terça-feira, 7 de abril de 2009

Por calçadas sem carros

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O vídeo acima é um clássico das ações por um mundo livre da tirania do automóvel. Em 1995 o alemão Michael Hartmann resolveu começar a agir. Seu primeiro alvo foram os carros estacionados em cima das calçadas de Munique.

“Sempre que um pedestre encontra um automóvel parado no seu caminho, ele tem que se subjugar a essa coisa morta, alterando o percurso que normalmente faria. Trata-se de uma escravização moderna do Homem pela Máquina.”

Hartmann negou a moderna escravidão e talvez tenha sido o primeiro “carwalker” da era do automóvel.

O vídeo Autoschreck resume a trajetória de Hartmann. Está em inglês, mas boa parte das cenas não dependem de palavras. A descoberta desta versão foi do Blog Menos Um Carro, que publicou também alguns excertos da autobiografia de Hartmann.

Que sirva de inspiração para algumas campanhas recentes contra um dos abusos mais comuns em todas as cidades: carros em cima das calçadas.

Do blog Apocalipse Motorizado


Nota do Chicão:

Adoro a ação direta. Acho que é uma das melhores soluções para mudar o mundo.

Desde a ação de ecologistas pintando casacos de pele de mulheres muito vaidosas e pouco caridosas até os ecologistas que denunciaram a mentira da pesca "científica" de baleias no Japão (estes estão sendo processados).

A ação direta é um bom caminho.

A décadas atrás um grupo de jovens da região da PUC-SP espalharam cartazes dizendo que a partir do dia tal iriam detonar o carros que estivessem em cima das calçadas.

Depois de detonarem alguns, as calçadas ficaram livres.

Era bem melhor para andar de bike.

Hoje a divisão das ruas é assim: calçadas para pedestre e bikes. Os dois sentidos das ruas, mais o espaço do estacionamento nos dois sentidos são dos carros.

Deveria ser assim: calçada somente para pedestres. Carros nos dois sentidos da rua. E a área hoje usada para estacionamento deveria ser usada como faixa exclusiva de bike.

Seria uma divisão mais justa, mais saudável, mais barata e mais ecológica.



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Um comentário:

Anônimo disse...

Acredite, existem países do norte Zooropeu onde o q vc propoe, já é realidade.
E há muito tempo.
C/ 100% de apoio do povo.

Inté,
Murilo