domingo, 4 de julho de 2010

Petróleo, dinheiro, poder e energia renovável

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Quase 90% – exatamente 87% – da energia no mundo vem de fontes não renováveis, apenas 13% vem de fontes renováveis. O mais grave é que, das renováveis, 10% é lenha, queima de madeira. O Brasil tem 47% de renováveis, sendo 15% de hidroeletricidade, e 16% de produtos da cana. Essa matriz brasileira é praticamente única entre os grandes países do mundo. Temos a mais limpa matriz energética do mundo. As projeções para 2030 mostram que o mundo vai baixar de 87% para 86% o porcentual de uso de fontes não renováveis. As renováveis vão sair de 13% para 14%. Praticamente não haverá alterações importantes da matriz energética de hoje para 2030. Essa é a realidade que temos, uma realidade dura, complicada.


Nesse sentido, é fundamental que o uso da energia existente seja mais eficiente. Considerando que a demanda de petróleo se mantém relativamente estável, com crescimento em torno de 1% ao ano, vamos precisar adicionar, até 2030, entre 65 milhões e 78 milhões de barris a mais para atender à demanda. Esse é um desafio enorme. O pré-sal brasileiro é a principal e maior fonte adicional de petróleo conhecida hoje no mundo.

Leia a reportagem completa: http://nogueirajr.blogspot.com/2010/07/dal-marcondes-cartacapital.html
 
 
Nota do Chicão:
 
Ainda usaremos o petróleo por muito tempo.
 
Uma das medidas mais importantes é ter MAIS impostos sobre o mesmo para financiar a pesquisa e desenvolvimento de fontes alternativas de energia.
 
Tornar estas fontes de energia mais eficientes é o fator central.
 
Outro campo de pesquisa que precisa de investimento maciço é o de uso eficiente de energia.
 
Por um lado se penaliza o uso de petróleo, por outro facilita e dá escala ao uso de energia renovável.
 
 
Mais pontes e avenidas, mais congestionamento.



Mais metrô e ciclovias, menos poluição.


 
 
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