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Os países islamicos, não sei se todos, mas a maioria está em um momento de auto-afirmação cultural.
Estão reafirmando suas origens. A Sharia, código judiciário islâmico, é uma das origens que está sendo revalorizada.
Uma mulher traiu o marido. Foi julgada e vai ser morta.
O interessante é que as leis da Sharia são muito mais fortes contra a mulher.
Uma ativista conta o que está acontecendo no Irã (e não só no Irã):
"A senhora já chegou a comparar o regime islâmico com o fascismo. Por quê?
Mina Ahadi: Desde o começo, há 30 anos, a República Islâmica é um regime fascista. As pessoas não têm nenhum direito, a mulher não tem nenhum poder de decisão, tudo é proibido. E eles sempre falam: esse é o desígnio de Deus, essa é a lei de Deus. Ou seja, a sharia, a lei que vale no Irã, não pode ser questionada. E se você diz ‘não concordo com essa lei’ eles respondem que você está contra Deus, que você ofende Deus, e deve ir para a prisão ou ser executado. As pessoas são mortas em nome de Deus. Não podemos fundar um jornal ou um partido – o regime vigia inclusive o que você faz em seu quarto. Não há esfera privada. É o fascismo".
Muita gente acha que o Irã, por ser contra os EUA, são vítimas.
Inclusive colegas de esquerda pensam assim. Eu digo a eles: pessoas como vocês são mortas no Irã, no mínimo são presas e suas famílias perseguidas.
E o que dizer das milhares de pessoas que todos os anos abandonam o islamismo no Irã? Vivem com medo, muito medo.
Esta auto-afirmação islâmica está recrudecendo os posicionamentos ruins que deveriam ser superados por sociedades que buscam o RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS.
Deve-se negociar com o regime islâmico, porque ele tem o poder de fato no páis.
Deve-se, porém, transmitir mensagens para todos os nossos irmãos muçulmanos para que estes erros sejam estirpados de suas mentes e de suas leis.
Toda vez que a religião ganhou importância em uma sociedade, alguma merda aconteceu.
Esta é a verdade!
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