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É incrível como a história se repete.
Primeiro houve a campanha contra o governo federal no caso das contas B (que a mídia conservadora fazia questão de restringir aos cartões corporativos).
Acontece que o governo federal era o ÚNICO que mostrava quanto e como eram gastos a imensa maioria dos recursos públicos nesta área. Naquela época eu escrevi que o INTERESSE DA POPULAÇÃO era ter uma lei obrigando a divulgação por todos os municípios, estados, federação, judiciário, militares, etc. de tudo que for gasto nestas contas B (salvo algumas raras excessões de gastos que devem ser segredo nacional).
Naquela época o interesse da mídia era combater o governo Lula e tudo deveria ficar como estava. Eu e alguns outros fizemos campanha pela transparência pública. Houve algumas vitórias desta proposta. Teria havido mais vitórias se a sociedade se interessasse MENOS por nomes de pessoas e MAIS POR PROPOSTAS.
O MESMO está acontecendo com a crise do senado. A imprensa conservadora deu o nome do bode e a sociedade está se restringindo a isto.
O NOME IMPORTA MENOS. O QUE REALMENTE IMPORTA SÃO AS PROPOSTAS.
Talvez o Sarney caia. Quem virá depois terá melhor qualidade? Duvido.
Qual é o interesse da população? Quais são nossas propostas?
Primeiro: hoje o senado gasta aproximadamente R$2,8 bilhões. Houve época em que gastou 800 milhões. Portanto, deve-se reduzir os gastos a este patamar. A diferença de 2 bilhões deve ser seja usada para equipar nossos hospitais e em ações de prevenção à doenças.
Segundo: implantar uma transparência pública profunda. Pesquise o tema aqui no Blog do Chicão que você encontrará várias propostas.
Terceiro: redefinir o papel do senado. O senado é uma casa revisora. Isto é um absurdo que gera burocracia e burocracia.
Por exemplo: o câmara aprovou um projeto de determina a forma pela qual um condomínio pode incorporar mais área (um pédio comprar o terreno ao lado, por exemplo). Porque uma lei deste tipo precisa passar pelo senado? É uma loucura de burocracia. Para solucionar este problema basta determinar que as leis que forem aprovadas na Câmara federal só serão avaliadas pelo senado se pelo menos um senador requerer esta avaliação num espaço de 60 dias a partir da aprovação pela Câmara Federal. Se nenhum senador quiser avalia-la ela segue direto para a sansão presidencial, no final deste prazo. Esta é apenas uma idéia para desburocratizar o legislativo federal.
Ou seja: ou a população tem propostas que independam de nomes de pessoas que estão no poder (ou estarão no poder) ou continuará a fazer o papel de trouxa.
Para terminar segue um trecho de um texto do Luis Nassif sobre a imprensa conservadora e os jornalistas que são remunerados para dizerem e escreverem o que interessa ao DONO DA EMPRESA ONDE TRABALHA.
"Voce sabia…
… que os jornalistas políticos de Brasília convivem diariamente com congressistas e funcionários?
… que as informações que hoje são divulgadas são de conhecimento do jornalismo político de Brasilia, e do Valdo Cruz, há anos?
… que, embora conhecidas, as bandalheiras não eram divulgadas porque não interessava naquele momentos aos jornais?
… que não se viu, até agora, nenhum jornal divulgar mordomias de jornalistas no Senado?
… que se apurar as responsabilidades desse período, as maiores falcatruas recairão sobre a Primeira Secretaria, dominada pelo DEM?
… que, pelo fato da intenção dos jornais ser derrubar Sarney - e não moralizar os costumes - nenhum jornal fez qualquer referência ao epicentro do escândalo, a Primeira Secretaria?
… que a hipocrisia é uma arma recorrente na cobertura jornalística? (o texto completo está aqui)
O BRASIL PRECISA DE PROPOSTAS RACIONAIS PARA SUPERAR OS NOSSOS PROBLEMAS.
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Mensagem da noite
Há 2 dias
Um comentário:
divulga,...se quiser.
Sr. Lula, é agora, o povo do xingo quer o peixe...do rio.
A Fafen utiliza energia de Xingo.
Seria muito importante a construção de uma escada pra peixe. O rio e a comunidade esta morrendo.
Se possível envie um pedido de estudo a CHESF
OBRIGADO
O uso de sistemas de aquecimento solar nas casas do programa Minha Casa, Minha Vida pode começar a sair do papel. A utilização de placas solares, que chegou a ser cogitada como item obrigatório dos projetos,será opcional e deve chegar a apenas uma parte das 1 milhão de casas que o governo pretende construir.
Esta semana, o governo criou um grupo de trabalho para definir os critérios para instalação dos aparelhos e apressar as negociações com as construtoras para que as placas sejam incluídas ainda nas primeiras casas do programa. O grupo tem representantes dos ministérios do Meio Ambiente, de Minas e Energia, das Cidades, além da Caixa Econômica Federal, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e empresários do setor.
ESTAMOS VIVENDO O AQUECIMENTO GLOBAL LULA, REAJA AGORA, E NÃO SÓ NO PROJETO E BLA BLA BLA.
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