quinta-feira, 26 de novembro de 2009

China e EUA decidem cortar emissão de CO2

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Se existe uma diferença entre a China ou EUA e o Brasil é no grau de racionalidade de suas decisões.

Nós somos pouco racionais, por isto sofremos.

Digo isto porque a decisão dos EUA e da China possuem duas características importantes:

- incentivar a inovação e o desenvolvimento de produtos e soluções. É isto que move o mundo, quem não entrar nesta área agora vai fica de fora da corrida pelo desenvolvimento de tecnologias.

- fortalecer suas empresas. Ao contrário do Brasil que não permite diferença entre empresa nacional e estrangeira, nos dois países existem um sem número de regras que acabam criando melhores condições para as empresas nacionais. Na China esta preferência é escandalosa. Nos Estados Unidos é mais discreta. Os dois países vão injetar uma grana enorme em suas empresas nacionais.

O Brasil muitos acham que devemos financiar empresas estrangeiras com o pouco de dinheiro que temos. É um absurdo que vai limitar nosso desenvolvimento.

Concluindo: para eles defender a ecologia é uma forma de defender o próprio país e ganhar dinheiro, desenvolver tecnologia, etc.


Leia o texto abaixo:

China anuncia, pela 1ª vez, metas de corte de emissão de CO2

Especialistas ressalvam que redução absoluta de emissões pode não ocorrer

A China, o maior emissor de gases que causam o efeito estufa, anunciou pela primeira vez uma meta de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa, a duas semanas da reunião global sobre clima em Copenhague.

Segundo a agência oficial Xinhua, o país cortará, até 2020, sua “intensidade de carbono” em entre 40% a 45%, comparada aos níveis de 2005.

A “intensidade de carbono”, uma mensuração própria do país, corresponde ao montante de dióxido de carbono emitido para cada unidade de seu Produto Interno Bruto (PIB).

As autoridades dizem que a meta obedece “às condições nacionais” da China, um país emergente que vê o corte de emissões como uma ameaça ao seu crescimento econômico.

Ainda assim, especialistas fazem a ressalva de que ela não necessariamente levará a uma redução absoluta das emissões.

O anúncio veio a público um dia após os Estados Unidos confirmarem que vão oferecer, no encontro na Dinamarca, um corte de 17% nas suas emissões de carbono até 2020, em comparação aos níveis de 2005 – menos do que o desejado por cientistas e os países europeus

A Casa Branca confirmou na quarta-feira que o presidente americano, Barack Obama, estará presente no encontro, assim como o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que confirmou sua ida nesta quinta-feira.

A cúpula tem por objetivo chegar a um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, que não foi ratificado pelos Estados Unidos e expira em 2012.




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