quarta-feira, 25 de junho de 2008

Procuradoria recebe denúncia contra fazenda de senador do DEM

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O cara acima não é um qualquer. É senador da república.

Eleito democraticamente.

A família dele fez carreira política à sombra da ditadura militar.

Eles devem sonhar com aquela época. Sem fiscalização, sem cobrança. Impunidade na certa.

Desde então o Brasil melhorou um pouco.

Com o FHC foram feitas mais fiscalizações. Bem pouquinhas, não era para incomodar os poderosos.

Agora as fiscalizações aumentaram e estão "pegando" alguns peixes grandes.

Eles ainda conseguem escapulir. E se revoltam por estarem sendo, digamos, constrangidos.

É por isto que eles atacam as equipes que combatem o trabalho escravo e o trabalho degradante.

Eles estão em risco, pela primeira vez neste país.

A imprensa quase nada divulga. Pois conta com os votos destes senadores e deputados para aprovarem leis de interesse de seus donos.

Políticos do sul e sudeste também se calam. Contam com o apoio deles para se elegerem e conseguirem benefícios políticos.

O tal senador acima foi homem forte das campanhas Serra e Alckmin a presidência.

Saiba mais quem é ele no texto abaixo:


Procuradoria recebe denúncia contra fazenda de senador do DEM

da Agência Folha, em Campo Grande

A Procuradoria do Trabalho de Alta Floresta (800 km de Cuiabá) vai monitorar a fazenda Santa Amália, do senador Jayme Campos (DEM), em razão de denúncia de 20 trabalhadores rurais que afirmam ter trabalhado no local em condições degradantes e sem receber parte dos salários devidos.

Um inquérito chegou a ser a aberto, mas foi suspenso ontem após a assinatura de um termo de ajustamento de conduta. Pelo documento, o senador se comprometeu a cumprir uma lista de 30 obrigações trabalhistas em futuras contratações, sob pena de multa de R$ 20 mil mensais por item eventualmente descumprido.

Campos integra a bancada ruralista do Senado. Sua fazenda em Alta Floresta é a mesma que, no ano passado, foi alvo de R$ 6.045.120 em multas do Ibama por conta de 1.500 hectares de desmates em áreas de preservação permanente.

Segundo depoimento dos trabalhadores, os alojamentos eram precários, não havia água potável nem equipamentos de proteção individual. Eles ainda disseram que não receberam a parcela de salários.


Observe bem: não havia água potável para beber.

Um cara deste é um lixo.

Um lixo cortejado por empresas de jornalismo (como o grupo Abril), por políticos (como o Serra e Alckmin), e por todos que sabem que podem contar com ele quando o assunto são os interesses de grupos econômicos atrasados.


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