Por Sergio Telles (blog do Luis Nassif)
Como aluno da UERJ, posso explicar... As vagas para negros não são apenas pelo critério racial, há 2 outros limites, que são: ter estudado em escola pública e ter renda per capita na família de menos de 1 salário mínimo por mês. Isso retira muitos pardos e negros da condição de concorrer às cotas raciais. Muitos outros candidatos concorrem pelas cotas de estudantes de escolas públicas.
As cotas ... (em cursos) como Direito, Medicina, Odontologia, Jornalismo e algumas Engenharias, todas as vagas foram preenchidas, até então um negro ou pobre nesses cursos elitizados era coisa raríssima.
A gente convive diariamente com essas pessoas de cotas (não há nenhum tipo de distinção, mas nota-se a dificuldade e a origem deles, muitos são moradores de favelas e não possuem dinheiro sequer para material didático ou mesmo para a alimentação ou passagem, enfim, são realmente pessoas que estão ali no limite do esforço) e alguns destes já estão se formando, com resultados brilhantes, superando dificuldades da base, da carência alimentar que passaram, pela dificuldade de ensino de dentro de casa ou de reforço de cursinhos que os filhinhos da classe média tanto dispõem e que os fazem achar "superiores".
Grandes empresas daqui do Rio estão chamando esses jovens e estão sendo absorvidos pelo mercado numa boa, e estão dando o resultado esperado.
Mensagem da noite
Há 2 dias
Um comentário:
Creio que vc está errado ! a Lei diz , negro e carente , ou estudante de escola pública e carente , ou índigena/carente , filhos policial morto/carente....e não cumula negro/escola pública/carente...
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