do primeiro leilão do boi pirata, rebanho apreendido em junho na Estação Ecológica da Terra do Meio, no Pará, o MPF - Ministério Público Federal, no estado pediu à Justiça um levantamento de quantas cabeças de gado ainda estão na unidade de conservação. O prazo determinado pela Justiça para que todos os proprietários Retirassem os rebanhos da área de preservação venceu em setembro.

De acordo com o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, antes da Operação Boi Pirata, cerca de 40 mil cabeças de gado ilegais eram criadas em 14 propriedades na Terra do Meio. O MPF pede que, caso a ordem judicial não tenha sido cumprida, a Justiça determine a apreensão imediata e um novo leilão para venda do rebanho irregular.

De acordo com o procurador da República em Altamira (PA), Alan Rogério Mansur Silva, pelo menos 10 mil cabeças ainda podem estar na unidade de conservação. Na recomendação, o MPF indica que o levantamento deverá ser feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsável pela gestão da estação ecológica.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Chicão, a operação Boi Pirata deve ser extendida aos fazendeiros que soltam seus bois nas terras indígenas,ocasionando graves conflitos e prejuízo às plantações dos indígenas.