segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Economia: a batalha pelas expectativas dos brasileiros

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O desemprego ficou estável em novembro (7,6 , antes era de 7,5). Os jornais e blogs conservadores alardearam estes números como se fosse um aumento brutal do nível de desemprego.

Uma empresa sueca anunciou, na Suécia, que vai demitir 3ooo funcionários em todo o mundo. Mais manchetes. Quase ninguém conseguiu saber o fundamental: as demissões são no mundo inteiro e poquíssimas estão programadas para o Brasil.

Economia é expectativa. Se o sujeito acha que pode perder o emprego não compra. Aí a empresa não vende e os fornecedores ficam sem encomenda.

É um ciclo, positivo ou negativo.

Dominar as mentes das pessoas com notícias negativas é o principal. Sempre foi. Ainda mais quando o governo federal é ocupado por alguém que os conservadores odeiam.

Veja a notícia do Valor econômico: "Confiança do consumidor melhora; expectativa cai para pior nível desde 2005".

Ou seja, hoje está bom, mas amanhã vai piorar muito. É esta mensagem que os conservadores estão fazendo campanha (embalados no momento da economia mundial).

O Brasil já passou por várias "crises" inventadas pelos conservadores (esta existe, mas eles estão "pegando pesado"): epidemia de febre amarela, apagão de energia, etc.

A estratégia é sempre negativizar a mente das pessoas. É uma guerra. O pano de fundo são os interesses econômicos e ideológicos dos MUITO ricos.

Vale tudo.

O segundo passo é vender a idéia de que o governo federal foi incompetente para lidar com a crise.

Certamente eles vão tentar desvincular os candidatos deles (Serra e Aécio) dos fracassos, recessão e quase falência do Brasil no governo FHC.





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