quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Kátia Abreu e o jogo político dos que devem bilhões de reais para o governo federal

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Maus pagadores dos bancos públicos querem retaliar movimento social

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), ambos representantes da bancada ruralista, protocolaram no Senado pedido de CPI mista (CPMI) para investigar denúncias de repasses de recursos públicos e do Exterior ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

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Muito bem. Sugerimos, agora, que a bancada não-ruralista, que (penso eu) é majoritária no Congresso protocole um pedido de CPI com o seguinte objeto de investigação: examinar todos os passivos bancários, créditos em liquidação e empréstimos incobráveis dos proprietários de terras com áreas superiores a um mil hectares nos bancos da União federal.

Há suspeitas empíricas e evidências factuais que apontam para um patrimônio fabuloso apropriado por tais proprietários rurais, e que de alguma forma não querem ou não podem saldar as dívidas contratadas. Não se trata de denúncia vazia da revista Veja ou do Estadão, mas de fatos conhecidos pelos brasileiros, sabedores da histórica índole velhaca destes tomadores de recursos públicos sem o devido ressarcimento contratual.

Fac-símile: declaração de bens da senadora Abreu, do ano de 2006, onde ela declara um "terreno rural" de 1.268 hectares por 10 mil reais, e outro "terreno rural" de 1.205 hectares por 27 mil reais. Cara-de-pau.

A rigor, a senadora é proprietária de 4.500 hectares de terras, povoada com 3.500 cabeças de gado de corte, esparramados pelos seus eufemísticos "terrenos rurais".

Do Blog Diário Gauche
http://diariogauche.blogspot.com/2009/09/direita-protocola-pedido-de-cpi-para.html


Nota do Chicão:

A história desta senadora Kátia Abreu é significativa para você entender como os MUITO RICOS USAM O DINHEIRO PÚBLICO PARA FICAREM MAIS RICOS.

A gência Reporter Brasil fez uma reportagem sobre a origem de um destes "terrenos rurais" de senadora Kátia Abreu.

O título é: Tocantins: políticos se esbaldam com terra quase de graça ( http://colunistas.ig.com.br/sakamoto/2009/07/23/tocantins-politicos-se-esbaldam-com-terra-quase-de-graca/ )

Esta matéria está no Blog do Sakamoto. Uma das principais beneficiadas deste absurdo é a senadora Kátia Abreu (DEM-TO).

A senadora é ardorosa defensora do que há de pior no Brasil. Por isto é poupada e até elevada ao nível dos defensores da moral e da ética.

O texto do Sakamoto é uma forma de você aprender o que é feito com o dinheiro público com o objetivo de LEVÁ-LO PARA O BOLSO DOS QUE SÃO MUITO RICOS.

São os mesmos que combatem o Bolsa Família. Combatem porque o gasto do Bolsa Família significa menos dinheiro para o "Bolsa Família Milionária".

O dinheiro é um só, ou vai para o bolso dos muito ricos ou vai para o bolso dos mais humildes.


Terceira CPI contra o MST em 5 anos
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/09/terceira-cpi-contra-o-mst-em-5-anos.html


Kátia Abreu: mal preparada ou mau intencionada?
http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/06/katia-abreu-mal-preparada-ou-mau.html




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Um comentário:

ECFON disse...

Proponho seja feita também uma CPI ou coisa melhor para apurar os desvios do crédito rural para compra de mansões, aviões,empresas, mais terras(fazendas) caixa dois dos políticos em geral. Trabalhei durante 40 anos com Técnico Agrícola, Orientador de Crédito denominado popularmente de fiscal em 02 Bancos Estatais: O Banco do Estado de Pernambuco S/A - BANDEPE - e o Banco do Nordeste do Brasil S/A - BNB - e sei o qto. sofremos ao tentar denunciar desmandos, notadamente de agropecuaristas ligados a ARENA, PDS, PFL, hoje DEMoníacos,PSDB, PMDB. No BNB nunca houve tanto desmandos qto. os na/da época do Triunvirato ou Melhor do Quarteto BYRON QUEROZ/CorrupTASSO JEREISSATI, JOSÉ AGRIPINO MAIA/FHC. Os valores liberados para os grandes produtores sempre representaram 98/99% do quantatum colocado a disposição do todo o crédito rural ou para todos o universo rural brasileiro( Leia-se pequenos, médios e grandes)e que quase sempre foram perdoados, prorrogados, consolidados e dificilmente pagos.