segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ensinando o Brasil a negociar

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Quando vi a declaração do Lula sobre os jatos franceses pensei: começou a negociação DE FATO.

Sou contra os gastos militares programados. Todavia, se vão comprá-lo é preciso negociar direito.

O Brasil não pode repetir o erro do SIVAM, o sistema de vigilância da amazônia. O Brasil comprou muito caro, sem conseguir quase nada em troca.

A função dos governos é defender o Brasil. E para defender o Braisl é preciso colocar as "cartas na mesa" e saber exigir benefícios para nosso país.

Leia trechos de reprotagem do UOL:

"O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, até aderiu à brincadeira do presidente Lula, de que vai acabar recebendo os aviões "de graça": "É possível. Os EUA disseram que vão transferir tudo, e a Suécia, que vai rever condições."

"A Folha informa que o novo parâmetro usado pelo governo brasileiro para tentar obter maiores vantagens no negócio, que pode chegar a 4 bilhões, foi dado pelo presidente francês Nicolas Sarkozy: ele garantiu a Lula que a Dassault irá vender os aviões ao Brasil pelo mesmo preço que cobra da própria Aeronáutica francesa".

" ...nesta terça, por exemplo, desembarcam em São Paulo enviados especiais da Boeing para defender o seu avião, o F-18 Super Hornet, batendo na tecla de que seu produto não é só um dos melhores, se não o melhor, e atende ao requisito de TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA".

Pense bem e esqueça a política.

Produtos mais baratos e com mais transferência de tecnologia.

É assim que se negocia.


PS: a Globo/CBN tratou o episódio como uma pisada de bola do presidente, mais uma gafe, uma preciptação, etc. Não é atoa que este pessoal Globo/PSDB/DEM/Bandeirantes, etc. que controlaram o poder no Brasil por décadas levaram o Brasil três vezes à quase-falência, com milhões perdendo o emprego e a dívida pública explodindo.



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