quinta-feira, 3 de junho de 2010

Impostos e gastos públicos, a verdade

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"O argumento falacioso do menos impostos, é o de menos gasto público, encoberto sob o manto de combater o desperdiço ou o “gasto ruim” do Estado.


Sem dúvida existe desperdiço, existe gasto ruim e existe corrupção nas instâncias federativas. Mas estudo recente da OCDE mostra que o número de servidores públicos no Brasil é a metade da média existente nos 38 países membros do grupo.

Mais importante ainda são os dados fornecidos pela Fazenda e que o jornal O Globo reproduziu nas suas paginas hoje: “Os desembolsos com pessoal e encargos ficaram estáveis em 4,8% do PIB desde 2002 e as demais despesas correntes caíram de 3,6% para 3,5%, tendo tido pico de 3,8% em 2005.”

Ou seja o crescimento da arrecadação federal durante estes anos do governo Lula foi utilizado para investimento, programas sociais e distribuição de renda. Crescimento da arrecadação produto do crescimento econômico e não de criação de impostos novos ou de aumento da tributação. Crescimento acompanhado de uma política ativa de desonerações para incentivar a indústria ou, durante a crise, o próprio consumo.

O mais extraordinário nesta dupla cara, é a esquizofrênica postura de José Serra acompanhado por Afif Domingos no “impostometro” da Associação Comercial de São Paulo. Será que alguém perguntou para o candidato qual tinha sido a contribuição do cavalar aumento do IPTU feito pelo seu pupilo Kassab para a subida do termômetro?

Luis Favre - http://blogdofavre.ig.com.br/2010/06/dr-jekyll-e-mr-hyde/


Nota do Chicão:

Preste bem atenção: este pessoal milionário quer menos impostos, para eles.

Eles já pagam pouco impostos.

Quem paga muito é a classe média e a classe baixa.

Por isto, quando eles falam em diminuir impostos TODO CUIDADO É POUCO.



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Um comentário:

Anônimo disse...

Ei Serrassuga:

- e na bunada, num vai dinha?




Inté,
Murilo