segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Liberalismo.... dos EUA, a verdade.

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Na era FHC o Brasil abriu o setor de educação para as empresas estrangeiras SEM negociar contrapartida nenhuma.

Era o discurso de que quanto mais liberalismo melhor.

O discurso uniforme (como sempre) da grande mídia era que até na China era assim. Empresas estrangeiras poderiam investir livremente e enviar livremente seus ganhos para o exterior.

Era mentira. O discurso só servia para nós, o terceiro mundo.

Na China a empresa para ganhar o direito de investir lá tem que cumprir várias exigências, entre elas ser sócia de empresário local e transferir tecnologia.

Os EUA, dizia a mídia, eram o exemplo de liberalismo e viviam muito bem. Esqueciam das legislações estaduais e das séries de leis que restringiam estrangeiros em compras públicas.

Vou contar uma história: quando eu era pequeno tinha um menino mais velho que gostava de brigar com os menores. Era um valentão. Pois é, um dia nós crescemos e o valentão virou bonzinho. Sabe porque? Porque ficou franzino e fraquinho. Levou umas surras e mudou de opinião.

É o que acontece nos EUA. Enquanto eles ganham o jogo são liberais. Se perdem são conservadores/protecionistas. Hoje, estão perdendo o jogo. Muitas empresas estão sendo vendidas. Eles estão fazendo tudo para que empresas nacionais não sejam vendidas para empresas estrangeiras.

Eles sabem que não é bom para eles e para o país deles ter empresas do tipo Santander, HSBC, Real, etc dominando o mercado financeiro.

O brasileiro ainda acha que isto é normal e bom.

Grande parte deste socorro de TRILHÕES de dólares visa exatamente isto. Manter como americano o que é americano.

Eles são MUITO nacionalistas.

Somente progride de verdade os países que são NACIONALISTAS.

Nunca um país cuja elite é entreguista conseguiu desenvolver. É por isto que jamais podemos acreditar na elite brasileira, e seus porta-vozes, a mídia conservadora.




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