segunda-feira, 13 de abril de 2009

Aumento de gastos com o funcionalismo em SP, MG e no Brasil

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Aumento de gastos com servidores supera inflação


Despesas com funcionalismo em Estados sobem 25,2% em 2 anos, ante IPCA de 10,6%

Nas capitais, avanço foi de 26%, ante 26,2% da União; alta inclui governos do PSDB e do DEM, partidos que atacam expansão da folha sob Lula

GUSTAVO PATU (Folha de São Paulo)

Governadores e prefeitos que hoje fazem lobby por mais um pacote de socorro federal promoveram, nos últimos dois anos de explosão de receitas, uma ampliação dos gastos com o funcionalismo público a taxas bem superiores à inflação do período.

Levantamento feito pela Folha nos Estados, no Distrito Federal e nas capitais aponta uma tendência suprapartidária de aumento das despesas com pessoal, incluindo administrações do PSDB e do DEM -partidos que, na política nacional, atacam a expansão da folha de pagamentos no governo Luiz Inácio Lula da Silva.

A prática nos anos de bonança ajuda a explicar por que a repentina queda da arrecadação, consequência dos efeitos recessivos da crise econômica global, ameaça agora os caixas estaduais e municipais. De 2006 a 2008, os gastos com os servidores do Executivo cresceram 25,2% nos Estados e 26% nas prefeituras das capitais, para uma inflação de 10,6% medida pelo IPCA.

O quadro de pessoal responde pela maior parcela, de longe, dos orçamentos estaduais e municipais -cerca de 51% dos primeiros e de 46% dos segundos, se incluídos todos os Poderes. E, como a legislação só permite a demissão de funcionários públicos em situações excepcionais, trata-se de uma despesa que não pode ser reduzida a curto prazo.

Pelo menos 15 dos 26 governadores elevaram os gastos com os servidores do Executivo em ritmo superior ao da União. Candidato mais bem colocado nas pesquisas à sucessão de Lula, o tucano José Serra responde por um aumento de 25% da folha paulista até o ano passado, praticamente empatado com os 26,2% do petista. No governo mineiro, do também potencial candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves, a alta é de 33,2%.

Nas principais vitrines democratas, os percentuais superam a inflação, a expansão do Produto Interno Bruto e os índices federais. Na prefeitura paulistana de Gilberto Kassab, os gastos subiram 29,9%; no Distrito Federal, José Roberto Arruda patrocinou um crescimento de 41,9%.

Descontados os sotaques ideológicos, as explicações para o aumento de gastos são semelhantes -o objetivo foi valorizar recursos humanos, recompor salários defasados e ampliar serviços de saúde, educação e segurança.

"Esse crescimento dos gastos com pessoal é decorrente de reajustes salariais concedidos ao longo de 2007 e 2008 para a polícia militar e civil, professores e servidores da Educação e do ensino técnico, profissionais da saúde, servidores da área meio, pesquisadores científicos, área de apoio agropecuário, agentes penitenciários e de escolta, defensores públicos, procuradores", segundo lista um texto enviado à Folha pelo governo paulista.

A administração da petista Luizianne Lins em Fortaleza, onde o gasto subiu 48,6%, maior taxa entre as capitais, cita entre os motivos "reconhecimento dos direitos dos servidores reprimidos em gestões passadas e aumento do poder de compra dos servidores com ganho reais acima da inflação, recuperando parte significativa da defasagem salarial de dez anos ou mais".


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1204200902.htm


Comentário deixado aqui no blog:

"Caro Chicão
Como assim "o tucano José Serra responde por um aumento de 25% da folha paulista até o ano passado" e que foi para "professores"? Então não me avisaran. Pois eu não to sabendo desse aumento, visto que tiraram 20% e depois deram 5% após uma greve e que agora não ganhamo nada de bônus.

Há que se ter mais clareza quanto ao número e quem realmente faz parte dele.
Saudações

Avelino"



PS: Eu conversei com um professor da rede estadual de ensino e ele confirmou comentário do Avelino.





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3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Chicão
Como assim "o tucano José Serra responde por um aumento de 25% da folha paulista até o ano passado" e que foi para "professores"? Então não me avisaran. Pois eu não to sabendo desse aumento, visto que tiraram 20% e depois deram 5% após uma greve e que agora não ganhamo nada de bônus.
Há que se ter mais clareza quanto ao número e quem realmente faz parte dele.
Saudações
Avelino

Anônimo disse...

A macacada, leia-se Partido de Apoio aos Corruptos do Brasil, entranhados no consórcio PPS + Rolha de Sumpaulo + Der Göbbels + PFL + Fábrica Nacional de Dossies e Mentiras (ex-veja) + TucanUSP ... adora confundir as coisas.

Nao é raro misturam CATRACA de CANHAO c/ CONHAQE de ALCATRAO ...

Ou mesmo Rouxinol da Galiléia c/ URINOL da VANDERLÉIA ...

Inté,
Murilo

Anônimo disse...

Acho que essa reportagem é mentirosa. Sou funcionário da rede pública de educação de MG e estou procurando esse aumento de salário, só se esqueceram de mim e dos milhares de funcionários da educação.
Marcos.