Saiba o que é a grande aliança conservadora

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A grande aliança conservadora é a forma de atuar da elite econômica/política deste país.

Basicamente é uma aliança para que fique tudo como sempre foi, acrescidas de algumas mudanças que visa dar mais poder e tranqüilidade para os poderosos econômicos.

Nesta aliança um grupo defende e apóia o interesse de outro.

Esta é a origem de leis e decisões da justiça que parecem malucas para quem está de fora. Por exemplo: a propriedade é sagrada, desde que não seja o patrimônio do trabalhador que ele recolhe para o FGTS. Outro dia o STF decidiu que um empresário que desconta o dinheiro de um trabalhador e NÃO DEPOSITA na conta do trabalhador do FGTS é um coitadinho... portanto... não acontece nada (IMPUNIDADE).

No governo FHC a polícia federal não tinha pessoal, quando tinha pessoal não tinha recursos, quando tinha recursos faltava vontade de investigar crimes de "pessoas de bem". Era a certeza da impunidade (o sonho da elite é voltar ao que era na época ditadura militar, impunidade e tranqüilidade total). Foi a polícia federal começar a investigar e alguns juízes peitudos começarem a mandar prender que a grande aliança começou a agir. Proibiram algemas, criaram CPIs, propuseram leis (tem uma proposta "ótima" de um deputado do DEM - a polícia deve avisar os investigados antes de iniciar a investigação).

São POUCOS os membros da elite milionária do Brasil que atua 100% dentro da lei. Portanto, para eles é fundamental a impunidade e que a justiça não funcione. É uma questão de tranqüilidade e de paz.

Neste sentido é que surge a proposta dos donos da Globo de que as próprias empresas de mídia se auto-regulem. Outro sonho é a "livre expressão comercial". Ou seja, são formas de não ter leis que os alcancem e os punam. Eles decidem o que podem fazer sem o incômodo de leis públicas constituídas democraticamente. Você acha que o dono da Globo se preocupa com o Brasil ou com o dinheiro, poder e vaidade pessoal?

No Brasil grilagem de terra é uma festa. É um negócio escuso que gira dezenas de bilhões de reais. Os grileiros também querem impunidade e querem MUITOS BENEFÍCIOS. Para isto apoiam MUITOS políticos. Quando estoura algum escândalo que rompe com o SILÊNCIO da imprensa conservadora os grileiros são apresentados pela imprensa conservadora como proprietários das terras - uma piada. São trocas de favores.

Os grileiros apoiam os interesses da mídia conservadora e a mídia conservadora apóia os interesses deles. Todos querem a impunidade e um judiciário fraco. Todos querem benefícios aumentados, anistias, apoio governamental, crédito subssidiado, leis que façam o dinheiro ir parar no bolso deles.

A cada ação moralizadora de qualquer parte da sociedade existe um movimento da grande aliança conservadora contra. É o que está acontecendo contra as ações do ministério da educação. São várias ações moralizadoras. O que eles querem: trata-se de desmoralizar as ações. Se o ministério obriga escolas particulares ruins a cortarem vagas e investirem em melhorias ele está diminuindo o lucro e a impunidade. O ministro e sua equipe devem ser NEGATIVIZADOS e impedidos de agir a bem do Brasil.

A grande aliança conservadora está presente nos mais diversos ramos da sociedade.

Leia a notícia abaixo:

Particular quer fim da divulgação de avaliações

Instituições privadas de ensino querem lei que proíba MEC de tornar público Conceito Preliminar de Curso

Em um movimento de bastidores, usando principalmente o Congresso Nacional, grupos de instituições particulares de ensino superior estão articulando a proibição da divulgação de dados das suas avaliações feitas pelo Ministério da Educação. Depois de várias audiências nas comissões de Educação da Câmara e do Senado, um projeto de lei para mudar o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), que obriga a publicação dos dados, começou a ser preparado.

“O MEC não pode divulgar um conceito que é para consumo interno, não é para ser usado e fazer ranking. Depois da série de reuniões, pretendemos fazer uma proposta. É uma lei, as mudanças podem passar pelo Congresso”, diz Severiano Alves (PDT-BA), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Privado. O grupo, formado por mais de 170 deputados e senadores, foi criado há cerca de um ano para defender os interesses da área.

Uma proposta alternativa também pode ser preparada no Senado. Em uma das audiências públicas sobre o tema, o senador Romeu Tuma (PTB-SP) chegou a pedir a um representante de universidades privadas que lhe apresentasse um projeto de lei pronto.


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