Marcos (nome fictício), em silêncio, anda de um lado para o outro no hospital psiquiátrico Jardim das Acácias, em Sorocaba (SP)."Ele gosta de cheirar pneu. Se sair, se joga debaixo de carros e se machuca. Montamos uma sala só para ele brincar com pneus", diz Fabiana Caricati, coordenadora do hospital.
Na instituição, aberta em 1918, paredões já não dividem os 300 internos. A circulação pelo bairro é permitida. PARTE DOS MORADORES ESTÁ NO HOSPITAL DESDE OS ANOS 70.
Desde 1997, cerca de 35 ex-internos foram levados para casas terapêuticas da instituição. Elas ficam fora do hospital, mas no mesmo bairro.
Desde 1997, cerca de 35 ex-internos foram levados para casas terapêuticas da instituição. Elas ficam fora do hospital, mas no mesmo bairro.
A coordenação espera que todos os pacientes possam ter o mesmo destino, ou sejam tratados em um dos quatro Caps (centros de atenção psicossocial) mantidos pela instituição.
Cidinha, 40, passou 12 anos no hospital, onde se arrastava, rosnava e tentava morder as pessoas. Há três anos, foi levada a uma residência terapêutica. "Gosto muito mais daqui. "Na casa, ela pôde, enfim, receber visita dos pais -o que se negava a fazer enquanto viveu no hospital. (Folha de SP)
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