quarta-feira, 25 de junho de 2008

Boa notícia: transparência pública

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Eu ainda fico inconformado quando uma nótícia ótima e importante sai na forma de notinha em jornal.

Simplesmente os jornais e as pessoas não valorizam aquilo que ajuda a nos tornar mais racionais, eficientes e transparentes.

Há um monte de babaquice nos jornais de hoje. Decisões de juízes sobre entrevistas tem um destaque enorme.

A notícia mais importante fica num cantinho, pequenininha.

Sabe porque?

Porque entrevistas de candidatos interessam aos jornais e, é óbvio, aos políticos.

E a transparência pública?

Esta é do interesse MAIOR dos cidadãos que precisam e devem saber o que se passa nas "entranhas" dos governos (executivo, legislativo, judiciário).

É conhecendo o que se passa nas várias esferas de governo que a sociedade civil pode propor soluções, descobrir desperdícios e irracionalidades, combater a corrupção e elogiar as pessoas corretas.

Isto é fundamental.

ISTO É IMPORTANTÍSSIMO.

Leia abaixo a notinha do jornal Folha de SP:

CNJ lança sistema que mostrará produtividade de magistrados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lançou ontem o Sistema Justiça Aberta, que pretende disponibilizar à população informações sobre a produtividade dos juizes dos Tribunais de Justiça espalhados pelo Brasil. A idéia, segundo o presidente do conselho e do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, é criar um mecanismo para "avaliar a morosidade da Justiça".

De acordo com Mendes, a intenção não é criar um ranking dos juizes mais ou menos produtivos, mas elaborar uma "política pública de longo prazo para subsidiar o Judiciário brasileiro".

Para o corregedor-geral do CNJ, Cesar Asfor Rocha, com o sistema "será possível diagnosticar os principais entraves e efetivar as políticas de gestão visando [...] o aperfeiçoamento e da prestação jurisdicional".

Apesar do lançamento oficial, o sistema não havia sido publicado no site do CNJ até a conclusão desta edição. A promessa inicial era a disponibilização à partir das 13h de ontem, o que não ocorreu.


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