Discriminação faz escola em São Paulo

Nos últimos dias todos ficamos sabendo sobre o fracasso da Educação tucana de mais de 13 anos em São Paulo, a qual, de 0 a 10, tirou nota 1,4, sendo que a pior escola do Estado ficou com 0,16.

Uma vergonha, para dizer o mínimo.

Nessa esteira, a Escola Estadual Professora Carolina Augusta da Costa Galvão, na Vila Prudente, zona leste da capital, tirou nota 0,91, ficando em sexto lugar no ranking das unidades com mais baixo rendimento em 2007 no ciclo de 5ª a 8ª séries.

E pasmem, queridos leitores: sabem qual foi a justificativa que a diretora da unidade deu para uma nota tão baixa?

Pois fiquem sabendo que a diretora da unidade escolar, Senhora Eliane Dantas de Oliveira, que assumiu o cargo há um ano e meio, afirmou que a nota baixa da escola é porque que 99% dos alunos são do Nordeste do País e, vez ou outra, ficam 40 dias sem freqüentar a escola. A maior dificuldade deles é na hora de ler e escrever. Os pais não podem deixar os filhos tanto tempo fora da escola.

Pois é, amigos. Serra, quando candidato a governador, alegou a mesma coisa em uma entrevista concedida ao PIG... a culpa é dos nordestinos!

Agora, depois de mais de treze anos que estão governando o Estado, os tucanos querem vender a idéia de um “plano” para que a educação paulista conquiste a nota 6 no ano de 2030, isto é, os paulistas que esperem mais 22 anos.

Vale dizer, além de arrogantes e discriminatórios, os tucanos acham que ele devem ficar cerca de QUARENTA ANOS no governo (de 1995 a 2030) para melhorar a qualidade da escola pública. É mole?

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