quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Brasil ou Bangladesh: a grande mídia defende quem tem poder e dinheiro

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Um homem foi assassinado, em Bangladesh.

Seria um crime comum se a vítima não fosse cristã.

Os agressores são muçulmanos, em um país muçulmano.

O interesse da mídia não é a verdade.

É atacar os cristãos.

Lá quem tem poder são os muçulmanos.

A mídia serve quem tem dinheiro e poder.

Não se importam em mentir e em ajudar um asssassino a continuar a solta.

O que importa é negativizar os cristãos. Assim, acreditam, que estão desestimulando muitos muçulmanos de se converterem ao cristianismo.

É versão oriental do PIG brasileiro, que ataca quem é contra seus interesses ou contra os interesses de quem financia a imprensa.

Nesta situação perde a verdade, perde os direitos humanos, perde a liberdade de expressão e de culto.

A tal liberdade de imprensa é o incentivo ao uso do dinheiro para dominar mentes, criar desavenças, reforçar injustiças.

Liberdade de imprensa sim. Mas, sem o poder do dinheiro.


Obreiro é assassinado por estudantes

BANGLADESH (43º) - As autoridades estão investigando os possíveis motivos que ocasionaram o assassinato de um obreiro de uma igreja.

Um aluno que trabalha na universidade e seu amigo são acusados de terem torturado e matado Swapan Mondol, de 35 anos, no dia 12 de setembro no parque Suhrawardy Park, local adjacente à universidade. Swapan, que se converteu do hinduísmo para o cristianismo, era supervisor de missões jovens para a Igreja Cristã Livre de Bangladesh (FCCB, em inglês).

Os amigos do principal suspeito argumentam que foram ajudá-lo depois de Swapan ter roubado o celular do estudante, algo que a esposa do cristão e a polícia duvidam. Lucky Mondol, esposa de Swapan, contou que não sabe por que eles mataram o seu marido.

“Ele era um evangelista e seu emprego lhe pagava bem, então ele não roubaria telefones celulares em um parque”, ela declarou.

Lucky conta que quando ela correu para o Hospital Dhaka Medical ... Swapan, que costumava a usar anel e cordão de ouro estava sem eles, e seu celular também havia sumido.

A polícia suspeita que Mohammed Rajon e seus amigos sejam responsáveis pelo assassinato e confirmaram que outros casos de violência por parte de grupos de estudantes já foram já aconteceram antes, e que eles citam roubo de celular como pretexto para atacar pessoas inocentes.

Um dos inspetores de polícia informou que o assassinato foi coberto de mistério.

“Alguns alunos da Universidade de Dhaka mataram Swapan sob o pretexto de ele ter roubado um telefone celular”, conta Karim. “Os alunos dizem que o pegaram em flagrante; então por que não o entregaram a nós (a polícia)? Se ele tivesse roubado qualquer coisa nós as teríamos recuperado”.

A polícia investigará o caso como assassinato, disse Karim.

Karim negou as declarações dos jornais de Bangladesh de que ele teria dito que Swapan e três cúmplices teriam tentado roubar um celular de Mohammed.

Calúnias

Quase toda a mídia retratou Swapan Mondol, que estudava teologia no Centro de Desenvolvimento Cristão em Dhaka e tinha completado estudos em teologia em Bangalore, na Índia, como um ladrão que operava no parque entre as prostitutas.

“Estou tão chocada com a mídia, por terem publicado essas calúnias mordazes contra ele”, declarou a esposa de Swapan. “As reportagens colocaram mais lenha na fogueira e, de uma maneira indireta, apoiaram a gangue de linchadores”.

Lucky conta que alguns jornais colocaram declarações suas, apesar de ela nunca ter falado com repórteres.

“Um dos jornais mais lidos de Bangladesh disse que meu marido costumava a ir ao parque todos os dias, e que eu tinha dito isso a eles”, conta Lucky, “e isso é uma mentira deslavada. Durante 15 ou 20 dias em cada mês, meu marido costumava visitar vários distritos no país por causa de seu trabalho na igreja. Como a morte de um homem inocente virou um escândalo!”.

O presidente da FCCB, Albert P. Mridha contou que Swapan, pai de uma criança de 10 anos, era um obreiro sério e leal que trabalhou durante 14 anos em um ministério nacional.

“Não temos programa em nossa igreja que trabalhe com as prostitutas que ficam no parque”, declara o presidente da FCCB.

Albert Mridha conta que uma semana antes de ser assassinado, Swapan havia voltado de uma viagem de três semanas que fizera ao sul de Bangladesh para coordenar as atividades das igrejas ali. Ele planejava pregar em uma reunião de avivamento no norte de Bangladesh.

“A maior parte dos dias do mês, Swapan viajava a trabalho”, continua o presidente. “às vezes ele ia à universidade ver alguma programação cultural”.

A mídia de Bangladesh também identificou erroneamente Swapan como empregado de uma ONG, ao que Mridha também corrigiu, dizendo que um obreiro de uma igreja não é um empregado de uma ONG.

“Ele era bastante honesto e sincero em seu trabalho”, declara o presidente da FCCB. “Se 14 anos de convivência me permitem declarar alguma coisa sobre o assunto, o que eu digo é que Swapan não estava envolvido com roubo. O motivo para assassiná-lo foi outro e não sabemos qual, mas dizer que o mataram porque ele estava roubando um celular é pretexto”.

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=5678



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