terça-feira, 10 de junho de 2008

Realidade bate na cara dos EUA

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Acredito que o governo Bush será lembrado como uma espécie de Nero moderno, aquele que incendiou Roma e culpou os cristãos.

A aliança que elegeu este presidente composta pela extrema direita, religiosos evangélicos fundamentalistas, a mídia conservadora, setores atrasados da economia (como as empresas de petróleo) e, principalmente, pelos partidários da militarização progressiva do país, está se DESFAZENDO.

A crise do petróleo, a constante decadência de muitas das grandes empresas americanas, crises no setor financeiro, endividamento (estatal e privado), o buraco da guerra do Iraque e o crescimento de outros países está colocando em cheque os valores e a estratégia destes setores.

Alguns estão começando a cair fora, como verão no texto que vem abaixo.

O interessante é que aqui no Brasil esta aliança está se repetindo.

Com o CHILIQUE da internacionalização da Amazônia setores ligados ao militarismo estão colocando “as manguinhas de fora”, numa aliança antiga com latifundiários improdutivos e grileiros de terra, com o apoio da extrema direita e de setores conservadores e pilantras da mídia.

O inimigo são os defensores da ecologia (Ongs), os índios e, é lógico, o governo federal (mesmo que a reserva Raposo do Sol tenha sido demarcada pelo governo FHC).

Os heróis são, é claro, os devastadores e grileiros que ocuparam uma parte do Brasil. Parece piada, mas quem se informa através dos jornais destes setores mais conservadores acreditam piamente nisto.

E repetem que nem papagaios o que é do interesse desta grande aliança.


GM faz comercial prometendo usar menos petróleo

A televisão norte-americana tem data marcada para exibir um comercial que pode se tornar histórico: no próximo dia 22 a General Motors, maior fabricante de automóveis dos Estados Unidos, veicula um filmete em que promete mudar sua relação com os combustíveis. "Querido petróleo", dirá o texto, redigido como se fosse uma carta pedindo um tempo num namoro, "tivemos um relacionamento ótimo por muito anos, mas agora achamos que seríamos mais felizes e mais saudáveis se nos víssemos menos" (o negrito é por nossa conta).

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O comercial da GM chega num momento em que o preço do barril do petróleo bate sucessivos recordes em sua cotação, e as vendas de picapes e SUVs, grandes gastadores de combustível, sofrem quedas violentas nos EUA, forçando montadoras como a própria GM e -- particularmente -- as combalidas Ford e Chrysler a rever seus planos, sua previsões de faturamente e, claro, a quantidade de empregos que oferecem. Cortes são uma constante na Chrysler, e a Ford recentemente anunciou um talho de até 12% no quadro de funcionários.

Discurso e prática
Em algum momento nos próximos dois anos, a GM deve colocar no mercado o carro elétrico Volt, que já vem sendo citado até mesmo em propagandas aqui no Brasil. No entanto, o provável alto preço do carro no mercado dos EUA, de cerca de US$ 47 mil (com mais um punhado de dólares é possível comprar, lá, três Honda Civic), ainda é um entrave para sua produção.
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(fonte UOL)

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