quarta-feira, 4 de março de 2009

Boa notícia: Frente anticorrupção decide sair a favor da transparência total no Congresso

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Os deputados da "nova" frente anticorrupção se reuniram no apartamento do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) - que não é flor que se cheire - para decidirem suas ações.

Não vão fazer muita coisa. Mas, o que fizerem será bom para nós.

Decidiram lutar pela transparência total do congresso. Isto é bom. Se conseguirem quebrarão um tabu e abrirão as portas para que a transparência chegue ao judiciário, executivos (federal, municipal, estadual), forças armadas, etc.

O mais hilário da história é que JÁ EXISTE uma frente anticorrupção. Ela existe há anos e os nobres deputados NUNCA se interessaram em participar dela.

Agora, para aparecer querem criar outra, COMO SE FOSSE NOVIDADE.

"Também se comentou em vários momentos durante a reunião a necessidade de haver uma integração com a frente anticorrupção já existente, criada há alguns anos e comandada pelos deputados Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE).

Biscaia e Paulo Rubem eram esperados ontem, mas faltaram ao encontro. No caso de Paulo Rubem, por discordar da criação de um novo grupo quando já existe um em funcionamento". (Fernando Rodrigues)

Temos que mostrar a estes novos defensores da ética que transparência total NÃO É APENAS AS NOTAS FISCAIS COM CNPJ DOS DEPUTADOS.

Transparência total inclui colocar na internet, com acesso livre:

cópia de todos os contratos da câmara e dos deputados (feitos com dinheiro público).

Qualquer pagamento somente em depósito na conta do beneficiário, discriminando o dia, banco, conta, nome e cnpj do recebedor e o motivo do pagamento.

Todas as "assessorias" feitas com dinheiro público devem ter seu relatório aberto ao público, para uso e leitura por todos os brasileiros.

Divulgação das agendas de encontros e atividades dos parlamentares.

Divulgação dos motivos das viagens e pagamento somente quando for de interesse do exercicio do mandato (interesse público).

Relatório das atividades públicas desenvolvida pelos deputados nos dias úteis nos quais não existem votação no Congresso.

Tem muito mais...

Lembrem: os interesses dos políticos, neste caso, é bem diferente do interesse de nós cidadãos.



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