sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Forças Armadas e a polícia de fronteiras

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Quem Lê o Blog do Chicão sabe que sou radicalmente pacifista.

O Brasil gasta DEMAIS com as forças armadas.

O Governo federal gasta mais com ela do que com Educação.

Um absurdo!

Um desperdício de dinheiro.

Temos que arranjar serviço para este monte de pessoas.

Uma ótima opção (já que reduzir o gasto "tá" difícil) é colocá-la para policiar fronteira.

"As Forças Armadas poderão agora fazer patrulhamento, revista de pessoas, veículos, embarcações e aeronaves e realizar prisões em flagrante nas fronteiras terrestres, nas águas internas e marítimas. A atribuição consta de projeto-de-lei aprovado quarta-feira, no Senado, que o presidente da República deverá colocar em vigor nos próximos dias. Com isso, pretende-se ampliar o combate ao tráfico de drogas, contrabando de mercadorias e a outros crimes que começam ou terminam na zona fronteiriça". UOL

É bom lembrar que tradicionalmente os militares eram contra terem esta atribuição. Não sei o que aconteceu para eles mudarem de idéia. Nem sei se mudaram... ou se uma parte mudou e outra não...

"O alto comando das Forças Armadas brasileiras já teve crises de urticária ao ouvir pedidos para realizar missões de policiamento. Nem pensar!, bradavam os graduados de ombros estrelados.


– Milico é feito para combater, não para prender. Não queremos nossos soldados corrompidos pela guerra ao tráfico – argumentavam". Jornal Zero Hora

Pelo dinheiro que nós gastamos, as forças armadas devem ficar 24 por dia patrulhando as fronteiras.

Hoje, grande parte dela está exercendo atividades burocráticas ou irrelevantes.



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Um comentário:

Anônimo disse...

Chicão, venho de vez em quando aqui - e gosto de ler o que voce produz. Parabens.
Esse tema é realmente intrigante - mas me parece que a escolha do Comandante do Exercito foi uma escolha acertada do Pres Lula; ele é um general não guerreiro ( é de Engenharia) e não brilhava entre seus pares belicistas. Uma vitória. Outro tema é a sua "contemporaneidade" com tecnologias - e investe nels.
Outro aspecto é a oxigenação que está promevendo, silenciosamente: a maioria de comandantes dos quartéis são tenente-coronéis ( jovens com menos de 25 anos de serviço)e que estão mais próximos das questões atuais de soberania e nação. Talvez isso explique a mudança que voce aponta.
AndreB