quinta-feira, 30 de abril de 2009

Agricultores: observem o que está acontecendo com a citricultura

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Se você é produtor rural e acha que a senadora Kátia Abreu te beneficia pode começar a se PREOCUPAR.

É bem provavel que seu filho ou neto vá parar nas periferias das grandes cidades. Quem sabe você mesmo vá parar lá.

Aqui no estado de São Paulo a citricultura já trouxe muita boa vida para vários agricultores (para eles, não para seus funcionários).

Então começou a haver uma oligopolização das indústrias de suco de laranja. Oligopolização dos produtores de equipamentos, dos adubos, dos venenos agrotóxicos...

Tudo começou a ficar caro, pois todos querem AVANÇAR sobre os lucros dos agricultores.

Os agricultores ficaram reclamando... reclamaram dos governos, das leis ambientais, das chuvas.

Enquanto isto muitos perdiam suas terras, se descapitalizavam, não tinham como investir em tecnologia.

As grandes empresas comem todo o lucro do agricultor.

Os agricultores respondem a esta espoliação como? Eles lutam contra quem? Contra as mata ciliares que devem manter (por exemplo). Lutam contra as leis ambientais.

Eles podem até conseguir o direito de plantar nestas áreas (enquanto a terra fértil vai embora rio abaixo). Mas, quem vai ficar com o lucro?

O lucro vai ficar com a grande indústria do agronegócio (não com os agricultores).

A Senadora Kátia Abreu vai ter bastante dinheiro para suas campanhas eleitorais.

E, cada vez mais agricultores vão ter dificuldades e uma vida pior.

Grande parte vai perder tudo.

O regime de chuva vai mudar, vai piorar, por conta do efeito estufa. Os lucros vão diminuir e a agricultura vai ser um negócio de risco muito alto.

A senadora Kátia Abreu terá feito o "pé de meia" dela e dos seus bisnetos.

Quem sabe os netos da senadora poderão dar alguma esmola na rua para algum filho de um ex-agricultor?

Os citricultores estão mais pobres, mais dependentes de grandes grupos. Muitos estão perdendo tudo, outros vendem a terra pois não conseguem mais sobreviver dela.

O lucro vai para quem não planta, para quem não colhe. Vai para quem é esperto, que é o grande capital que manda nestas grandes empresas (Monsanto, Cargill, etc).

Se você quer mudar a situação, comece defendendo o meio-ambiente. Comece defendendo o código florestal. Não é ele seu problema.

O código florestal é sua defesa.

Você pode ganhar muito dinheiro com ele. Basta que sua raiva se dirija para quem o espolia de VERDADE.

Tome uma atitude contra quem, de verdade, te destrói.


Leia um texto que publiquei sobre um deputado ruralista e se informe lá.

Quem conhece o deputado Marcos Montes (DEM-MG)?




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Um comentário:

Anônimo disse...

Qer rir?

Essa vale ...

Ria e repasse ...



Certa vez quatro meninos foram ao campo e, por 100 reais, compraram o burro de um velho camponês.

O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.

Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:

- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
- Então devolva-nos o dinheiro!
- Não posso, já o gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.

Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos e lhes perguntou:

- E então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.

Os quatro meninos cresceram e fundaram um banco chamado Opportunity, um outro Banco chamado Marka, uma igreja chamada Universal e o último tornou-se Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Inté,
Murilo