sábado, 24 de maio de 2008

Teve crise de epilepsia e ficou 20 anos no hospício

Leia abaixo, depois eu comento:

Outro caso é o de Luís dos Santos, de aparentes 60 anos, que passou 20 anos separado da família após ter uma crise epilética no meio da rua e ser internado em Franco da Rocha (Grande São Paulo).


Em seus relatos, dizia ter sido abandonado. Após contato feito pela equipe médica de Casa Branca, reencontrou a irmã, com quem vive em Osasco.


Segundo Sueli Pereira Pinto, diretora do hospital de Casa Branca, histórias como a de Alcione e Luís só ocorreram porque a relação entre pacientes e profissionais de saúde mudou. Desde 2001, com a lei da reforma psiquiátrica, pacientes são incentivados a voltar para casa.


Para isso foram criados os Caps (Centros de Atenção Psicossocial), que hoje ajudam 360 mil pessoas ao ano em todo o país e prestam atendimento clínico sem internação.


"Antes, o tratamento visava a exclusão. Pessoas eram retiradas do convívio das famílias e ninguém se importava com o que o paciente dizia. O recurso era a internação. Hoje, o que o paciente diz é relevante para que ele reencontre sua história e identidade", disse Sueli.


A Secretaria de Estado da Saúde iniciou um censo para saber quantos pacientes psiquiátricos estão há mais de um ano internados. O Estado tem 58 hospitais psiquiátricos e cerca de 6.500 pacientes psiquiátricos de longa permanência internados (folha de São Paulo).

Nota do Chicão: Imagine o custo financeiro deste Luis dos Santos para o governo (e para todos nós) ao ficar 20 anos internado.

Imagine o custo, não financeiro, de uma vida perdida.

Alguém está ganhando com esta situação.

Quem são?

É a indústria farmacêutica que ganha mais dinheiro com um paciente que ADOECE MAIS ao estar em uma situação terrível. São alguns médicos que tiram dali seu público CATIVO, e os donos de hospitais psiquiátricos que ficam com fregueses garantidos por anos (mesmo oferecendo péssimos serviços).

Muita gente ainda fica mentalmente presa ao nome HOSPITAL e associa este nome com tratamento.

No caso dos HOSPITAIS PSIQUÁTRICOS existe um NÃO TRATAMENTO.

É por isto que um cara que tem uma crise de epilepsia fica por lá por 20 anos.

Volto a lhes informar: quando um paciente precisa ser contido (está agressivo, por exemplo) ele é internado em um hospital geral e lá fica alguns dias até melhorar.

Depois que sai do hospital ele é acompanhado (COM TRATAMENTO DE VERDADE) nos CAPS, centro de atenção psicossocial.

A vida dos que tem a oportunidade de se tratarem neste “novo” modelo é bem melhor e mais produtiva.

Muitos conseguem ter uma vida comum, trabalhando, namorando, passeando.

Atualmente a luta dos médicos, psicólogos, assistentes sociais, etc. é criar uma rede de CAPS em todo o país que possam atender dignamente todos os que necessitam.









Um livre pensador deve ficar atento ao domínio que as palavras possuem sobre a própria mente.

Hospital é onde os doentes são tratados?

Em alguns casos são lugares onde os doentes são mal-tratados.

No caso dos hospitais psiquiátricos são lugares onde normalmente há um

NÃO TRATAMENTO.

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